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sábado, 27 de fevereiro de 2010

As 7 Profecias Maias



Os maias nos deixaram uma mensagem escrita nas pedras.... Uma mensagem que contém sete profecias, com uma parte de alerta e outra de esperança. A mensagem de alerta profetiza o que acontecerá em nosso tempo; a de esperança, nos fala das mudanças que devem haver dentro de nós mesmos para impulsionar a humanidade para uma nova era... Revelar cada uma dessas profecias implicará submergir em seu mundo científico, religioso e espiritual.


Desde anos atrás, nossa civilização vem sendo ameaçada pela guerra, a devastação dos recursos naturais, o materialismo e o caos tecnológico. Os maias, a partir de seus estudos científicos sobre o universo, e a absoluta precisão com que elaboraram seus calendários, sabiam exatamente quando isso aconteceria. Por isso, para nos alertar, deixaram uma mensagem escrita em
pedras que contêm sete profecias. Algumas advertem o homem sobre os perigos em prosseguir com seu comportamento destrutivo; outras, são uma mensagem de esperança que fala da atitude que deve ser tomada para impulsionar a civilização para uma nova era de solidariedade e harmonia. As mudanças climáticas, sociais e psicológicas anunciadas por tais profecias aconteceram de todos os modos, e os maias asseguram que uma transformação na consciência do homem pode alterar essas previsões e moderar seus efeitos. Porém, para poder compreender este legado, é necessário conhecer sua cultura, seus conhecimentos e sua maneira de ver a vida.


A arte, a ciência e a religião maia estão baseados em sua relação com o sol. Acreditavam que era a única via para se comunicarem com Hunab Ku, seu único deus, cujo coração e mente se encontram no centro da galáxia. Os maias mediram o tempo e elaboraram seus calendários a partir de seu conhecimento exato sobre os movimentos do sol.


Descobriram que o sistema solar inteiro se move de maneira elíptica em ciclos de 25.625 anos, um dia galáctico. Por sua vez, a cada 5.125 anos, o sol central da galáxia envia um raio de luz que sincroniza todos os planetas e seres vivos para conduzi-los a uma nova etapa, com maior harmonia. Observaram também que, nos últimos vinte anos de cada ciclo, o sol modifica seu eixo de rotação e produz grandes cataclismos na Terra. Esse período, o katún, funciona como um gonzo: nos impulsiona para uma nova fase evolutiva. Utilizaram seus calendários para prever todas estas mudanças e alinhar seu comportamento com o dos ciclos galácticos. A pirâmide de Kukulcan foi construída como um gigantesco relógio solar, que servia para ajustar os calendários e determinar, antecipadamente, as variações de energia no ser humano.


Há algumas décadas, cientistas de todo o mundo se dirigem às ruínas das cidades maias para estudar as datas e números gravados nos muros e livros sagrados. Assim, enquanto reaparecem seus conhecimentos, a misteriosa
mensagem dos "donos do tempo" vai sendo decifrada.


Primeira profecia
Segundo esta profecia, em 22 de dezembro de 2012, o sol receberá um raio que, sincronizando o centro da galáxia, iniciará um novo ciclo. Será o fim do mundo do materialismo e destruição em que vivemos, e o início de uma nova etapa de respeito e harmonia. Antes desse dia, a humanidade deverá optar entre desaparecer como espécie pensante, que atenta contra o planeta, ou evoluir para uma nova era de integração com o resto do universo.


Segunda profecia
A segunda profecia anunciou que, a partir do eclipse de 11 de agosto de 1999, as transformações físicas do sol alterariam o comportamento humano. Disseram que alguns perderiam o controle de suas emoções e outros afinariam sua paz interior para entrar em sincronismo com os ritmos da galáxia. Poderão, assim, neutralizar as mudanças drásticas que descrevem as
seguintes profecias.


Terceira profecia
Na terceira profecia, os maias asseguram que a conduta antiecológica do homem aumentará a temperatura da Terra e produzirá desequilíbrios climáticos e geológicos. A falta de sincronismo entre nosso comportamento e a natureza trará grandes problemas, como a evaporação da água dos solos, incêndios florestais e a destruição das colheitas. A atitude a ser tomada será crucial para transformar esta época de crise.


Quarta profecia
Aqui, é prevista uma onda de calor que provocará o derretimento de gelo dos pólos. Segundo os maias, este será o tempo em que o planeta se tornará limpo e verde, todavia as costas serão inundadas e as milhares de pessoas que vivem próximo ao mar correrão sérios riscos...


Quinta profecia
Segundo a quinta profecia, se não sintonizarmos nosso comportamento com os ritmos da natureza e da galáxia, antes de 2012 veremos falhar todos os sistemas sobre os quais está baseada nossa civilização. Produzir-se-á um colapso da rede informática, eletricidade, o sistema econômico e a religião. A partir disso, o homem perceberá a necessidade de reorganizar a sociedade de um modo mais harmonioso e menos competitivo.


Sexta profecia
Fala-se da aparição de um cometa que trará transformações físicas muito bruscas em nosso planeta. A partir de seus cálculos, os maias asseguram sobre a existência de alta probabilidade de que um cometa se choque com a Terra. Contudo, sustentam que é possível desviar sua trajetória, por meios físicos ou psíquicos.


Sétima profecia
Nesta sétima profecia, os maias nos deixaram uma mensagem de esperança. Disseram que, a partir de um esforço voluntário para obter harmonia e paz interior, poderemos desenvolver novos sentidos e integrá-los ao funcionamento da galáxia. Assim, poderemos reduzir os efeitos nocivos anunciados por outras profecias e renascer em uma nova era, "a era da luz".

O que é evolução espiritual?



Todos nós, que acreditamos realmente na Reencarnação, temos a necessidade de pensar nessa questão de evolução espiritual com certa freqüência, que não seja demais para não virar ansiedade, nem pouco para não virar desleixo. Mas... o que é evolução espiritual?

