AOS AMIGOS DESTE BLOG

ESTE BLOG É DE PROPRIEDADE DE ITALO JUNIOR

domingo, 30 de maio de 2010

LIVRO MEDIUNIDADE E SINTONIA - EMMANUEL - CHICO XAVIER

CLIQUE AQUI PARA DOWNLOAD

CD COMPLILAÇÃO OS CIGANOS


Pontos:

01 - ibiza dance
02 - krallisa
03 -lamento cigano
04 - amor gitano (volimôs romanô)
05 - chei chovorriho
06 - gary gary
07 - jau dale adjes
08 - hino cigano
09 - betchari
10 - rorarni
11 - tu mai le

Grupos: Rorarni e Encanto Cigano

CLIQUE AQUI PARA DOWNLOAD => http://www.mediafire.com/?m2dy4zzvmdo



sábado, 29 de maio de 2010

Nanã Buruquê


A mais velha divindade do panteão, associada às águas paradas, à lama dos pântanos, ao lodo do fundo dos rios e dos mares. O único Orixá que não reconheceu a soberania de Ogum por ser o dono dos metais. É tanto reverenciada como sendo a divindade da vida, como da morte. Seu símbolo é o Íbíri – um feixe de ramos de folha de palmeira com a ponta curvada e enfeitado com búzios.
Nanã é a chuva e a garoa. O banho de chuva é uma lavagem do corpo no seu elemento, uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande Orixá.
Nanã Buruquê representa a junção daquilo que foi criado por Deus. Ela é o ponto de contato da terra com as águas, a separação entre o que já existia, a água da terra por mando de Deus, sendo portanto também sua criação simultânea a da criação do mundo.
1. Com a junção da água e a terra surgiu o Barro.
2. O Barro com o Sopro Divino representa Movimento.
3. O Movimento adquire Estrutura.
4. Movimento e Estrutura surgiu a criação, O Homem.

Portanto, para alguns, Nanã é a Divindade Suprema que junto com Zambi fez parte da criação, sendo ela responsável pelo elemento Barro, que deu forma ao primeiro homem e de todos os seres viventes da terra, e da continuação da existência humana e também da morte, passando por uma transmutação para que se transforme continuamente e nada se perca.
Esta é uma figura muito controvertida do panteão africano. Ora perigosa e vingativa, ora praticamente desprovida de seus maiores poderes, relegada a um segundo plano amargo e sofrido, principalmente ressentido.
Orixá que também rege a Justiça, Nanã não tolera traição, indiscrição, nem roubo. Por ser Orixá muito discreto e gostar de se esconder, suas filhas podem ter um caráter completamente diferente do dela. Por exemplo, ninguém desconfiará que uma dengosa e vaidosa aparente filha de Oxum seria uma filha de Nanã “escondida”.

Nanã faz o caminho inverso da mãe da água doce. É ela quem reconduz ao terreno do astral, as almas dos que Oxum colocou no mundo real. É a deusa do reino da morte, sua guardiã, quem possibilita o acesso a esse território do desconhecido.
A senhora do reino da morte é, como elemento, a terra fofa, que recebe os cadáveres, os acalenta e esquenta, numa repetição do ventre, da vida intra-uterina. É, por isso, cercada de muitos mistérios no culto e tratada pelos praticantes da Umbanda e do Candomblé, com menos familiaridade que os Orixás mais extrovertidos como Ogum e Xangô, por exemplo.
Muitos são portanto os mistérios que Nanã esconde, pois nela entram os mortos e através dela são modificados para poderem nascer novamente. Só através da morte é que poderá acontecer para cada um a nova encarnação, para novo nascimento, a vivência de um novo destino – e a responsável por esse período é justamente Nanã. Ela é considerada pelas comunidades da Umbanda e do Candomblé, como uma figura austera, justiceira e absolutamente incapaz de uma brincadeira ou então de alguma forma de explosão emocional. Por isso está sempre presente como testemunha fidedigna das lendas. Jurar por Nanã, por parte de alguém do culto, implica um compromisso muito sério e inquebrantável, pois o Orixá exige de seus filhos-de-santo e de quem a invoca em geral sempre a mesma relação austera que mantém com o mundo.
Nanã forma par com Obaluaiê. E enquanto ela atua na decantação emocional e no adormecimento do espírito que irá encarnar, ele atua na passagem do plano espiritual para o material (encarnação), o envolve em uma irradiação especial, que reduz o corpo energético ao tamanho do feto já formado dentro do útero materno onde está sendo gerado, ao qual já está ligado desde que ocorreu a fecundação.
Este mistério divino que reduz o espírito, é regido por nosso amado pai Obaluaiê, que é o “Senhor das Passagens” de um plano para outro.
Já nossa amada mãe Nanã, envolve o espírito que irá reencarnar em uma irradiação única, que dilui todos os acúmulos energéticos, assim como adormece sua memória, preparando-o para uma nova vida na carne, onde não se lembrará de nada do que já vivenciou. É por isso que Nanã é associada à senilidade, à velhice, que é quando a pessoa começa a se esquecer de muitas coisas que vivenciou na sua vida carnal.
Portanto, um dos campos de atuação de Nanã é a “memória” dos seres. E, se Oxóssi aguça o raciocínio, ela adormece os conhecimentos do espírito para que eles não interfiram com o destino traçado para toda uma encarnação.
Em outra linha da vida, ela é encontrada na menopausa. No inicio desta linha está Oxum estimulando a sexualidade feminina; no meio está Yemanjá, estimulando a maternidade; e no fim está Nanã, paralisando tanto a sexualidade quanto a geração de filhos.
Esta grande Orixá, mãe e avó, é protetora dos homens e criaturas idosas, padroeira da família, tem o domínio sobre as enchentes, as chuvas, bem como o lodo produzido por essas águas.
Quando dança no Candomblé, ela faz com os braços como se estivesse embalando uma criança. Sua festa é realizada próximo do dia de Santana, e a cerimônia se chama Dança dos Pratos.

ORIGEM

Nanã, é um Orixá feminino de origem daomeana, que foi incorporado há séculos pela mitologia iorubá, quando o povo nagô conquistou o povo do Daomé (atual Republica do Benin) , assimilando sua cultura e incorporando alguns Orixás dos dominados à sua mitologia já estabelecida.
Resumindo esse processo cultural, Oxalá (mito ioruba ou nagô) continua sendo o pai e quase todos os Orixás. Iemanjá (mito igualmente ioruba) é a mãe de seus filhos (nagô) e Nanã (mito jeje) assume a figura de mãe dos filhos daomeanos, nunca se questionando a paternidade de Oxalá sobre estes também, paternidade essa que não é original da criação das primeiras lendas do Daomé, onde Oxalá obviamente não existia. Os mitos daomeanos eram mais antigos que os nagôs (vinham de uma cultura ancestral que se mostra anterior à descoberta do fogo). Tentou-se, então, acertar essa cronologia com a colocação de Nanã e o nascimento de seus filhos, como fatos anteriores ao encontro de Oxalá e Iemanjá.
É neste contexto, a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: Iroco (ou Tempo), Omolu (ou Obaluaiê) e Oxumarê.

CARACTERÍSTICAS

Cor Roxa ou Lilás (Em algumas casas: branco e o azul)
Fio de Contas Contas, firmas e miçangas de cristal lilás.
Ervas Manjericão Roxo, Colônia, Ipê Roxo, Folha da Quaresma, Erva de Passarinho, Dama da Noite, Canela de velho, Salsa da Praia, Manacá. (Em algumas casas:  assa peixe, cipreste, erva macaé, dália vermelho escura, folha de berinjela, folha de limoeiro, manacá, rosa vermelho escura, tradescância)
Símbolo Chuva.
Pontos da Natureza Lagos, águas profundas, lama, cemitérios, pântanos.
Flores Todas as flores roxas.
Essências Lírio, Orquídea, limão, narciso, dália.
Pedras Ametista, cacoxenita, tanzanita
Metal Latão ou Níquel
Saúde Dor de cabeça e Problemas Intestino
Planeta Lua e Mercúrio
Dia da Semana Sábado (Em algumas casas: Segunda)
Elemento Água
Chakra Frontal e Cervical
Saudação Saluba Nanã
Bebida Champanhe
Animais Cabra, Galinha ou Pata. (Brancas)
Comidas Feijão Preto com Purê de Batata doce. Aberum. Mungunzá
Numero 13
Data Comemorativa 26 de julho
Sincretismo: Nossa Senhora Santana
Incompatibilidades: Lâminas, multidões.
Qualidades: Ologbo, Borokun, Biodun, Asainán, Elegbe, Susure

 

ATRIBUIÇÕES
 
A Orixá Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova “vida”, já mais equilibrada .

