É muito comum no inicio das incorporações, quando a 
gente está ansioso, com medo , curioso e inseguro para saber quem são 
nossas entidades, como trabalharam, nomes, etc… Todos nós médiuns já 
passamos por isso…..Quando há as incorporações o médium fica mais que 
atento a qualquer palavra que saia de sua boca “se eu falando ou a 
entidades, o que vai acontecer agora, o que ele tá fazendo” ….. tudo 
isso faz parte do ínicio, pois ser consciente é perfeitamente normal e 
não é sinal de “falta de firmeza, ou imaturidade nas incorporações, ou 
fraqueza do médium.
E é nessa fase onde o médium atua muito junto com a 
entidade, por sua participação , ‘interatividade” que é peculiar nesse 
ínicio, ocorre maior incidência de uma interferência do médium , 
sobrepondo a da entidade.
Porém, com o passar do tempo, o médium vai ganhando 
confiança, vai aprendendo a ficar mais alheio das manifestações da 
entidades, pois para ele não terá mais mistérios e se reservará da total
 abstenção de qualquer tipo de interferência, inclusive de sua própria 
opinião do que a entidade deveria agir, falar ou conduzir numa consulta.
Muitas pessoas desistem no inicio, por não aceitar sua
 consciência e não conseguir trabalhar psicologicamente essa questão e 
achar que é ele ali e não a entidade. De não insistir e entender que as 
incorporações vão se firmando com o tempo. Pois nossa forma de trabalhar
 mediúnicamente é muitíssimo diferente de Candomblé e Espíritismo. E 
para a Umbanda a afinidade e sintônia nas incorporações é de fato, mais 
demorada. E nesse processo de ajustes, equalizações e estabelecer uma 
sintonia satisfatória , o médium deve entender que haverá sim erros, o 
seu sobrepor a propria entidade, o animismo, porque faz parte desses 
ajustes. Por isso o médium não deve ser pemitido ao estarem sob 
influência das entidades; beber, fumar e principalmente, dar consultas e
 atender o público, quando essa sintonia não se estabelecer de fato, 
avaliado pelo dirigente e guias chefes da casa.
Antes de tudo cada guia que incorpora é único, cada um
 é um espírito em particular, com seu jeito de agir e pensar. O nome de 
que se utilizam é apenas um indicativo da forma que trabalham de sua 
linha e irradiação. Por isso podemos ter vários espíritos trabalhando 
com o mesmo nome, sem que sejam por isso um só espírito. É como ser um 
médico, engenheiro, etc… Todos possuem um conhecimento comum, além do 
conhecimento individual. E isso faz com que trabalhem de forma 
diferente, mas seguindo a mesma linha geral. A mesma coisa acontece com 
nossos guias, então é comum escutar:
- Como é o Caboclo X?
- Me conte a estória do Preto Velho Y
- Como é o ponto riscado do Exú Z?
Isso pode ocasionar vários promelhas no início do 
desenvolvimento, o médium lê uma descrição de que o Caboclo Y fuma. E 
ele fica com “isso” na cabeça, assim que chega no momento de trabalhar 
com o seu guia o Caboclo Y (também) ele pede um charuto, e aparti daí 
fica mais difícil de romper essa barreira anímica criada pelo médium.
Ou então o médium lê que o Exu Z quando incorpora 
ajoelha no chão, aí pensa, “nossa o que eu incorporo não ajoelha!!!” e 
começa a se sentir inseguro quanto a manifestação do seu guia, podendo 
com isso atrapalhar o seu desenvolvimento.
Pra resumir, a melhor forma de conhecer seu guia e 
através do tempo, do desenvolvimento e do trabalho com ele, assim pouco a
 pouco você vai se interando de como ele é, como gosta de trabalhar, 
etc.

 
 

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