Para que o planeta
ingresse na Nova Era, ocorrerá um período de transição, em que muitas
mudanças ocorrerão no planeta. Centrar-nos-emos nas informações
espirituais da transição e do exílio planetário, mostrando um trecho do
livro: “A Nova Era, orientações espirituais para o terceiro milênio”,
obra mediúnica de Roger Bottini Paranhos, orientada pelo Espírito
Hermes. O livro é composto de perguntas e respostas, e mostremos aqui
duas delas, uma sobre o “exílio planetário” e outra sobre a “transição
planetária”.
PERGUNTA:
– O que devemos entender por “exílio planetário”?
HERMES: – Os planetas assim como os filhos
de Deus, estão inseridos em um programa evolutivo traçado pelo Criador.
Ao final de um estágio de evolução em determinado mundo do Universo,
os espíritos que ali reencarnaram são avaliados com o objetivo de
verificar-se se eles atingiram o patamar de progresso traçado para
aquele planeta, tal qual o estudante é avaliado por seus mestres a fim
de ser aprovado para um novo ano letivo na escola. Aqueles que não
evoluíram, segundo as metas traçadas, deverão ser exilados num mundo
inferior, onde possam repetir o estágio de aprendizado que
negligenciaram por séculos e séculos, nas diversas encarnações a que
todo o filho de Deus é submetido em sua evolução infinita.
Jesus, em sua passagem pela Terra, nos
deixou claro esse processo de avaliação ao comentar em seus
ensinamentos sobre o “juízo final”. O Sábio Instrutor alertou-nos
também que “a semeadura é livre, mas a colheita obrigatória”, ou seja,
que deveríamos responder pelos nossos atos. Além dessas afirmações, Ele
nos esclareceu que inegavelmente haveria um método de seleção
espiritual que apartaria os “lobos” das “ovelhas”, o “joio” do “trigo” e
os da “esquerda” dos da “direita” do Cristo.
O último estágio evolutivo, anterior ao que
vivemos, encerrou-se durante as últimas décadas que antecedem a
submersão da Atlântida, quando então iniciou-se uma nova fase com a
vinda de espíritos exilados do sistema de Capela para a Terra. Esses
acontecimentos foram narrados no primeiro capítulo de nosso último
trabalho “Akhenaton – A Revolução Espiritual do antigo Egito”.
Assim, um novo agrupamento de espíritos
iniciou seu processo de evolução na escola terrena e, com o passar dos
séculos, adquiriu os primeiros traços de civilidade, até que, há dois
mil anos, desceu ao mundo físico o governador Espiritual do planeta
Terra, Jesus, e traçou o programa definitivo de redenção espiritual de
nossa humanidade. Então, um prazo de aproximadamente vinte séculos foi
estipulado para que os espíritos que aqui evoluem atingissem tal meta.
Esse período já está se esgotando e um novo exílio planetário está em
andamento, a fim de que os espíritos rebeldes sejam expurgados da Terra
para um mundo primitivo.
PERGUNTA: – E o que
podemos entender pelo termo “transição planetária”?
HERMES: – A transição planetária é o termo
utilizado pela Espiritualidade Superior para identificar o período de
transição entre o atual ciclo evolutivo e o próximo que está por vir.
Nesse espaço de tempo ocorrem as transformações necessárias no globo,
visando a sua adequação à nova fase de evolução, bem como o processo de
exílio planetário em que os espíritos identificados como o “joio” são
afastados do processo de reencarnação no mundo físico e encaminhados
para o translado à sua nova escola planetária.
Esses períodos de transição abrangem em
torno de cem anos do calendário terreno, sendo que o atual iniciou-se
na segunda metade do século passado e deverá ser concluído até o final
deste século. No decorrer desse período, proceder-se-á um gradual
processo de reencarnação dos espíritos que conquistaram ingresso para
viver na Terra da Nova Era pelos méritos alcançados em sucessivas
encarnações. Esses irmãos vitoriosos mudarão o cenário do mundo, que
será de paz e amor.
O
século vinte foi identificado no Plano Astral como o “século dos
trabalhadores da última hora”, em alusão à parábola de Jesus que
convida os que ainda não se elegeram para a Nova Era a fazerem-no
agora, nesta última encarnação, antes do Grande Exílio, o que acarretou
uma grande concentração de espíritos atrasados no plano físico em um
mesmo período. Como já vos dissemos, na década de sessenta do século
passado, tínhamos encarnados no planeta noventa e cinco por cento de
espíritos atrasados, gerando uma carga astral instável que quase
acarretou um desequilíbrio generalizado em todas as áreas da evolução
humana.
Agora, vivemos um
período em que espíritos missionários já estão reencarnando para mudar o
perfil da humanidade. Os rebeldes desencarnarão sistematicamente e o
retorno gradual dos eleitos à vida física mudara a face do planeta,
realizando um processo de grande avanço cientifico a moral para a
humanidade terrena. Nos primeiros anos da década de setenta do século
vinte e um, provavelmente já deveremos vislumbrar a nova Era
consolidada, que surgirá após o processo dede transição planetária.
Enquanto os seguidores do Cristo estiverem comemorando a vitória
conquistada no processo evolutivo, os espíritos rebeldes estarão sendo
exilados num mundo inferior, onde poderão externar todas as suas taras e
desequilíbrios sem prejudicar o avanço de uma sociedade
espiritualmente superior.
Lá,
na “terra do ranger de dentes”, como nos preceitua o Evangelho de
Jesus, eles terão dede lutar pela sobrevivência em meio a um ambiente
selvagem, onde não terão tempo nem ânimo para promover o mal.
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