AS CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE NANÃ

Uma pessoa que tenha Nanã como Orixá de cabeça, pode levar em conta principalmente a figura da avó: carinhosa às vezes até em excesso, levando o conceito de mãe ao exagero, mas também ranzinza, preocupada com detalhes, com forte tendência a sair censurando os outros. Não tem muito senso de humor, o que a faz valorizar demais pequenos incidentes e transformar pequenos problemas em grandes dramas. Ao mesmo tempo, tem uma grande capacidade de compreensão do ser humano, como se fosse muito mais velha do que sua própria existência. Por causa desse fator, o perdão aos que erram e o consolo para quem está sofrendo é uma habilidade natural. Nanã, através de seus filhos-de-santo, vive voltada para a comunidade, sempre tentando realizar as vontades e necessidades dos outros.
Às vezes porém, exige atenção e respeito que julga devido mas não obtido dos que a cercam. Não consegue entender como as pessoas cometem certos enganos triviais, como optam por certas saídas que para um filho de Nanã são evidentemente inadequadas. É o tipo de pessoa que não consegue compreender direito as opiniões alheias, nem aceitar que nem todos pensem da mesma forma que ela.
Suas reações bem equilibradas e a pertinência das decisões, mantém-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça.
Todos esses dados indicam também serem os filhos de Nanã, um pouco mais conservadores que o restante da sociedade, desejarem a volta de situações do passado, modos de vida que já se foram. Querem um mundo previsível, estável ou até voltando para trás: são aqueles que reclamam das viagens espaciais, dos novos costumes, da nova moralidade, etc.
Quanto à dados físicos, são pessoas que envelhecem rapidamente, aparentando mais idade do que realmente têm.
Os filhos de Nanã são calmos e benevolentes, agindo sempre com dignidade e gentileza. São pessoas lentas no exercício de seus afazeres, julgando haver tempo para tudo, como se o dia fosse durar uma eternidade. Muito afeiçoadas às crianças, educam-nas com ternura e excesso de mansidão, possuindo tendência a se comportar com a indulgência das avós. Suas reações bem equilibradas e a pertinência de suas decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça, com segurança e majestade.
O tipo psicológico dos filhos de NANÃ à introvertido e calmo. Seu temperamento é severo e austero. Rabugento, é mais temido do que amado. Pouco feminina, não tem maiores atrativos e à muito afastada da sexualidade. Por medo de amar e de ser abandonada e sofrer, ela dedica sua vida ao trabalho, à vocação, à ambição social.

COZINHA RITUALÍSTICA

CANJICA BRANCA
Canjica branca cozida, leite de coco. Colocar a canjica em tigela de louça branca, despejando mel por cima, e uvas brancas, se desejar.
BERINJELA COM INHAME
Berinjela aferventada e cortada verticalmente em 4 partes; Inhames cozidos em água pura, com casca, e cortados em rodelas.; Arrumados em um alguidar vidrado, regado com mel.
SARAPATEL
Lava-se miúdos de porco com água e limão. Corta-se em pedaços pequenos e tempera-se com coentro, louro, pimenta do reino, cravos da índia, caldo de limão e sal. Cozinha-se tudo no fogor. Quando tudo estiver macio, junta-se sangue de porco e ferve-se. Sirve-se, acompanhado de farinha de mandioca torrada ou arroz branco.
PAÇOCA DE AMENDOIM
Amendoins torrados e moídos misturados com farinha de mandioca crua, açúcar e uma pitada de sal.
EFÓ
Ferve-se 1 maço bem grande de língua de vaca, espinafre ou beterraba. Depois amassar até virar um purê; Passa-se por uma peneira e espalhe a massa para evaporar toda a água;
Depois de seca, coloca-se numa panela, junto com azeite de dendê, camarões secos, pimenta do reino, cebola, alho e sal. Cozinha-se com a panela tampada e em fogo baixo; É servido com arroz branco.
ABERUM
Milho torrado e pilado.

Obs.
Nanã também recebe:Calda de ameixa ou de figo; melancia, uva, figo, ameixa e melão, tudo depositado à beira de um lago ou mangue.

LENDAS DE NANÃ

COMO NANÃ AJUDOU NA CRIAÇÃO DO HOMEM
Dizem que quando Olorum encarregou Oxalá de fazer o mundo e modelar o ser humano, o Orixá tentou vários caminhos. Tentou fazer o homem de ar, como ele. Não deu certo, pois o homem logo se desvaneceu. Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura. De pedra, mas ainda a tentativa foi pior. Fez de fogo e o homem se consumiu. Tentou azeite, água e até vinho de palma, e nada. Foi então que Nanã veio em seu socorro e deu a Oxalá a lama, o barro do fundo da lagoa onde morava ela, a lama sob as águas, que é Nanã. Oxalá criou o homem, o modelou no barro.
Com o sopro de Olorum ele caminhou. Com a ajuda dos Orixá povoou a Terra. Mas tem um dia que o homem tem que morrer. O seu corpo tem que voltar à terra, voltar à natureza de Nanã. Nanã deu a matéria no começo mas quer de volta no final tudo o que é seu.





quinta-feira, 27 de maio de 2010

MÃE EGUNITÁ E SEUS TRABALHO NOS ÓRBIS TERRESTRES



Egunitá é o Orixá Cósmico aplicador da Justiça Divina na vida dos seres racionalmente desequilibrados.

Fogo, eis o mistério de nossa amada mãe Egunitá, regente cósmica do Fogo e da Justiça Divina que purifica os excessos emocionais dos seres desequilibrados, desvirtuados e viciados. Os hindus nos legaram uma divindade cósmica do fogo, punidora das falhas, dos erros e das paixões humanas por excelência. Kali, no panteão hindu, é uma divindade temida e evitada por todos os que desconhecem seu mistério e o porquê de sua existência em oposição à de Agni, o Senhor do Fogo Divino, do fogo da Fé.?
O fato é que todas as irradiações divinas, enquanto são apenas essências, são neutras. Mas quando se condensam e dão origem aos elementos, ai se polarizam em todos os sentidos e assumem naturezas bem distintas. Pois aí, no fogo, surgem Agni e Kali. Ele é o fogo em seu aspecto positivo e ela o é em seu aspecto negativo, ou o fogo da purificação das ilusões humanas. Agni é o fogo da fé e Kali é o fogo das paixões humanas. Agni é pólo masculino e Kali é pólo feminino. Agni é passivo e irradiante e Kali é ativa e atratora. Agni ilumina o ser e Kali o toma rubro. Agni é o raio dourado e Kali é o raio rubro. Agni é a serpente flamigea da Fé e Kali é a serpente rubra da paixão. Agni é a chama que aquece e Kali é o braseiro que queima.
Esperamos que tenham entendido que, se recorremos às divindades hindus Agni e Kali, foi para mostrar como um mesmo elemento possui dois pólos, duas naturezas, duas formas de nos alcançar e de nos estimular ou de nos paralisar; de acelerar ou paralisar nossa evolução; de estimular nossa fé ou de esgotar nossos emocionais desequilibrados.
Agora, coloquem no lugar de Agni o nosso amado orixá Xangô e no lugar de Kali a nossa amada mãe Egunitá e teremos os mesmos aspectos divinos, mas irradiados por divindades humanizadas em solo africano. Teremos a linha pura do fogo elemental, cujas energias incandescentes e flamejantes tanto consomem os vícios quanto estimulam o sentimento de justiça, que são as qualidades, atributos e atribuições de Xangô e Egunitá: aplicar a Justiça Divina em todos os sentidos da vida!
Afinal, ou entendemos as divindades a partir da ciência ou até o ano 3000 d.C. ainda estaremos adorando-as somente através dos fenômenos da natureza. E não é isto que elas desejam de nós, e não foi para isto que deram inicio à sua renovação através da Umbanda, certo? Nossa mãe Egunitá é fogo puro e suas irradiações cósmicas absorvem o ar pois seu magnetismo é negativo e atrai este elemento, com o qual se energiza e se irradia até onde houver ar para dar-lhe esta sustentação energética e elemental.
Como Egunitá (fogo) é feminina, ela se polariza com Ogum (ar), que é masculino e lhe dá a sustentação do elemento que precisa, mas de forma passiva e ordenada. Só assim suas irradiações acontecem de forma ordenada e alcançam apenas o objetivo que ela identificou. Se ela polarizasse com Iansã, suas energias não seriam irradiadas porque aconteceria uma propagação delas na forma de labaredas, já que as duas são de magnetismo e elemento feminino. Eis ai a chave das polarizações, que obedecem a uma ordenação das irradiações através dos magnetismos.
O inverso acontece com Ogum, que é passivo e só se torna ativo em seu segundo elemento, que é o fogo que o alimenta, aquecendo-o e energizando suas irradiações. Ogum, enquanto aplicador da Lei, atua nos campos da justiça como aplicador das sentenças.
Logo, se Ogum absorver o fogo de Xangô, que também é passivo em seu magnetismo, este fogo só irá consumir o ar de Ogum e não irá gerar a energia ígnea que fluiria como calor através das irradiações retas do seu magnetismo, que é passivo. Ogum é passivo no magnetismo eólico e ativo em seu segundo elemento, que é o fogo que energiza (aquece) o ar. Ogum irradia em linha reta (irradiação continua). Xangô irradia em linha reta (irradiação continua). Iansã irradia em espirais (irradiação circular). Egunitá irradia por propagação (irradiação propagada). Xangô polariza com Iansã, e suas irradiações passivas se tornam ativas no ar (raios); Egunitá polariza com Ogum, e suas irradiações por propagação magnética assumem a forma de fachos flamejantes.
Observem que Lei e Justiça são inseparáveis e para comentarmos Egunitá temos de envolver Ogum, Xangô e Iansã, que são os outros três orixás que também se polarizam e criam campos específicos de duas das Sete Linhas de Umbanda. Ela é cósmica (negativa) e seu primeiro elemento é o fogo, que se polariza com seu segundo elemento que é o ar. Portanto, como o fogo é o elemento da linha da Justiça, ela é uma divindade que aplica a Justiça Divina na vida dos seres. E, porque o ar é o seu segundo elemento, que a alimenta e energiza e é o elemento da linha da Lei, ela é uma divindade que aplica a justiça como agente ativa da Lei e consome os vícios emocionais e os desequilíbrios mentais dos seres.
Os vícios emocionais tornam os seres insensíveis à dor alheia. Os desequilíbrios mentais transformam os seres em tormentos para seus semelhantes. As divindades têm uma função a realizar e nós sempre seremos beneficiários de sua atuação. Quando nos paralisam, também estão nos ajudando, pois estão evitando que continuemos trilhando um caminho que nos conduzirá a um ponto sem retorno. Ela é a executora da Justiça Divina nos campos da Lei, regidos por Ogum no pólo positivo da linha pura da Lei.