Na minha maneira de ver, é uma evolução do nosso grau de consciência e ocorre pela limpeza dos nossos sentimentos e pensamentos, o que faz com que possamos, gradativamente, irmos nos libertando de nós mesmos e dirigindo nossa atenção para os outros, para todos, ou seja, sairmos do nosso egocentrismo. Se convirmos que um dos aspectos que nos diferencia dos Espíritos superiores é o fato de nós ainda necessitarmos de passagens por esse plano terreno, e eles não, devemos então entender por que é assim. Se ainda estamos passando por vivências nesse plano material como encarnados e eles não, isso se deve ao fato de ainda não termos aprendido as lições pertinentes a este plano, o que implica na necessidade de mais "limpeza" dos nossos corpos emocional e mental referida acima. Então, se reencarnamos, por exemplo, para "limparmos" nossos corpos sutis de raiva, de ódio e de agressividade, certamente iremos passar por situações e experiências que todos passam, mas às quais reagiremos com raiva, com ódio e com agressividade, pois é disso que viemos contaminados". E é o que teremos que trabalhar em nós, e se o conseguirmos, isso propiciará nossa auto-evolução. Outra pessoa reagirá com tristeza e com mágoa, pois é o que traz consigo, e é o que deverá trabalhar em si, para a sua auto-evolução. Uma outra pessoa reagirá com submissão e dependência e é o que deverá trabalhar em si, e assim por diante. Todos nós passamos por situações conflitantes, negativas, mas reagimos à nossa maneira, que é congênita, característica de cada um, que trouxemos ao reencarnar.

E então percebemos que evolução consiste em melhorar nossas características inferiores congênitas, pois a nossa personalidade é congênita, já nasce conosco e é, basicamente, a mesma da encarnação anterior. Esse é um dos pilares da novíssima Psicoterapia Reencarnacionista (www.abpr.org). Podemos perceber o que viemos melhorar, ou eliminar, em nós, na atual encarnação pela constatação da maneira imperfeita como reagimos às situações e às experiências da vida, desde a infância. Mas não devemos culpar a quem faz ou fez aflorar em nós sentimentos dos quais não gostamos; essas pessoas (que geralmente são o pai, a mãe, o marido, a esposa, um filho, etc.) são agentes do nosso destino que embora, aparentemente, estejam nos fazendo mal, estão nos fazendo um bem, pois nos mostram o que viemos a melhorar em nós.

Quem reencarnou com sentimentos e pensamentos de raiva e ódio irá passando pela vida por situações cotidianas, que todos passam, mas que nele desencadearão raiva e ódio, pois é o que trouxe, até o dia em que perceba que deve curar-se disso e passará a reagir com paciência, tolerância e compreensão às mesmas situações às quais antes reagia com raiva e ódio. O karma (lei do retorno) representa essas situações e se a lição está sendo aprendida, essa pessoa poderá dizer que está evoluindo espiritualmente. E isso lhe possibilitará aumentar sua capacidade de amar, que é a verdadeira evolução. O mesmo raciocínio aplica-se a quem reencarnou com uma tendência, por exemplo, de reagir com sentimentos de rejeição e abandono. Essa pessoa irá reagir às situações desse modo, ou seja, com rejeição e abandono e a sua lição é aprender a mudar esse antigo modo de sentir, não magoando-se, vitimizando-se e culpando os outros. Isso possibilitará a essa pessoa a mesma evolução daquela do exemplo anterior, que precisava curar a raiva.

A maneira pessoal, de cada um de nós, de reagir às situações desagradáveis da vida é uma tendência congênita, de séculos, que já nasce conosco. De uma encarnação para outra muda apenas o corpo físico e então para sabermos como devemos evoluir, basta detectarmos nossos defeitos congênitos e irmos corrigindo-os. O mais freqüente, que é culpar os outros, é perda de tempo, pois desvia o foco da verdadeira questão, que é a nossa tendência a reagir de modo inadequado às situações karmáticas, que é o que devemos curar em nós, ou seja, é a nossa Missão reencarnatória. Nós não teremos mais necessidade de reencarnar quando eliminarmos completamente todas nossas inferioridades e aí, então, seremos um Espírito superior. E o que acontecerá então? A evolução continuará! O fato de não mais necessitarmos passar por experiências no plano terreno não significa que viramos "santos", apenas aprendemos as lições pertinentes a esse plano, mas continuaremos passando por vivências evolutivas em outros, sem parar.

Muitas pessoas acreditam que quando morrerem irão para um lugar melhor e que "Lá sim que é bom...". Na verdade, somos nós que estamos aqui e lá, a diferença está na freqüência vibratória da crosta terrestre ou do Plano Astral. O simples fato de desencarnar não implica numa melhora imediata dos sentimentos inferiores, apenas pode acontecer, pela perda do corpo terreno, uma mudança na visão da realidade, ou seja, pode ser corrigido o enfoque distorcido pelas ilusões de percepção da personalidade passageira. Eu digo que pode, porque muitas vezes isso não acontece, e a personalidade desencarnada permanece com a mesma visão distorcida de quando encarnada e continuam os mesmos raciocínios e as mesmas emoções equivocadas. Isso se observa nos chamados espíritos obsessores que ficam por aqui e nos que são atraídos vibratoriamente para o Umbral. Mas naqueles que, após a morte física, dirigem-se, ou são conduzidos, para os Postos de Socorro, Colônias ou Cidades do Plano Astral, como o Campo da Paz, Nosso Lar, etc., vai ocorrendo gradativamente uma correção das distorções da visão, ou seja, a libertação das ilusões e das armadilhas, através de um trabalho interno próprio e com a orientação de Coordenadores, Instrutores, etc.

Nada muda, obrigatoriamente, pelo ato do desencarne, devido ao simples fato de que o corpo material não sente e nem pensa, ele apenas obedece ao comando dos corpos emocional e mental, que permanecem como são após a morte do físico, no nível em que estavam, no grau de evolução que atingiram. Para os corpos sutis nada muda com o fato de estarmos encarnados ou desencarnados, a meta é a evolução e essa deve ocorrer aqui ou em qualquer outro plano. Por isso que os medicamentos psiquiátricos, endereçados ao cérebro, não conseguem curar realmente, pois não atingem os pensamentos e os sentimentos. Os medicamentos que possuem essa ação são as essências florais e os remédios homeopáticos.