Divindades: Egunitá
Linha: Ígnea
Pedra: Topázio Imperial, Ágata do fogo
Irradiação: Justiça
Vela/Cor: Laranja, Dourada
Sincretismo: Sara Kali
Saudação: Kaliyê!
Ponto de Força: Campo aberto, pedreira

Mãe Egunitá: Velas laranja, vermelha e dourada, tangerina, mexerica, laranja, laranja kinkan, licor de menta, flores vermelhas e laranja. Pode oferendá-la no cam
po aberto, pedreira.

VAMPIRISMO --- ANDRÉ LUIZ NOSSO LAR


VAMPIRO
Eram vinte e uma horas. Ainda não haviamos descansado, senão em momentos de palestra rápida, necessária à solução de problemas espirituais.
Aqui, um doente pedia alívio; ali, outro necessitava passes de reconforto.
Quando fomos atender um dois enfermos, no Pavilhão 11, escutei gritaria próxima. Fiz instintivo movimento de aproximação, mas Narcisa Deteve-me, atenciosa:
- Não prossiga - disse -, localizam-se ali os Desequilibrados do sexo. O quadro seria extremamente doloroso para seus olhos. Guarde essa emoção para mais tarde.
Não insisti. Entretanto, fervilhavam-me no cérebro mil interrogações.


Abrirá-se um mundo novo à minha pesquisa intelectual. Era indispensável recordar o conselho da genitora de Lísias, a cada momento, para não me desviar da Obrigação Justa.
Logo após às vinte e uma horas, DOS FUNDOS alguém chegou Parque do enorme. Era um homenzinho de semblante singular, evidenciando uma condição de trabalhador humilde. Narcisa recebeu-o com gentileza, perguntando:
- Que há, Justino? Qual é a sua mensagem?


O operário, que integrava o corpo de sentinelas das Câmaras de Retificação, respondeu, aflito:
- Venho participar que uma infeliz mulher está pedindo socorro, no grande portão que dá para os campos de cultura. Creio tenha passado DESPERCEBIDA aos vigilantes das primeiras linhas.
- E por que não a atendeu? - Interrogou a enfermeira.
O servidor fez um gesto de escrúpulo e explicou:
- Segundo as ordens que nos regem, não pude fazê-lo, porque uma pobrezinha está rodeada de pontos negros.
- Que me diz? - Revidou Narcisa, assustada.
- Sim senhora,.
- Então, o caso é muito grave.


Curioso, segui a enfermeira, enluarado Através do Campo. A distância era pequena não. Lado a lado, via-se o arvoredo tranqüilo do parque muito extenso, agitado pelo vento caricioso. Haviamos percorrido mais de um quilômetro, quando atingimos a grande cancela a que se referira o trabalhador.
Deparou-se-nos, então, um miserável figura da mulher que implorava socorro do outro lado. Nada vi, senão o vulto da infeliz, coberta de Andrajos, rosto horrendo e pernas em chaga viva; mas Narcisa parecia divisar outros detalhes, imperceptíveis ao meu olhar, dado o assombro que estampou na fisionomia, ordinariamente calma.
- Filhos de Deus - bradou a mendiga ao avistar-nos -, dai-me abrigo à alma cansada! Onde está o paraíso dos eleitos, para que eu POSSA fruir a paz desejada.


Aquela voz lamuriosa sensibilizava-me o coração. Narcisa, por sua vez, mostrava-se comovida, mas falou em tom confidencial:
- Não está vendo Os Pontos Negros?
- Não - respondi.
- Sua visão espiritual ainda não está suficientemente educada.
E, depois de ligeira pausa, Continuou:
- Se estivesse em minhas mãos, abriria Imediatamente a nossa porta, mas, quando se trata de criaturas nestas Condições, nada posso resolver por mim mesma. Preciso recorrer ao Vigilante-Chefe, em serviço. Assim dizendo, aproximou-se da infeliz e obteve, em tom fraterno:
- Faça o obsequio de esperar alguns minutos.


Voltamos apressadamente ao interior. Pela primeira vez, entrei em contacto com o diretor das sentinelas das Câmaras de Retificação. Narcisa apresentou-me e notificou-lhe a ocorrência. Ele esboçou um gesto significativo e ajuntou:
- Fez muito bem, comunicando-me o fato. Vamos até lá.
Dirigimo-nos os três para o local indicado.
Chegados à cancela, o Irmão Paulo, orientador dos vigilantes, examinou atentamente uma recém-chegada do Umbral, e disse:
- Esta mulher, por enquanto, não pode Receber em nosso socorro. Trata-se de um dos mais fortes vampiros que tenho visto até hoje. É preciso entrega-la à própria sorte.


Senti-me escandalizado. Não seria faltar aos deveres cristãos abandonar aquela sofredora ao azar Caminho fazer? Narcisa, que me pareceu compartilhar da mesma impressão, adiantou-se suplicante:
- Mas, Irmão Paulo, não há um meio de acolhermos essa miserável criatura nas Câmaras? - Permitir essa providência - esclareceu ele -, seria trair minha Função de vigilante.


E indicando a mendiga que esperava uma decisão, a gritar impaciente, exclamou para a enfermeira:
- Já notou, Narcisa, alguma coisa além dos pontos negros?
Agora, era minha instrutora de serviço que respondia Negativamente.
- Pois vejo mais - respondeu o Vigilante-Chefe.
Baixando o tom de voz, recomendou:
- Conte as manchas pretas.
Narcisa Fixou o olhar na infeliz e respondeu, após alguns instantes:
- Cinqüenta e oito.


O Irmão Paulo, com a paciência dos que sabem esclarecer com amor, explicou:
- Esses pontos escuros REPRESENTAM cinqüenta e oito crianças assassinadas ao nascerem. Em cada mancha vejo a imagem mental de uma criancinha aniquilada, umas por golpes esmagadores, outras por asfixia.
Essa Desventurada criatura foi profissional de ginecologia. A pretexto de aliviar Consciências alheias, entregava-se crimes nefandos um, explorando a infelicidade de jovens inexperientes. A situação dela é pior que a dos suicidas e homicidas, que, por vezes, apresentam atenuantes de vulto.


Recordei, assombrado, os processos da medicina, em que muitas vezes enxergara, de perto, uma Necessidade da Eliminação de nascituros para salvar o organismo materno, nas perigosas Ocasiões, mas, lendo-me o pensamento, o Irmão Acrescentou Paulo:
- Não falo aqui de providências legítimas, que começam Constituem aspectos das Provações redentoras, refiro-me ao crime de assassinar os que uma trajetória na experiência terrestre, com o direito sublime da vida.