A Psicoterapia Reencarnacionista pretende difundir a aplicação aqui, durante a encarnação, de uma psicoterapia similar à que é aplicada no período interencarnações, claro que dentro das nossas limitações. Lá é aplicada pelo Guia Espiritual da pessoa desencarnada, aqui o é por nós, seres tão ou mais imperfeitos do que nossos pacientes... A finalidade é, durante a jornada terrestre, descobrirmos em que aspectos estamos errando. Por que deixarmos para depois a correção, ou a intenção de correção, se a podemos iniciar, ou incrementar, já? A correção da visão feita aqui poupa tempo e sofrimentos inúteis! A correção da visão lá, leva o problema para a próxima "vida". A Psicoterapia Reencarnacionista, bem aplicada, com consciência e responsabilidade, pode ajudar as pessoas a evoluírem bem mais rápido do que estão evoluindo, pela possibilidade de libertarem-se das ilusões terrenas, aprendendo a lidar com as armadilhas e compreendendo com mais clareza as suas questões kármicas, vistas como injustas ou cruéis, mas necessárias para a própria evolução e portanto benéficas do ponto de vista da Essência.

O que não for obtido durante uma encarnação será tentado novamente na próxima, após um trabalho de conscientização no período interencarnações, mas não esqueçamos que reencarnaremos exatamente no mesmo nível em nossos corpos mental e emocional, ou seja, com as mesmas tendências e a mesma necessidade de passarmos por situações “negativas” que as façam aflorar, para serem trabalhadas e melhoradas. E assim vamos indo, encarnação após encarnação, até que nos purifiquemos, até que eliminemos as nossas inferioridades, até que estejamos aptos a prosseguir nossa evolução no Plano Astral. E mais tarde no Plano Mental, no Causal, e assim por diante, rumo ao núcleo do Universo, à Origem.
Uma Reencarnação é um dia de aula em uma escola que chamamos erroneamente de "vida" e estamos aqui para estudar e aprender. As armadilhas nos distraem e nos prendem. Devemos conhecer a nossa estrutura energética e dos diversos Planos evolutivos, devemos estudar, pesquisar, e estarmos atentos ao que devemos curar em nós. Não devemos culpar nada e ninguém, pelo contrário, devemos agradecer a qualquer pessoa ou situação que nos possibilite perceber que ainda não estamos curados, que ainda não somos perfeitos. Não devemos esquecer que somos uma Consciência em aprimoramento e que estamos encarnados como um personagem que irá passando por experiências e vivências baseadas no que precisa curar, e o resultado disso dependerá basicamente do grau de correção da nossa visão durante essa permanência terrena.

Então, evolução espiritual tem a ver com a melhoria da nossa miopia espiritual e os óculos são o discernimento, o conhecimento e a limpeza dos nossos sentimentos. Precisamos todos de mais coração e menos mente, mais afeto, menos intelectualismo, mais carinho, menos correria, mais natureza, menos TV, mais paisagem, menos computador, mais música para o Espírito, menos para as pernas, mais lealdade, menos interesse, mais contato físico, menos chats, mais olho no olho, menos digitação. Ou então, estou ficando velho...

Moradores de São Paulo e Paraná sentem reflexo do terremoto no Chile



Além de destruir casas e prédios, tremor vira carros e provoca acidentes no Chile



O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de São Paulo e do Estado do Paraná receberam chamados durante a madrugada deste sábado para verificar a ocorrência de pequenos tremores, em decorrência do terremoto 8,8 graus na escala Richter que atingiu o Chile.
Segundo informações dos Bombeiros de São Paulo, moradoras de Tatuapé e Mooca, na zona leste; Bela Vista, na região central da cidade, e da avenida Paulista relataram terem sentido tremores.
Algumas pessoas ligaram, mas não houve registro de danos nem de feridos", afirmou o soldado da PM Vladimir Soares, da sala de estação do Corpo de Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros informou ainda que foi chamado para verificar efeitos de um tremor rápido em um prédio localizado na Rua Brigadeiro Tobias, no centro da cidade. Uma equipe foi deslocada para o local, mas não constatou abalos na estrutura do imóvel.

A Defesa Civil informa que opera em estado de atenção, embora, não haja informações sobre vítimas e danos na capital paulista.

Paraná

No Paraná, o tremor foi sentido principalmente na cidade de Cascavel, no oeste do Estado, a aproximadamente 2,3 mil quilômetros do Chile. O Corpo de Bombeiros do município recebeu cerca de 50 ligações de pessoas da região central que mostravam-se muito assustadas.

Energia liberada por terremoto no Chile equivale a de 3.000 bombas atômicas

João Willy Rosa, professor do departamento de sismologia da Universidade de Brasília, comenta o terremoto de 8,8 graus na escala Richter que atingiu o Chile na madrugada deste sábado (27).

Ele explicou que o tremor liberou energia equivalente a 3.000 bombas atômicas de Hiroshima e é raro, com uma incidência a cada dez anos no mundo.

Trata-se, segundo o professor, do sexto mais forte terremoto que já aconteceu na história da humanidade, de acordo com o especialista. Em comparação com o mesmo fenômeno natural acontecido no Haiti no mês passado, o do Chile liberou cem vezes mais energia.

Ondas de tsunami chegam ao Havaí, diz centro de alerta





Extensão dos estragos ainda é desconhecida.
Milhares de pessoas em áreas de risco foram removidas.

Foi confirmado pelo Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico que o tsunami iniciado pelo terremoto que atingiu o Chile chegou ao Havaí.



O tamanho do estrago ainda não está claro, de acordo com a agência AP.



Ainda antes do meio-dia (hora llocal), a água em Hilo Bay, na maior ilha do arquipélago, começou a ser puxada pela onda gigante que se aproximava, deixando recifes de coral à mostra.



Segundo o Centro de Alerta, um tsunami se caracteriza por uma série de grandes ondas oceânicas. Cada onda pode durar de 5 a até 15 minutos ou mais e causar inundações em áreas litorâneas. O risco pode continuar por muitas horas depois da primeira onda, à medida que ondas subsequentes atingem a costa. O tamanho das ondas não pode ser previsto e a primeira não necessariamente será a maior.

Como se soube com antecedência do tsunami no Havaí, as autoridades tiveram tempo para retirar milhares de pessoas de áreas de risco.

Mais cedo, Brian R. Shiro, geofísico do Centro de Alarmes de Tsunami no Pacífico em Ewa Beach, no Havaí, disse ao jornal “New York Times”, que modelos de computador mostram que o impacto pode ser maior em regiões como Hilo Bay e Kahului Harbor, no Mauí.



Nestas áreas, segundo o especialista, as ondas poderiam atingir até 3 metros de altura. Em outras regiões do Havaí, eram esperadas ondas de até 2 metros de altura.

Terremoto no Chile

Um terremoto de 8,8 graus na escala Richter atingiu o Chile na madrugada deste sábado (27). Eram 3h34 por lá, 4h34 no horário de Brasília. Epicentro do tremor ocorreu a 63 quilômetros ao sudoeste de Cauquenes.


O número de mortos pelo terremoto de 8,8 graus de magnitude que atingiu a região central do Chile na madrugada deste sábado (27) chega a 214 até agora, de acordo com o ministro do Interior chileno, Edmundo Pérez Yoma.
Além dos mortos durante o terremoto, aumentam as vítimas devido aos tremores secundários. Já foram mais de 50 com magnitude superior a 5 graus registrados desde o abalo de magnitude 8,8 que atingiu a costa do país durante a madrugada.
Além dos mortos durante o terremoto, aumentam as vítimas devido aos tremores secundários. Já foram mais de 50 com magnitude superior a 5 graus registrados desde o abalo de magnitude 8,8 que atingiu a costa do país durante a madrugada.
O terremoto, de cerca de um minuto de duração, ocorreu às 3h34 (horário local de verão, o mesmo de Brasília) e atingiu atingiu a região central do Chile, perto de Concepción, 400 km ao sul de Santiago. Na capital chilena, a 325 km de distância, o terremoto estremeceu diversos prédios e várias regiões da cidade ficaram sem energia. Com medo, muitos chilenos saíram às ruas.



Em entrevista coletiva, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, pediu união dos setores público e privado na reconstrução dos setores essenciais do país. Bachelet, que sobrevoou regiões afetadas de helicóptero, disse que a destruição provocada pelo tremor poderia ter causado um número ainda maior de mortos, o que mostra que muitas pessoas conseguiram deixar suas casas no momento da tragédia.

O tremor foi sentido nos países vizinhos, inclusive no Brasil. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de São Paulo informaram que receberam chamados para verificar pequenos tremores em vários bairros da capital paulista.

O terremoto atingiu a região central do Chile, perto de Concepción, 400 km ao sul de Santiago, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). O epicentro do tremor foi localizado no mar, a 35 km de profundidade, em Maule, a 99 km da cidade de Talca.


AEROPORTO FECHADO
O Aeroporto Internacional de Santiago foi fechado por pelo menos 24 horas. As empresas aéreas TAM e Gol cancelaram voos entre São Paulo e Santiago, no Chile, neste sábado (27).

ALERTAS DE TSUNAMI
Tsunami provocada pelo tremor atingiu a Ilha Robinson Crusoé, próxima a Valparaíso. Na Ilha de Páscoa, também na costa chilena, foi ordenada a retirada dos moradores por conta do risco de tsunami. O Centro de Advertência de Tsunamis do Pacífico, dos Estados Unidos, afirmou que um tsunami pode causar danos na costa do arquipélago do Havaí.

ESTADO DE CATÁSTROFE
Michelle Bachelet, que sobrevoa de helicóptero as regiões atingidas pelo tremor, declarou "estado de catástrofe" nas regiões de Maule, Bio Bio e La Araucanía.

REGIÕES ATINGIDAS
O jornal local “La Tercera” publicou em sua edição on-line um número parcial de mortos por região, que até as 11h49 locais totalizavam 60 pessoas. principal atingida foi a região de Maule, onde ocorreu o epicentro do tremor, com 34 registros.

OUTROS TERREMOTOS
O terremoto ocorreu a poucos dias de se completarem 25 anos de outro tremor que causou centenas de mortes e destruiu várias localidades no litoral central do Chile, em 3 de março de 1985.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Profecias dos Índios Hopis