Demonstrando a sensibilidade das almas nobres, Narcisa rogou:
- Irmão Paulo, eu também já errei muito passado não. Atendamos Desventurada a esta. Se me permite, eu lhe dispensarei cuidados especiais.
- Reconheço minha amiga, - respondeu o diretor da Vigilância, Impressionando pela sinceridade -, que todos somos espíritos endividados; entretanto, temos a nosso favor O reconhecimento das Próprias fraquezas ea boa-vontade de resgatar nossos débitos; mas esta criatura, por agora, Deseja nada senão perturbar quem trabalha. Os que trazem os sentimentos calejados na hipocrisia emitem destrutivas forças. Para que nos serve aqui um serviço de vigilância?


E, sorrindo expressivamente, exclamou:
- Busquemos uma prova.
O Vigilante-Chefe aproximou-se, então, da pedinte e perguntou:
- Deseja Que a irmã, do nosso concurso fraterno?
- Socorro! Socorro! Socorro! ... - Respondeu lacrimosa.
- Mas minha amiga - ponderou acertadamente -, é preciso sabermos aceitar o sofrimento Retificador.
Por que razão tantas vezes cortou a vida um entezinhos frágeis, que iam à luta com uma permissão de Deus?
Ouvindo-o, inquieta, ela exibiu terrível carantonha de ódio e bradou:
- Quem me Atribui essa infâmia? Canalha Minha consciência está tranqüila,! ...
Empreguei uma Existência auxiliando a maternidade na Terra. Fui caridosa e crente, boa e pura ...
- Não é isso que se observa na fotografia viva dos seus pensamentos e atos. Creio que a irmã ainda não recebeu, nem mesmo o benefício do remorso.
Quando abrir sua alma às bênçãos de Deus, como Reconhecendo Necessidades Próprias, então, volte até aqui.
Irada, respondeu a interlocutora:
- Demônio! Feiticeiro! Sequaz de Satã! ... Não voltarei jamais! ...
Estou esperando o céu que me prometeram e que espero encontrar.
Assumindo atitude ainda mais firme, falou o Vigilante-Chefe Autoridade com:
- Então faça, o favor de retirar-se. Não temos aqui o céu que queres.
Estamos numa casa de trabalho, onde os Doentes Reconhecem o seu Tentam mal e curar-se, junto de servidores de boa-vontade.
A mendiga objetou atrevidamente:
- Não lhe pedi remédio serviço, nem. Estou procurando o paraíso que fiz por merecer, praticando boas obras.
E, endereçando-nos dardejante olhar de extrema cólera, perdeu o aspecto de enferma ambulante, retirando-se um passo firme, como quem permanece absolutamente senhor de si.
Acompanhou-a o Irmão Paulo com o olhar, durante longos minutos e, voltando-se para nós, acrescentou:


- Observaram o Vampiro? Exibe uma condição de criminosa e declara-se inocente; é profundamente má e afirma-se boa e pura; sofre desesperadamente e alega tranqüilidade; Criou um inferno para si própria e assevera que está procurando o céu.


Ante o silêncio com que lhe ouvíamos a lição, o Vigilante-Chefe rematou:
- É imprescindível tomar cuidado com as boas ou más aparências.
Naturalmente, um infeliz será atendida alhures pela Bondade Divina, mas, por principio de caridade legítima, Na posição em que me encontro, não lhe poderia abrir nossas portas.

DO LIVRO NOSSO LAR/CHICO XAVIER/POR ANDRE LUIZ

Livro Misterios e Praticas na Lei de Umbanda -- W.W.da Matta e Silva

CLIQUE NA TECLA FULL PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO

Livro Apocalipse -- Robson Pinheiro

CLIQUE NA TECLA FULL PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO

Livro Adolescencia e Vida -- Divaldo Franco

CLIQUE NA TECLA FULL PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO

Ramatis os chacras

CLIQUE NA TECLA FULL PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ouro Azul A Guerra Mundial pela Água



Sinopse: Documentário sobre as atuais e futuras Guerras Mundiais por Água. Mostra como a água mundialmente está sendo mal gerida, esgotada e poluída. A falta de água em muitos países do mundo devido a manipulação e corrupção por parte dos Governos, administrações locais e, claro, as corporações multinacionais de Água. As constantes lutas entre o povo e os altos poderes econômicos e governamentais. As Guerras e revoluções diárias por uma fonte de vida de todos os seres humanos e seres vivos deste planeta….

EGO, O FALSO CENTRO

 