Os Hopi são uma nação nativo americana dos Estados Unidos da América que vive principalmente na Reserva Hopi no noroeste do Arizona, com 1,5 milhões de acres (6 000 km²), que está rodeada pela reserva Navajo. Alguns Hopi vivem na reserva indígena do Rio Colorado, no oeste do Arizona.
Este povo continua a praticar a sua cultura tradicional, num grau mais elevado que a maioria dos outros nativos americanos. A religião dos Hopi é essencialmente pacífica e envolve o respeito por todas as coisas e seres da Natureza, de acordo com os mandamentos de Maasaw, Criador e Protector do Mundo. Nos seus ritos religiosos, os Hopi pedem benefícios para todos os povos da Terra. Possuem uma cosmogonia que em tudo se assemelha a concepções que parecem repetir-se por todo o planeta, facto indicativo de que, de algum modo, toda a Humanidade recebeu as suas tradições de uma mesma fonte, embora as lendas e profecias tenham adquirido ao longo do tempo pequenas diferenças, insignificantes em relação ao todo e que são resultado de peculiaridades locais.
Os Hopi também acreditam na emergência e extinção cíclica dos Homens, que se renovam em raças cada vez mais evoluídas rumo a uma purificação espiritual que chegará ao termo ideal na Sétima Raça ou Sétimo Mundo. O fim do mundo segundo a tradição Hopi inclui todo aquele elenco de catástrofes descritas em outras profecias, desastres naturais inevitáveis, considerando esta tradição que o cruzamento entre as órbitas da Terra e de um astro de grandes proporções - seja planeta, asteróide ou cometa - produzirá, evidentemente, grandes alterações no ecossistema terrestre. Este fim do mundo segundo os Hopi também inclui a ideia de uma punição, de um karma negativo a ser resgatado, prevendo que uma estrela azul virá coroar uma sequência de nefastas acções perpetradas pelos homens: irá acontecer uma guerra e esta será também um confronto entre valores materiais e valores espirituais. Somente os Hopi, ou os Pacíficos, serão poupados, restarão uns poucos sobreviventes, sementes do Quinto Mundo.
Os sinais que anunciam o grande final já estão a ocorrer há algum tempo e são igualmente parecidos com todos aqueles citados em outras profecias, a grande maioria decorrentes dos aspectos negativos do notável avanço tecnológico alcançado pela Humanidade. Os Hopi, assim como outros povos, foram salvos de uma grande dilúvio no passado e estabeleceram um acordo com o Grande Espírito (O Criador) em que nunca se separariam dele. Então ele fez um conjunto de tábuas de pedra sagradas chamadas Tiponi nas quais inseriu os seus ensinamentos, profecias e avisos.
A profecia mais persistente e confirmável é uma que foi dada nos tempos antigos pelos Anciães Hopi. Esta profecia foi passada através da tradição oral e pela referência às tábuas antigas. Os anciães revelaram que haveria nove Sinais antes que surgisse o 5º Mundo. Este seria um mundo de paz e de abundância - uma Nova Terra. De acordo com Pena Branca, um Hopi do antigo Clã dos Ursos, a profecia se realizaria assim:

"O Quarto Mundo terminará em breve e o Quinto Mundo começará. Os anciães sabem disto. Os Sinais no decorrer dos anos foram realizados e assim poucos restam.”

"Este é o Primeiro Sinal: Foi-nos dito da vinda dos homens de pele branca, como Pahana, nosso perdido Irmão Branco das Estrelas. Mas estes homens não viverão como Pahana, eles serão homens que tomarão a terra que não é deles e os homens que atacarão os seus inimigos com o trovão (armas).”


"Este é o Segundo Sinal: As nossas terras verão a vinda das rodas cheias de vozes. Na sua juventude, o meu pai viu esta profecia realizar-se com os seus olhos – os homens brancos que trouxeram as suas famílias em vagões pelas pradarias.”


"Este é o Terceiro Sinal: Uma estranha besta como um búfalo com grandes e longos chifres assolará a Terra em grande número. Estes Penas Brancas viram com os seus olhos – a vinda do gado de longos chifres dos homens brancos.”


"Este é o Quarto Sinal: A Terra será atravessada por cobras de aço – os caminhos-de-ferro".


"Este é o Quinto Sinal: A Terra será atravessada por uma rede de aranhas gigantes – energia eléctrica e linhas telefónicas".


"Este é o Sexto Sinal: A Terra será atravessada por rios de pedra que fazem imagens – auto-estradas com miragens causadas pelo Sol".


"Este é o Sétimo Sinal: Vocês ouvirão o mar se transformar em negro e muitas coisas vivas morrerão por causa disto – derramamento de petróleo nos oceanos".


"Este é o Oitavo Sinal: Vocês verão muitos jovens que usam cabelos longos como a nossa gente. Eles virão e se juntarão às nações tribais, para aprenderem novos modos e sabedoria – os hippies nos anos 60 e 70.”


"E este é o Nono e Último Sinal: Vocês ouvirão uma residência nos Céus, acima da Terra, que cairá com um grande estrondo. Aparecerá como uma Estrela Azul. Logo depois disto, as cerimónias do meu povo cessarão".


"Estes são os sinais que mostram que a grande destruição está a aproximar-se. O mundo balançará para lá e para cá. O homem branco lutará contra outras pessoas em outras terras, com aqueles que possuem a primeira luz da sabedoria. Haverão muitas colunas de fumo e fogo, como Pena Branco viu o homem branco fazer nos desertos, não muito longe daqui. Só os que virão causarão doença e um grande número morrerá. Muitos do meu povo entendem as profecias e estarão seguros. Esses que ficarão e que vão morar nos lugares onde mora o meu povo estarão seguros. Então haverá muito para reconstruir. E logo após Pahana (significa irmão branco desaparecido, esta lenda do Pahana parece estar intimamente relacionada com os Aztecas e a história de Quetzalcoatl, assim como outra lendas da América Central) voltará e trará com ele o amanhecer do Quinto Mundo. Ele plantará as sementes da sabedoria nos corações das pessoas. Até mesmo agora as sementes estão a ser plantadas. Isto abrirá o caminho para o aparecimento do Quinto Mundo”.


A profecia Hopi refere que o aparecimento da Estrela Azul Kachina iniciará um período de grande purificação, um período em que a Terra será purificada e limpa da negatividade, em preparação para o surgimento do 5º Mundo (“virá quando Saquasohuh - estrela azul - Kachina dançar na praça e remover a sua máscara”).

Existe uma rocha saibrosa num penhasco perto de Second Mesa, que pertence à reserva Hopi no Arizona. Neste penhasco está gravada uma imagem do nosso passado, presente e futuro. Este local é mais comummente conhecido como a rocha da profecia Hopi.





A profecia desta rocha descreve dois tipos de caminhos: o caminho daqueles que pensam preferencialmente com cabeça e o daqueles que pensam mais com o coração. Podemos dizer que o primeiro caminho é o daqueles que usam mais o hemisfério esquerdo do cérebro, privilegiando o pensamento analítico, enquanto que o segundo caminho é o daqueles que usam mais o hemisfério direito, servindo-se mais do pensamento intuitivo. O homem moderno tem pouco equilíbrio porque vive numa sociedade em que o hemisfério esquerdo é o dominante. Actualmente damos mais ênfase ao raciocínio analítico e menos importância à intuição.
A profecia da rocha mostra um entroncamento no qual as pessoas vão ter de fazer uma escolha, ou continuam a pensar apenas com a cabeça ou decidem começar a pensar mais com o coração. Se escolherem o primeiro caminho, isso irá guiá-las à autodestruição, mas se escolherem pensar com o coração, então gradualmente regressarão ao estilo de vida natural e sobreviverão.