      "O primeiro ponto a ser compreendido é o ego.
      Uma criança nasce sem qualquer conhecimento, sem qualquer consciência de seu próprio eu. E quando uma criança nasce, a primeira coisa da qual ela se torna consciente não é ela mesma; a primeira coisa da qual ela se torna consciente é o outro. Isso é natural, porque os olhos se abrem para fora, as mãos tocam os outros, os ouvidos escutam os outros, a língua saboreia a comida e o nariz cheira o exterior. Todos esses sentidos abrem-se para fora. O nascimento é isso.
     Nascimento significa vir a esse mundo: o mundo exterior. Assim, quando uma criança nasce, ela nasce nesse mundo. Ela abre os olhos e vê os outros. O outro significa o tu.
      Ela primeiro se torna consciente da mãe. Então, pouco a pouco, ela se torna consciente de seu próprio corpo. Esse também é o 'outro', também pertence ao mundo. Ela está com fome e passa a sentir o corpo; quando sua necessidade é satisfeita, ela esquece o corpo. É dessa maneira que a criança cresce.
      Primeiro ela se torna consciente do você, do tu, do outro, e então, pouco a pouco, contrastando com você, com tu, ela se torna consciente de si mesma.
      Essa consciência é uma consciência refletida. Ela não está consciente de quem ela é. Ela está simplesmente consciente da mãe e do que ela pensa a seu respeito. Se a mãe sorri, se a mãe aprecia a criança, se diz 'você é bonita', se ela a abraça e a beija, a criança sente-se bem a respeito de si mesma. Assim, um ego começa a nascer.
      Através da apreciação, do amor, do cuidado, ela sente que é ela boa, ela sente que tem valor, ela sente que tem importância. Um centro está nascendo. Mas esse centro é um centro refletido. Ele não é o ser verdadeiro. A criança não sabe quem ela é; ela simplesmente sabe o que os outros pensa a seu respeito.
      E esse é o ego: o reflexo, aquilo que os outros pensam. Se ninguém pensa que ela tem alguma utilidade, se ninguém a aprecia, se ninguém lhe sorri, então, também, um ego nasce - um ego doente, triste, rejeitado, como uma ferida, sentindo-se inferior, sem valor. Isso também é ego. Isso também é um reflexo.
      Primeiro a mãe. A mãe, no início, significa o mundo. Depois os outros se juntarão à mãe, e o mundo irá crescendo. E quanto mais o mundo cresce, mais complexo o ego se torna, porque muitas opiniões dos outros são refletidas.
      O ego é um fenômeno cumulativo, um subproduto do viver com os outros. Se uma criança vive totalmente sozinha, ela nunca chegará a desenvolver um ego. Mas isso não vai ajudar. Ela permanecerá como um animal. Isso não significa que ela virá a conhecer o seu verdadeiro eu, não.
      O verdadeiro só pode ser conhecido através do falso, portanto, o ego é uma necessidade. Temos que passar por ele. Ele é uma disciplina. O verdadeiro só pode ser conhecido através da ilusão. Você não pode conhecer a verdade diretamente. Primeiro você tem que conhecer aquilo que não é verdadeiro. Primeiro você tem que encontrar o falso. Através desse encontro, você se torna capaz de conhecer a verdade. Se você conhece o falso como falso, a verdade nascerá em você.
      O ego é uma necessidade; é uma necessidade social, é um subproduto social. A sociedade significa tudo o que está ao seu redor, não você, mas tudo aquilo que o rodeia. Tudo, menos você, é a sociedade. E todos refletem. Você irá à escola e o professor refletirá quem você é. Você fará amizade com as outras crianças e elas refletirão quem você é. Pouco a pouco, todos estarão adicionando algo ao seu ego, e todos estarão tentando modificá-lo, de modo que você não se torne um problema para a sociedade.
      Eles não estão interessados em você. Eles estão interessados na sociedade. A sociedade está interessada nela mesma, e é assim que deveria ser. Eles não estão interessados no fato de que você deveria se tornar um conhecedor de si mesmo. Interessa-lhes que você se torne uma peça eficiente no mecanismo da sociedade. Você deveria ajustar-se ao padrão.
      Assim, estão interessados em dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade. Ensinam-lhe a moralidade. Moralidade significa dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade. Se você for imoral, você será sempre um desajustado em um lugar ou outro...
      Moralidade significa simplesmente que você deve se ajustar à sociedade. Se a sociedade estiver em guerra, a moralidade muda. Se a sociedade estiver em paz, existe uma moralidade diferente. A moralidade é uma política social. É diplomacia. E toda criança deve ser educada de tal forma que ela se ajuste à sociedade; e isso é tudo, porque a sociedade está interessada em membros eficientes. A sociedade não está interessada no fato de que você deveria chegar ao auto-conhecimento.
      A sociedade cria um ego porque o ego pode ser controlado e manipulado. O eu nunca pode ser controlado e manipulado. Nunca se ouviu dizer que a sociedade estivesse controlando o eu - não é possível.
      E a criança necessita de um centro; a criança está absolutamente inconsciente de seu próprio centro. A sociedade lhe dá um centro e a criança pouco a pouco fica convencida de que esse é o seu centro, o ego dado pela sociedade.
      Uma criança volta para casa. Se ela foi o primeiro lugar de sua sala, a família inteira fica feliz. Você a abraça e beija; você a coloca sobre os ombros e começa a dançar e diz 'que linda criança! você é um motivo de orgulho para nós.' Você está dando um ego para ela, um ego sutil. E se a criança chega em casa abatida, fracassada, foi um fiasco na sala - ela não passou de ano ou tirou o último lugar, então ninguém a aprecia e a criança se sente rejeitada. Ela tentará com mais afinco na próxima vez, porque o centro se sente abalado.
      O ego está sempre abalado, sempre à procura de alimento, de alguém que o aprecie. E é por isso que você está continuamente pedindo atenção.
      Você obtém dos outros a idéia de quem você é.  Não é uma experiência direta.
      É dos outros que você obtém a idéia de quem você é. Eles modelam o seu centro. Mas esse centro é falso, enquanto que o centro verdadeiro está dentro de você. O centro verdadeiro não é da conta de ninguém. Ninguém o modela. Você vem com ele. Você nasce com ele.
      Assim, você tem dois centros. Um centro com o qual você vem, que lhe é dado pela própria existência. Esse é o eu. E o outro centro, que é criado pela sociedade - o ego. Esse é algo falso -  é um grande truque. Através do ego a sociedade está controlando você. Você tem que se comportar de uma certa maneira, porque somente assim a sociedade irá apreciá-lo. Você tem que caminhar de uma certa maneira; você tem que rir de uma certa maneira; você tem que seguir determinadas condutas, uma moralidade, um código. Somente assim a sociedade o apreciará, e se ela não o fizer, o seu ego ficará abalado. E quando o ego fica abalado, você já não sabe onde está, você já não sabe quem você é.
      Os outros deram-lhe a idéia. E essa idéia é o ego. Tente entendê-lo o mais profundamente possível, porque ele tem que ser jogado fora. E a não ser que você o jogue fora, nunca será capaz de alcançar o eu. Por estar viciado no falso centro, você não pode se mover, e você não pode olhar para o eu. E lembre-se: vai haver um período intermediário, um intervalo, quando o ego estará se despedaçando, quando você não saberá quem você é, quando você não saberá para onde está indo; quando todos os limites se dissolverão. Você estará simplesmente confuso, um caos.
      Devido a esse caos, você tem medo de perder o ego. Mas tem que ser assim. Temos que passar através do caos antes de atingir o centro verdadeiro. E se você for ousado, o período será curto. Se você for medroso e novamente cair no ego, e novamente começar a ajeitá-lo, então, o período pode ser muito, muito longo; muitas vidas podem ser desperdiçadas...
      Até mesmo o fato de ser infeliz lhe dá a sensação de "eu sou". Afastando-se do que é conhecido, o medo toma conta; você começa sentir medo da escuridão e do caos - porque a sociedade conseguiu clarear uma pequena parte de seu ser... É o mesmo que penetrar numa floresta. Você faz uma pequena clareira, você limpa um pedaço de terra, você faz um cercado, você faz uma pequena cabana; você faz um pequeno jardim, um gramado, e você sente-se bem. Além de sua cerca - a floresta, a selva. Mas aqui dentro tudo está bem: você planejou tudo.
      Foi assim que aconteceu. A sociedade abriu uma pequena clareira em sua consciência. Ela limpou apenas uma pequena parte completamente, e cercou-a. Tudo está bem ali. Todas as suas universidades estão fazendo isso. Toda a cultura e todo o condicionamento visam apenas limpar uma parte, para que ali você possa se sentir em casa.
      E então você passa a sentir medo. Além da cerca existe perigo.
      Além da cerca você é, tal como você é dentro da cerca -  e sua mente consciente é apenas uma parte, um décimo de todo o seu ser. Nove décimos estão aguardando no escuro. E dentro desses nove décimos, em algum lugar, o seu centro verdadeiro está oculto.
      Precisamos ser ousados, corajosos. Precisamos dar um passo para o desconhecido.
      Por um certo tempo, todos os limite ficarão perdidos. Por um certo tempo, você vai se sentir atordoado. Por um certo tempo, você vai se sentir muito amedrontado e abalado, como se tivesse havido um terremoto.
      Mas se você for corajoso e não voltar para trás, se você não voltar a cair no ego, mas for sempre em frente, existe um centro oculto dentro de você, um centro que você tem carregado por muitas vidas. Esse centro é a sua alma, o eu.
      Uma vez que você se aproxime dele, tudo muda, tudo volta a se assentar novamente. Mas agora esse assentamento não é feito pela sociedade. Agora, tudo se torna um cosmos e não um caos, nasce uma nova ordem. Mas essa não é a ordem da sociedade - essa é a própria ordem da existência.
      É o que Buda chama de Dhamma, Lao Tzu chama de Tao, Heráclito chama de Logos. Não é feita pelo homem. É a própria ordem da existência. Então, de repente tudo volta a ficar belo, e pela primeira vez, realmente belo, porque as coisas feitas pelo homem não podem ser belas. No máximo você pode esconder a feiúra delas, isso é tudo. Você pode enfeitá-las, mas elas nunca podem ser belas...
      O ego tem uma certa qualidade: a de que ele está morto. Ele é de plástico. E é muito fácil obtê-lo, porque os outros o dão a você. Você não precisa procurar por ele; a busca não é necessária. Por isso, a menos que você se torne um buscador à procura do desconhecido, você ainda não terá se tornado um indivíduo. Você é simplesmente mais um na multidão. Você é apenas uma turba. Se você não tem um centro autêntico, como pode ser um indivíduo?
      O ego não é individual. O ego é um fenômeno social - ele é a sociedade, não é você. Mas ele lhe dá um papel na sociedade, uma posição na sociedade. E se você ficar satisfeito com ele, você perderá toda a oportunidade de encontrar o eu. E por isso você é tão infeliz. Como você pode ser feliz com uma vida de plástico? Como você pode estar em êxtase ser bem-aventurado com uma vida falsa?  E esse ego cria muitos tormentos. O ego é o inferno. Sempre que você estiver sofrendo, tente simplesmente observar e analisar, e você descobrirá que, em algum lugar, o ego é a causa do sofrimento. E o ego segue encontrando motivos para sofrer...
      E assim as pessoas se tornam dependentes, umas das outras. É uma profunda escravidão. O ego tem que ser um escravo. Ele depende dos outros. E somente uma pessoa que não tenha ego é, pela primeira vez, um mestre; ele deixa de ser um escravo.
      Tente entender isso. E comece a procurar o ego - não nos outros, isso não é da sua conta, mas em você. Toda vez que se sentir infeliz, imediatamente feche os olhos e tente descobrir de onde a infelicidade está vindo, e você sempre descobrirá que o falso centro entrou em choque com alguém.
      Você esperava algo e isso não aconteceu. Você espera algo e justamente o contrário aconteceu - seu ego fica estremecido, você fica infeliz. Simplesmente olhe, sempre que estiver infeliz, tente descobrir a razão.
      As causas não estão fora de você.
      A causa básica está dentro de você - mas você sempre olha para fora, você sempre pergunta: 'Quem está me tornando infeliz?' 'Quem está causando a minha raiva?' 'Quem está causando a minha angústia?'
      Se você olhar para fora, você não perceberá. Simplesmente feche os olhos e sempre olhe para dentro. A origem de toda a infelicidade, da raiva e da angústia, está oculta dentro de você, é o seu ego.
      E se você encontrar a origem, será fácil ir além dela. Se você puder ver que é o seu próprio ego que lhe causa problemas, você vai preferir abandoná-lo - porque ninguém é capaz de carregar a origem da infelicidade, uma vez que a tenha entendido.
      Mas lembre-se, não há necessidade de abandonar o ego. Você não o pode abandonar. E se você tentar abandoná-lo, simplesmente estará conseguindo um outro ego mais sutil, que diz: 'tornei-me humilde'...
      Todo o caminho em direção ao divino, ao supremo, tem que passar através desse território do ego. O falso tem que ser entendido como falso. A origem da miséria tem que ser entendida como a origem da miséria - então ela simplesmente desaparece. Quando você sabe que ele é o veneno, ele desaparece. Quando você sabe que ele é o fogo, ele desaparece. Quando você sabe que esse é o inferno, ele desaparece.
      E então você nunca diz: 'eu abandonei o ego'. Você simplesmente irá rir de toda essa história, dessa piada, pois você era o criador de toda essa infelicidade...
      É difícil ver o próprio ego. É muito fácil ver o ego nos outros. Mas esse não é o ponto, você não os pode ajudar.
      Tente ver o seu próprio ego. Simplesmente o observe.
      Não tenha pressa em abandoná-lo, simplesmente o observe. Quanto mais você observa, mais capaz você se torna. De repente, um dia, você simplesmente percebe que ele desapareceu. E quando ele desaparece por si mesmo, somente então ele realmente desaparece. Porque não existe outra maneira. Você não pode abandoná-lo antes do tempo. Ele cai exatamente como uma folha seca.
      Quando você tiver amadurecido através da compreensão, da consciência, e tiver sentido com totalidade que o ego é a causa de toda a sua infelicidade, um dia você simplesmente vê a folha seca caindo... e então o verdadeiro centro surge.
      E esse centro verdadeiro é a alma, o eu, o deus, a verdade, ou como quiser chamá-lo. Você pode lhe dar qualquer nome, aquele que preferir."
                                                                                  OSHO, Além das Fronteiras da Mente.