ENIGMAS DAS PIRÂMIDES



Bósnia: as pirâmides do Sol, da Lua e do Dragão (esq/dir), localizadas nas colinas de Visocica, descobertas pelo pesquisador Semir Osmanagic e que chegaram às manchetes dos jornais em outubro de 2005. Osmanagic acredita que as pirâmides foram construídas pelos Ilyrians, antigos habitantes dos Balcãs há 12 mil anos atrás



Existem quase 100 pirâmides no Egito; ruínas de pirâmides mesopotâmicas estão preservadas no Iraque e no Irã. Também são encontradas no México; os núbios, África, vizinhos dos egípcios - construíam pirâmides como monumentos funerários onde repousavam seus reis, no vale do Nilo.

Na Europa, estruturas como pirâmides eram extremamente raras. Uma das poucas é uma pirâmide da Era Romana - The Falicon Pyramid, próxima a Nice - França que, especulam os estudiosos, pode ter sido construída por legionários (soldados romanos) adeptos de algum culto egípcio. Entretanto, nas últimas duas décadas, também na Europa, começam a ser descobertas ruínas de pirâmides e, assim, a edificação desses enigmáticos monumentos vêm se revelando como um fenômeno cultural global.

Na Ucrânia, ruínas de uma estrutura piramidal foram achadas próximas à cidade de Lugansk. Os primeiros prognósticos datam a construção em mais de 3.000 anos a.C., o que torna esta pirâmide ucraniana mais velha que o complexo de Gizé, Egito, que os historiadores ortodoxos insistem em datar em 2.500 anos a.C.. Foi o primeiro monumento deste tipo encontrado na Europa - segundo informou o chefe das escavações, Viktor Klochko.

Entre 2005 e 2006, a descoberta de pirâmides na Bósnia ocupou as manchetes da ciência. As pirâmides bósnias são bastante impressionantes. Ali, no leste europeu, uma das construções, denominada "pirâmide do Sol" tem 267 m de altura - contra 145 da maior egípcia, a pirâmide de Quéops. Existem outras no mesmo sítio arqueológico: as pirâmides do Dragão e, descoberta por último, a pirâmide do Amor.

Na China, em junho de 2006, arqueólogos anunciaram o achado de um conjunto de pirâmides-túmulos com mais de 3 mil anos de idade, na província de Jilin, ocupando uma área de 500 mil metros quadrados. Não foi exatamente uma novidade porque a primeira foto de uma pirâmide chinesa apareceu em 1945, ainda durante a 2ª Guerra Mundial. Depois disso, mais de 100 pirâmides foram encontradas, grande parte delas situadas próximas à cidade de Xi'an. As maiores dentre as pirâmides chinesas são tão grandiosas quanto as egípicias e as pré-colombianas do México e do Peru.




PIRÂMIDES CHINESAS & UFOLOGIA

As Pirâmides de Quin Ling Shan na região de Xi'an, República da China foram descobertas por dois exploradores australianos em 1912. O complexo arquitetônico possui 100 pirâmides espalhadas por 2.000 quilômetros quadrados, com idade estimada em 5.000 anos. As estruturas das pirâmides foram feitas em argila, mas ficaram quase tão duras quanto pedra ao longo dos séculos. Muitas estão danificadas pela erosão ou agricultura e outras sustentam um templo no topo.

A maior delas tem 300 metros de altura, chamada "Pirâmide Branca", é maior que a Pirâmide do Sol de Teotihuacan, no México, e tão larga quanto a grande Pirâmide de Giza. As demais variam de 35 a 90 metros de altura. As pirâmides foram fotografadas pela primeira vez durante a Segunda Guerra Mundial, por um piloto da United States Air Force, que fazia um vôo de abastecimento para as forças chinesas vindo de Assam, no norte da Índia, quando problemas no motor fizeram com que ele viajasse em baixa altitude.

Em 1994, o pesquisador alemão Hartwig Hausdorf viajou pela região, gravou 18 minutos em vídeo e montou um relatório de suas pesquisas chamado "Die Weisse Pyramide", até hoje ainda não traduzido. Está com grande dificuldade para continuar seus estudos pois o governo chinês restringiu seu acesso à região.

Em uma entrevista concedida a uma rádio americana, Hausdorf falou sobre as pirâmides chinesas e de um extraordinário acidente com um OVNI na mesma região: "a versão chinesa para o Caso Roswell". Ele descreve um grande número de túmulos que contêm esqueletos de estranhos humanóides, com cabeça grande e altura de 1,5 m. Além disso, junto deles, estavam centenas de discos de granito com estranhos hieróglifos. A tradução destes hieróglifos fala que há 12.000 anos houve uma colisão de um objeto "vindo do espaço" e cita a existência de seres humanóides, magros, amarelados e de cabeça grande que caíram do céu...






EXTRATERRESTRES

As pirâmides chinesas foram descobertas nos primeiros anos do século XX. Segundo a lenda, mais de mil pirâmides foram construídas na China, há mais de cinco mil anos, por imperadores que acreditavam em civilizações extraterrestres e viam a si mesmos como "descendentes dos deuses" - daqueles que vieram dos céus à bordo de "dragões de ferro". A maioria destas pirâmides tem entre 25 e 100 metros de altura com exceção da Grande Pirâmide Branca, a maior de todas, com 300 metros, considerada "mãe" de todas as outras. Característica curiosa dessas pirâmides é sua semelhanças com aquelas encontradas no México e na Guatemala. ALIEN CHINA SINDROME - publicado em 24/08/2002






Na ilha de Tenerife, do arquipélago das Canárias - Espanha, na pequena cidade de Guimar, em 1991, um complexo de seis pequenas pirâmides foi identificado pelo etnógrafo norueguês Thor Heyerdahl. No passado, essas construções eram mais numerosas mas as estruturas foram sendo destruídas pouco a pouco por empreiteiros que usaram as pedras em novas construções. Em Guimar, eram nove pirâmides, ao invés das seis atuais. Ainda em Tenerife, pirâmides são encontradas nas localidades de Santa Bárbara, Santo Domingo, Garachio, Icod de Los Viños e San Marcos.

Heyerdahl descobriu (1) que as pedras das pirâmides de Güimar não eram originárias de campos próximos; eram rocha vulcânica e (2) as construções são especialmente orientadas por marcos astronômicos. A idade das pirâmides e o povo que as construiu são completamente desconhecidos. A hipótese de Heyerdahl é que as Canárias foram um porto intermediário de uma rota marítima entre as Américas e o Mediterrâneo.







MÉXICO - Pirâmide de Chichén Itzá

"O Castelo" em Chichén Itzá, México, foi erguido em harmonia com o calendário maia. São 91 degraus em cada um dos quatro lados, totalizando, portanto, 364 degraus. Com a plataforma superior, comum aos quatro lados, chegamos a 365 degraus... e dias! Todos os anos mais de 40.000 pessoas visitam a grande pirâmide para ver a silhueta de uma cobra que aparece lentamente na lateral da escadaria com a movimentação do sol. Ainda no México, cem quilômetros ao sul da capital, está a Pirâmide de Cholula que tem o plano da base maior que o da Pirâmide de Quéops. Ao norte, o campo de pirâmides de Teotihuacã cobre uma planície de quase 20 Km quadrados, e todas as construções escavadas orientam-se pelas estrelas. O texto mais antigo sobre Teotihuacan relata que ali se reuniam os deuses e se aconselhavam a cerca do homem, antes mesmo que o homo sapiens tivesse existido!



AS MEDIDAS FANTÁSTICAS DA GRANDE PIRÂMIDE


A altura da grande pirâmide do Egito, pirâmide de Quéops, multiplicada por um bilhão, corresponde, aproximadamente à distância Terra-Sol, isto é, a 149.450.000 Km.

4 Um meridiano que passe pelo centro da pirâmide divide continentes e oceanos em duas metades exatamente iguais.

4 A circunferência da pirâmide, dividida pelo dobro de sua altura, resulta no famoso número de Ludof, Pi=3,1416.

4 As medidas da pírâmide fornece cálculos sobre o peso da Terra.

4 O solo rochoso sobre o qual se levanta a construção foi cuidadosa e exatamente nivelado

4 A pirâmide tem 150m de altura, 31.200.000 toneladas de peso, 2 milhões e 600 mil blocos gigantescos


O PODER DA PIRÂMIDE

Nos anos de 1930, um pesquisador francês, chamado Antoine Bovis, descobriu alguns ratos mortos no interior da pirâmide de Quéops (a maior das três). Apesar de estarem mortos há vários dias, esses ratos não apresentavam nenhum sinal de decomposição. Alguns roedores, que certamente haviam morrido há mais tempo, tinham desidratado a ponto de mumificarem. Bovis então perguntou aos moradoreslocais o que estava acontecendo e eles disseram que nenhum tipo de alimento estragava dentro da Grande Pirâmide.

Para tirar a prova, o pesquisador colocou, em um dos corredores do monumento, um punhado de grãos de trigo e uma porção de carne fresca. Três dias depois, ele voltou ao local e verificou que, apesar da umidade que havia no interior da pirâmide, a carne continuava fresca e os grãos de trigo haviam germinado.

Quando retornou a Paris, Antoine Bovis decidiu continuar seus estudos e construiu uma miniatura, em madeira, da pirâmide de Quéops. Obedeceu fielmente as proporções físicas e a orientação magnética do original e iniciou suas experiências. Descobriu que frutas colocadas no interior da réplica não apodreciam, apenas desidratavam e tinham o sabor doce acentuado. Pilhas velhas, depois de alguns dias dentro da pirâmide de testes, ficavam recarregadas e lâminas de barbear recuperavam o corte original.

Bovis também observou que na altura da “Câmara do Rei” (no terço médio, um pouco acima da metade da pirâmide) a energia era mais forte. Como resultados das experiências, ele deduziu que existe uma reorganização celular dentro da pirâmide e que a mesma é um condensador de energia cósmica, In DIARIOWEB





O mapeamento atual destas intrigantes construções mostra que, em todo o planeta, uma verdadeira rede de pirâmides foi construída. Extra-oficialmente as edificações são classificadas em dois tipos: aquelas cuja função é conhecida e outras, sobre as quais, ignora-se completamente o propósito com que foram erguidas. Em muitos casos, as evidências indicam que determinadas pirâmides foram usadas como local para realização de cerimônias, servindo de templo e/ou mausoléu.

Enquanto a arqueologia convencional postula que todas as pirâmides serviram a estes fins nem todos os pesquisadores estão convencidos e, para estes, a finalidade de tantas pirâmides construídas continua sendo um mistério. Certamente, muitas pirâmides serviram, de fato, para a realização de cerimônias religiosas e também como sepulturas porém esse argumento parece insuficiente para explicar a obstinação em erguer edificações de proporções tão gigantescas que o idealizador sequer viveu o suficiente para vê-las concluídas.

Uma teoria controversa trabalha com a hipótese de que as antigas pirâmides, como a mais famosa do Egito, a pirâmide de Gizé, por exemplo, seriam a expressão de uma linguagem extinta, mensagem deixada pelos homens de uma civilização arcaica que não foi alcançada pelas pesquisas da história ou da arqueologia; uma civilização cujos traço menos "duráveis" foram triturados pelo tempo ou, ainda, destruídos por um cataclisma. Talvez, esta civilização sequer seja terrena pois também há quem considere a possibilidade de que as pirâmides sejam um marco permanente, quase "eterno", para futuros viajantes espaciais de uma certa raça de humanóides que, um dia, em uma Era remotíssima, visitaram este planeta.