Vidas Passadas - Regressão







Durante milênios a filosofia e a metafísica tentam responder as perguntas da esfinge:

De onde vim?
Por que estou aqui?
Para onde vou?

Sem chegar a conclusão alguma, pois se baseiam em hipóteses, que variam de mente a mente ou, de maneira mais complexa ainda, como seja, emitindo "premissas". Partindo do postulado de que "premissa" é algo que se toma, ou melhor, que se pode admitir como verdade mais que, enquanto "premissa" não pode ser submetida à experimentação, não interessa ao campo da ciência; a ciência estuda realidades, iniciando com fenômeno ou algo de existência real para, depois, então, submeter o fato à análise, principalmente através da experimentação.

Quando falamos de regressão a vidas passadas falamos em Palingênese, Regressão a egos anteriores e Retrocognição. Tudo isto são abordagens filosóficas da teoria da reencarnação.

Para falarmos de vidas passadas, temos que primeiro pressupor a existência do espírito. Segundo o espiritualismo, a personalidade humana é o resultado da sintese das encarnações passadas, mais a encarnação presente.

Pontilhando como estrela de primeira grandeza nos céus da filosofia antiga, encontramos Platão, procurando provar, além da existência da alma, seu retorno em corpos sucessivos para, como afirmava, novamente se plenificar de sabedoria infinita, que trazia em potencialidade quando, por razões obscuras, foi banido do mundo das idéias, onde o homem era pleniconsciente.

Saindo do oceano imenso da filosofia antiga, vemos Descartes, através da negação de tudo que a filosofia afirmava, chegar a conclusão do "EGO SUM QUE SUM", isto é, "EU SOU AQUELE QUE SOU" ou, de maneira mais atual, "EU SOU O PENSADOR". Este pensador seria a transcedência absoluta do ser, ou seja, o espírito humano, aquilo que transcede os próprios pensamentos pois, para Descartes, a caracteristica da alma humana, ou sua transcedência máxima, era caracterizada pelo fato do ser humano poder manejar seus pensamentos.

Segundo a filosofia materialista da época, o ser humano nada mais era do que um conglomerado de pensamentos mais ou menos arbitrários, mais ou menos organizados e dependentes do meio. Descartes veio, entretanto, destruir esse conceito através da introspecção, como seja, "EU NÃO SOU SOMENTE MINHAS EMOÇÕES, PORQUE MINHAS EMOÇÕES DEPENDEM OU PODEM SER MUDADAS PELOS MEUS PENSAMENTOS". Com o magistral resultado de seu raciocínio filosófico, chegou a uma verdade considerada irrefutável, isto é, que "EU NÃO SOU APENAS UM CONGLOMERADO DE PENSAMENTOS, MAS, ALGO QUE TRANSCEDE OS PRÓPRIOS PENSAMENTOS", ou seja, algo de ser humano, que diz:

"Eu quero mudar de pensamento" ou "Eu quero pensar nisto ou naquilo".

A esta transcedência ou área do ser humano que maneja os pensamentos, ele chamou "O PENSADOR", ou melhor, o espírito que tudo transcende.

Somente há poucas décadas, graças ao avanço principalmente da física e da psicologia, a alma ou consciência humana vem sendo submetida ao crivo da ciência e mesmo à experimentação laboratoriais.

Dentro do enfoque da física, sabendo-se que a matéria densa é resultante de adensamentos energéticos de dimensões que vieram, ao se afastrem da fonte inicial, perdendo variáveis e criando "densidade", podemos concluir que tudo que é denso tem harmônicos até o "infinito".

Também com a física na mão, podemos dizer que o plano mais denso onde estamos, que é o plano tridimensional, está sujeito ao tempo, que tudo destroi. Para nós, tudo o que está "acima" do plano denso, cujo limite, atualmente admitido é a velocidade da luz, passa para planos de mais de três variáveis, como seja, a quarta, a quinta e a sexta dimensões. Assim sendo, considerando a estrutura densa do ser humano, ou seja, o corpo físico, denso, tem que ser harmônicos (a mesma expansão) até o infinito.

Podemos, assim, considerar a alma humana como o conjunto de harmônicos que permeiam o corpo físico, denso, portanto, perecível.

De conformidade com a psicologia, o ser humano tem dois inconsciente: o inconsciente atual e o inconsciente arcaico. O "Inconsciente Atual" é o resultado de tudo o que introjetamos desde o momento do nascimento, e o "Inconsciente Arcaico" é que trás a memória racial, ou seja, os conteúdos de memória dos períodos anteriores por que passou a espécie.

Filosoficamente falando;

Inconsciente Atual - Áreas superiores corticais, neocorticais ou isocorticais.

Inconsciente Arcaico - Áreas subcorticais ou paleocorticais.

Esta concepção encontra apoio na Reflexologia e no Behaviorismo.

A teoria Palingenética procura focalizar os inconscientes anteriores, os clichês astrais ou a memória de vidas passadas, nas células antigas do paleocórtex. Podemos dizer que o neocórtex é a área que vai aos poucos sendo programada em contato com o meio e o paleocórtex é a área que não se programa através do meio, pois já vem programada. Nessa área, estão os instintos ou, segundo a moderna etiologia, os "mecanismos deflagadores de comportamentos", os tipos psicológicos do ser, as quais serão desenvolvidas ou norteadas de conformidade com os meios onde estiverem imersas, na caminhada da vida. A Palingênese procura situar nessa área do "material" ou no contexto herdado, o conjunto das personalidades ou dos egos passados.

Devido a causas que a ciência ainda não pode explicar, entre quatro ou cinco pessoas, uma pode regredir com bastante clareza, à qual damos o nome de portadora de sensibilidade profunda. A grosso modo, 25% das pessoas possui uma sensibilidade que podemos chamar de profunda, pessoas estas que podem com facilidade regredir a passado remoto; 50% que chamamos de sensibilidade média, poderá regredir com certa dificuldade e com clareza pouco satisfatória; os 25% restantes poderemos considerar irregressíveis. As regressões de memórias feitas em pessoas de sensibilidade profunda, podemos regredi-los, dividindo a referida regressão, nas seguintes fases:

1º) Até o nascimento, que é o terreno da psicologia pois, dentro de uma abordagem hipno-analítica (psicanálise) podemos detectar traumas ou situações recalcadoras, até mesmo durante o parto.

2º) Até três meses antes do nascimento, onde muitas vezes vamos encontrar memórias de acontecimentos externos vividos ou presenciados pela mãe, o que existe com relativa frequência na literatura da Psicologia Analítica.

3º) Até a concepção, o que já consideramos terreno da Parapsicologia.

4º) A uma época anterior à sua concepção, onde descrevem uma vida em plano psíquico ou em um plano espacial e , nesta descrição, o que mais espanta o pesquisador, principalmente se o mesmo é psicólogo ou psiquiatra, é o fato de não podermos entender onde ele foi condicionar reflexos para descrição rica e minuciosa em detalhes, que todos falam desse plano psíquico.

5º) Como ponto culminante do processo regressivo, vemos que, durante o período em que vamos levando a memória cada vez mais para trás, num determinado período, em geral entre 70 e 150 anos anteriores ao nascimento, o percipiente toma atitudes estranhas, assumindo uma personalidade diferente e, às vezes, sexo também diferente. A partir daí, passa a descrever uma vida nessa época longínqua, com todas as características de estar descrevendo uma realidade aonde, na grande maioria das vezes, não notamos processos alucinatórios, nem tão pouco interveniência de fantasias do inconsciente. É comum até em grande parte dos casos, o percipiente falar a língua da época, com sotaque da época.

É digno também de estudos, a descrição de semelhança que ocorre no fenômeno morte, assim como o desligamento do espírito, para depois seguir os intricados páramos do que chamaremos plano psíquico, até se apresentar renascendo na vida presente.

Nessas revivescências ou representações vivenciais, o percipiente, independente de sua filosofia ou credo religioso, descreve com os mínimos detalhes e com a máxima coerência possível, todos os momentos de sua vida, assim como o processo psicológico de maturação da infância, adolescência e idade adulta, com todos os coloridos dessas fases, na época. Até o timbre vocal acompanha a idade cronológica da pessoa. Neste processo, nota-se um apagamento total dos analisadores atuais, passando a funcionar as características mentais da cultura da época, num ego, como se realmente estivesse revivendo uma outra existência.

A cultura e grau de conhecimento do percipiente, durante o transe, geralmente, não coincide com o que ele tem no presente, pois que se apresenta com uma cultura bem maior.



Podemos citar alguns exemplos:

1 Um delegado de polícia do Rio de Janeiro, dentro do processo regressivo, apresentou-se como irmã de caridade, diretora de um dos maiores colégios da Bahia, tendo falecido em 1875. Ardendo de curiosidade, partiu para Salvador onde, nos arquivos do referido estabelecimento de ensino, constatou que a citada irmã de caridade tinha sido diretora, aquela época, havendo resquício de sua sepultura.

2 Outro paciente, cujo nome real é Doralício, rapaz culto, trinta e seis anos de idade, ao regredir, tomou personalidade de escravo recém-nascido em angola que, na representação psicológica, exatamente idêntica a um escravo da época, descreveu com minúcia toda sua vida naquela região. Anos após, foi comprovada a existência de quase tudo o que descreveu, por um casal de médicos, que lá passou uns seis meses. Até um rio e uma cidade que, poucos anos mais tarde, mudaram de nome.

3 Uma aluna da Faculdade Gama Filho apresentou-se, morando numa determinada rua de Santa Teresa, tendo morrido em 1937 e dando o nome completo de seus pais; indo com um grupo de colegas à referida casa, reconheceu todos os cômodos, notando apenas a diferença da cor de dois compartimentos nos quais, após ter sido raspada um pouco a parede, apareceu a antiga cor. A constatação mais interessante deste caso foi a certidão de óbito por ela obtida, em cartório, do homem que ela dera como pai e que morrera cinco anos depois da morte da percipiente.

4 Um rapaz de quatorze anos apresentou-se como um sacerdote chinês há mil anos passados, descrevendo todos os processos de iniciação da época e dando uma mensagem em chinês que , depois, no centro chinês, foi constatado ser um chinês antigo, sendo traduzidas, apenas, vinte e poucas palavras.

No processo regressivo, parece que atingimos um desses egos anteriores ou clichês astrais, fazendo com que o mesmo entre em funcionamento, com o apagamento do ego atual. Sempre acontecerá, quando houver condições apropriadas indispensáveis, ou seja, um percipiente adequado, que se encontra um, entre quatro pessoas.

Os Sete Corpos do Espírito







CORPO FÍSICO: É o instrumento da manifestação, experimentação e aprendizagem do Espírito, no mundo material. Nele, somatizam-se os impulsos desarmônicos oriundos dos demais corpos, níveis ou subníveis de consciência; em forma de doenças, desajustes ou desarmonias, que são simples efeitos e não causa.

DUPLO ETÉRICO: Envolve o corpo físico. De estrutura tênue é invisível ao olho humano. Proporciona os fenômenos espirituais que envolvem manifestações de ordem física, como materializações e transporte de objetos, através de um material chamado ectoplasma, fornecido por médiuns de efeito físico. O Duplo Etérico funciona como mediador plástico entre o corpo astral e o corpo físico. Tem a mesma estrutura do corpo físico. Possui individualidade própria, mas não consciência. Dissocia-se do corpo físico logo após a morte e, dissolve-se em questão de horas.

CORPO ASTRAL (PERISPÍRITO): Tem a forma humana e é o invólucro espiritual mais próximo da matéria. É através do corpo astral que os Espíritos se manifestam, na dimensão do astral em que se encontram, e podem ser percebidos na vidência. Não possui a mesma densidade em todas as criaturas humanas. Quanto mais evoluído o Espírito, menos denso é o corpo astral. Sua forma pode ser modificada pela vontade ou ação de energias negativas auto-induzidas. A maioria das incorporações se dá através do corpo astral. Sofre moléstias ou deformações decorrentes de vícios humanos ou a prática persistente do mal. Separa-se facilmente do corpo físico durante o sono, ou por indução, tanto pela vontade da mente de um encarnado, como por ação de fortes traumatismos.

CORPO MENTAL INFERIOR: É sede da consciência, da inteligência, da associação de idéias, do raciocínio e da percepção. É o primeiro banco de dados onde a mente física busca as informações que necessita. Registra tudo que, externamente, impressiona o sistema nervoso. Está relacionado ao Ego Inferior. Em desequilíbrio gera sérias dificuldades comportamentais como comodismo, vícios, busca de prazeres mundanos, entre outros.

CORPO MENTAL SUPERIOR: Memória criativa. É o segundo banco de dados de que dispõe o ser. Elabora princípios e idéias abstratas. Ocupa-se de estudos e pesquisas, visando o aprimoramento do ser. É, ao mesmo tempo, sede das virtudes e de graves defeitos. Arquiva a manifestação da riqueza e do poder e seus desequilíbrios relacionam-se à falta de tudo que possa atrapalhar a ambição. É a sede da vontade e do domínio. Nele convivem o orgulho e a vaidade, o apego ao poder e ao mando.

CORPO BÚDICO: É o corpo que está mais próximo do Espírito. É o verdadeiro perispirito, ao final de processo evolutivo, quando os demais a ele se fundiram. É o grande banco de memórias do Espírito. Atemporal. Nele, as experiências positivas ficam arquivadas e tornam-se patrimônio do Espírito. As experiências negativas são reenviadas à personalidade encarnada para serem trabalhadas em novas oportunidades evolutivas. Os impulsos daí procedentes terão efeitos somatizados no Corpo Físico ou repercutirão no psiquismo da Personalidade encarnada.

CORPO ÁTMICO OU CENTELHA DIVINA: Representa o Espírito Puro, a Essência Divina . Corpo que contém o modelo eterno e perfeito do que existe. Inexplicável, indescritível, imanente, transcendente, eterno. O Corpo Físico e o Etérico são materiais, que se perdem pelo fenômeno morte. Os demais são Espirituais e o ser os vai abandonando, gradativamente, na medida em que evolui, até se tornar Espírito Puro...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Aspectos Gerais da Mediunidade de Incorporação





Deus, Pai Amoroso. estende suas mãos sobre a Humanidade utilizando-se do mais comum, acessível e acolhedor entre os tipos de mediunidade: A de Incorporação. Trás aos aflitos o consolo eficaz e amigo de seus colaboradores espirituais. Irmanam-se então entidades e médiuns em trabalho altruista de redenção espiritual. E como se processa este contato? O espírito entra no corpo do médium? As incorpoções são todas iguais?

Para respondermos estas questões sem sermos cansativos, faremos um resumo dos tipos de incorporação, nas diferentes possibilidades mediúnicas, sabemndo, no entanto, que estamos falando de espíritos em evolução, e por isto existem nuances, de acordo com o progresso espiritual de cada médium.

Vejamos primeiramente o que nos diz Allan Kardec, no livro "Obras Póstumas", sobre o assunto em pauta;

"Pela assimilação dos fluidos perispirituais, o espírito se identifica, por assim dizer, com o médium sobre o qual quer influir e lhe transmite os pensamentos, bemm como pode exercer sobre ele uma ação física; fazê-lo parecer; servir-se dos órgãos dele como se próprios fossem, enfim pode realizar-lhe a ação espiritual e dominar-lhe. Os bons espíritos servem-se desta ação para o bem; os maus para o Mal".

A Irradiação no Médium Consciente (Mente do espírito com a mente do médium)
Neste tipo de comunicação, o espírito atuante transmite suas idéias e o médium age como intérprete que para transmitir o pensamento enviado, deve compreendê-lo, apropriar-se dele, para então traduzí-lo fielmente. Neste tipo de mediunidade o perispirito pouco se expande, não há controle do corpo físico por parte da entidade; o médium apresenta percepção integral do ambiente, e geralmente de tudo o que se passa ao seu redor, levando-o muitas vezes a cair no terreno perigoso da dúvida: Sou eu ou o Guia? Uma coisa é certa: Somos médiuns para aprendermos mais rapidamente a conjugar o verbo SERVIR, então estejamos tranquilos quanto às faculdades mediunicas a que fazemos jus neste momento, e procuremos com elas servir cada vez melhor e fielmente a estes espíritos amigos, para que juntos, possamos consolar e sermos consolados.

A Incorporação no Médium Semiconsciente
Nesta modalidade, a entidade entra em maior contato com o perispírito do médium, que neste caso se expande mais do que os do médiuns conscientes, e por intermédio deste, atua sobre o corpo físico, ficando os órgãos vocais e o aparelho motor sob controle da entidade, sem que o espírito do médium seja afastado do corpo ou perca ele a total consciencia do que se passa a seu redor. O médium fica, vamos dizer, para entendimento geral, em semi transe, sujeito porém a influência do espírito e impossibilitado de furtar-se a ele anao ser que reaja delibemradamente. Neste estado, a entidade, apesar de não ter domínio completo sobre o médium, transmite mais livremente suas idéias.

A Incorporação no Médium Inconsciente
Em cada 100 médiuns, apenas 2 são inconscientes, onde o espírito do médium exterioriza-se do corpo físico temporariamente (acordado ou dormindo), ficando este sob o controle da entidade que está se comunicando. Esta forma oferecer maior fidelidade na comunicação, pois o médium não tem como interferir, voluntária ou involuntáriamente, no que a entidade faz ou fala. Alguns "médiuns" costumam dizer que são inconscientes para eximirem de suas responsabilidades quando interferem na mesnsagem da entidade, falando bobagens, e tamb´´em para passar aos outros que é superior espiritualmente. Existe o transe onde o espírito comunicante fala, anada, pega objetos, podendo enfim fazer qualquer movimento, e existe o transe em que o corpo do médium permanece imóvel, podendo o espírito somente falar (atuação no Centro de Força Laríngeo). Nos dois processos, é o espírito comunicante que , utilizando ação fluidico-magnética, afasta o espírito do médium, sendo o afastamento tanto mais suave quando mais afins e equilibradas sejam as vibrações de ambos. Se o médium for disciplinado e instruido poderá assistir a comunicação ao lado de seu corpo físico. No casos porém, em que é viciosa a educação mediúnica, em que o espírito do médium dificulta seu afastamento, quase sempre intervindo na comunicação, o espírito comunicante acaba por adormecê-lo. Pode-se percebemr qu nos trabalhos de Umbanda, onde há muita movimentação por parte das entidadesespirituais, são os médiuns conscientes e os médiuns de incorporação semiconsciente os mais adequados; participando com sua parcela de responsabilidade nos passes e consultas dadas pelos Guias. Meus filhos, leiam cada vez mais e talvez possam desmitificar a idéia de que médiuns umbandista não precisam ter conhecimento; a entidade busca no perispírito do médium conhecimentos acumulados, inclusive de outras encarnações, para que suas idéias sejam melhor interpretadas.

AUDIOBOOK - O LIVRO DAS ENERGIAS - RUBENS SARACENI

LAMENTO CIGANO

segunda-feira, 24 de maio de 2010

SALVE SANTA SARA KALI !!!!!!

SALVE 24 DE MAIO !!! SALVE SANTA SARA KALI !!! PROTETORA DO POVO CIGANO !!!!!


No dia 24 de Maio comemoramos o dia de Santa Sara Kali.
Considerada padroeira do povo cigano, a história da santa remonta ao início do cristianismo. Os primeiros cristãos eram perseguidos pelos romanos e Sara, uma escrava egípcia de propriedade de José de Arimatéia foi capturada juntamente com as três Marias (Maria Madalena, Maria Salomé e Maria Jacobé).
As quatro mulheres foram colocadas em um barco que foi lançado ao oceano, sem remos e sem provisão. Por um milagre, após mais de 30 dias vagando sem rumo pelo mar, o barco aportou em Laguendoc, no Sul da França, na Ilha de Camargue, um local que seria conhecido mais tarde como Saintes Maries-de-La Mer ( traduzindo Santas Marias que vieram do Mar ).
Um grupo de ciganos que vivia por ali, socorreu as quatro mulheres e elas, em troca, levaram ao grupo os ensinamentos de Jesus, trazendo para eles a doutrina cristã.
Após a partida das chamadas "Três Marias", conta a história que Sara continuou convivendo com os ciganos e passou a ser chamada de Sara Kali, a palavra Kali significa "negra" na língua romanê.


Ritual do Manto feito à Santa Sara
Quando ela morreu, foi feito para ela, um manto de ouro que foi colocado sobre o seu corpo, quando ela foi devolvida ao mar.
Então, quando desejares algo, peça a Santa Sara,em uma noite de lua cheia, você conversa com Santa Sara:
"Santa Sara Kali, eu me prontifico a fazer um manto para Vós se Vós me ajudares neste pedido"
E peça o que você quiser....
Quando o pedido se realizar, você faz um manto para ela.(nas cores azul, rosa ou amarelo ouro)
Vá a um local onde tenha a imagem dela e coloque o manto que você ofereceu a ela.




* ORAÇÃO À SANTA SARA *
Conheça O Poder Da Protetora Do Povo Cigano !!!


SANTA SARA


SARA, SARA, SARA, fostes escrava de José de Arimatéia,
no mar fostes abandonada (pedir para que nada nos abandone: amor, saúde, dinheiro, felicidade...)
teus milagres no mar sucederam e como santa te tornastes,
a beira do mar chegastes e o "CIGANOS" te acolheram,
SARA, Rainha, Mãe dos Ciganos ajudaste
e a ti eles consagraram como sua protetora e mãe vinda das águas.


SARA mãe dos aflitos,
a ti imploro proteção para o meu corpo,
luz para meus olhos enxergarem até no escuro (pedir força para os seus olhos, vidência),
luz para o meu espírito e
amor para todos os meus irmãos: brancos, negros, mulatos,
enfim a todos os que me cercam.
Aos pés de Maria Santíssima, tu, SARA
me colocarás e a todos os que me cercam
para que possamos vencer as agruras que a terra nos oferece.


SARA, SARA, SARA,
não sentirei dores nem tremores,
espíritos perdidos não me encontrarão
e assim como conseguistes o milagre do mar,
a todos que me desejarem mal,
tu com as águas me fará vencer (quando a pessoa não está bem e querendo resolver algo muito importante beber três goles de água).


SARA, SARA, SARA,
não sentirei dores nem tremores,
continuarei caminhando sem para assim
como as caravanas passam, no meu interior tudo passará
e a união comigo ficará e,
sentirei o perfume das caravanas que passam
deixando o rastro de alegria e felicidade,
teus ensinamentos deixarás.


Amai-nos SARA,
para que eu possa ajudar a todos que me procurem,
ajudados pelos poderes de nossos irmãos Ciganos,
serei alegre e compreensivo(a) com todos os que me cercam.


Corre no Céu, corre na Terra, corre no Mundo e
SARA, SARA, SARA estará sempre na minha frente,
sempre atrás, do lado esquerdo, do lado direito.


E assim dizemos:
somos protegidos pelos Ciganos e pela SARA
que me ensinará a caminhar e perdoar.
Reze 3 Ave Marias (1a para SARA, 2a para os Ciganos e a 3a para você)
SANTA SARA É A PROTETORA DA GRAVIDEZ
Para pedir a Sara Kali a graça de ser mãe e ser atendida: A novena é simples, compre um lindo lenço, bem colorido ou florido, como usam as ciganas, e amarre-o em volta da imagem ou gravura da santa, pedindo por um bebê. Durante nove meses – que é o período de uma gestação – faça todos os dias a oração da santa. Segundo a lenda, a graça poderá ser concedida antes mesmo do fim da novena. Quando o bebê nascer, o lenço passará a ficar amarrado no berço até a criança completar um ano. Se for uma menina, costuma-se agradecer à santa colocando o nome dela no bebê. Se for menino, nomes como Tiago e Lázaro, discípulos de Cristo que também estavam na barca com Sara Kali, são indicados. Mas também podem ser usados como um segundo nome, como Regina Sara, Paula Sara, etc... ou Pedro Lázaro, Sergio Tiago e por aí afora.
BOA SORTE !!!!
PARA PEDIR UMA GRAÇA A SANTA SARA


   Pegue uma imagem de Santa Sara Kali, uma taça de vinho tinto e uma taça com água.
 Na lua cheia você deve fgazer seu pedido a Santa Sara:
"Santa Sara Kali, eu lhe prometo  fazer um manto para Vós, se me ajudares neste pedido". E peça o que esteja desejando no momento de seu pedido.
   Quando o pedido se realizar, você faz um manto para ela.
   Sempre que fizer um pedido e obtiver uma graça, agradeça oferecendo um manto à Santa sara.
ESTE É UM DOS RITUAIS  QUE FAZEMOS A SANTA SARA