Insterferência Alienígena

Muitos estudiosos acreditam que a "raça" humana não poderia se desenvolver tão rapidamente sem o auxílio de uma "espécie" de seres tecnologicamente mais avançada. Em geral, esses "seres" é entendida como "seres extraterrestres". Assim como colonizadores europeus introduziram novos costumes em comunidades e nações da América, da Ásia e Oceania, visitantes de outro planeta poderiam ter interferido em um processo de aculturamento de humanos, encontrados em estágio de inteligência primitivo.

Sendo tais seres completamente estranhos à terra, não há razão para supor que suas técnicas, inclusive as de comunicação, sejam, de qualquer modo semelhantes às desenvolvidas atualmente pela humanidade. A comunicação extraterrestre pode ser de natureza completamente impensada e a hipótese da telepatia não pode ser descartada.

A telepatia é a comunicação direta de pensamento para pensamento, sem a interferência de palavras "sonorizadas", sem símbolos fonéticos articulados. Apesar de ser um conceito compreensível, a comunicação telepática é totalmente inimaginável para os humanos, tal como são hoje.

É necessário aceitar o pensamento como uma forma de energia material tão real quanto as ondas de rádio e TV, por exemplo; ou como o som que faz levitar os insetos nos laboratórios. Posto isso, é possível conceber que construções megalíticas possam, de fato, estar, há milênios, emitindo sinais de comunicação e/ou localização que, em tese, são captados à anos-luz do planeta Terra.



Simbolismo

As pirâmides representam a dialética entre o céu e a terra. Sua base larga e firme plantada no solo, suas quatro faces triangulares relacionadas aos pontos cardeais. Seu formato era considerado facilitador do trânsito da alma do mundo material para o mundo espiritual além de simbolizar a evolução humana, do peso do corpo à leveza da alma.

Por outro lado, as pirâmides, freqüentemente, foram construídas respeitando uma topografia que resultasse no alinhamento de pontos da edificação com estrelas e constelações muito bem determinadas. A ligação entre pirâmides e astronomia não é um fruto do acaso; antes, essa ligação é um testemunho inconteste da sabedoria dos antigos no que diz respeito à "cartografia do céu visto da Terra".



Mistérios

Os pesquisadores especulam sobre a utilização das pirâmides: templos, tumbas, observatório astronômico, estações de força, lugares de iniciação esotérica, calendários complexos. Há quem observe que estas estruturas funcionariam bem como marcos visuais orientadores de navegação para viajantes de naves espaciais. Marcos, portanto, feitos para serem vistos do espaço.

Considerando esta última hipótese, é notável que as pirâmides de Gizé estejam (ou estariam) localizadas no centro da Terra, se o nível dos mares fosse 178 metros mais elevado, uma condição que pode ter acontecido durante um cataclisma do tipo dilúvio.

Na China, uma pirâmide próxima do rio Wei Ho, norte de Xian, está localizada no centro exato do território chinês e a forma das pirâmides chinesas lembra a arquitetura das pirâmides pré-colombianas, dos maias, sugerindo uma estranha ligação entre as duas culturas; ligação que mais estranha se torna quando se observam semelhanças estéticas entre peças da cultura maia e outras, indianas.



Pirâmides de Gizé

Essas pirâmides são, provavelmente, as estruturas mais estudadas do mundo; no entanto, não certeza sobre sua idade e utilização. A opinião mais aceita entre os egiptologistas é de que foram construídas 2.500 anos antes de Cristo, com a finalidade de serem tumbas de faraós: faraó Kufhu, seu filho Khafre e um terceiro, Menkaure (popularmente, Kéops, Kéfren e Miquerinos). Essa opinião não é unânime; outros acreditam que estas pirâmides são mais antigas; tão antigas quanto a "grande Inundação" ou, o dilúvio bíblico.

Diferentes das tumbas ornamentadas descobertas no Vale dos Reis, as três pirâmides de Gizé não têm hieróglifos; não há entalhes ou inscrições que identifiquem seus construtores e/ou possam confirmar suas funções na época em que foram construídas.

Isso é muito estranho porque, entre os egípcios, a imortalidade da alma era assegurada, entre outros procedimentos, por meio do registro escrito ou hierográfico do nome do morto. As pirâmides tumbas eram os "veículos" que conduziriam a alma imortal à sua morada entre os deuses. As pirâmides também deveriam ser lembranças permanentes de um reinado, uma dinastia. Em Gizé, nada disso é válido diante das paredes lisas que representam o vazio.

Os construtores das pirâmides de Gizé possuíam, inegavelmente, vasto conhecimento de matemática, engenharia e astronomia. O pesquisador Robert Bauval foi o primeiro a divulgar que o alinhamento das pirâmides era correspondente ao alinhamente de três estrelas da constelação de Orion, sugerindo que Gizé é um complexo arquitetônico relacionado com a astronomia e, especificamente, com aquela constelação.

A questão da localização das pirâmides é intrigante porque tudo indica que sua localização foi cuidadosamente escolhida em função das relações geográficas e cosmográficas implícitas na arquitetura. Ocorre que a precisão dessa localização somente seria possível se os construtores pudessem ter uma visão privilegiada do local, uma visão de quem está muito distante da Terra, no espaço.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Profecia Final 2012

Conforme o dia 21 de dezembro de 2012 se aproxima, as profecias maias ganham cada vez mais atenção em todo o mundo. Existe alguma legitimidade científica nestas profecias ou o Código Maia não passa de uma grande idéia para um filme de desastre? 2012 acompanha o geólogo da Princeton, o Dr. Adam Maloof, em sua análise científica moderna sobre esta antiga profecia maia. Maloof viaja até os antigos templos maias em Yucatán, no México; confere material arqueológico em Dresden, na Alemanha; e se vê no grande deserto australiano em busca da verdade. A utilização de computação gráfica e entrevistas com cientistas nas áreas de geologia, antropologia e astronomia fornecem aos telespectadores uma explicação científica dramática para o que pode ou não acontecer em 2012.









USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS NOS TEMPLO UMBANDISTAS - TEXTO PAI JURUA



Em muitos Templos, servem bebidas alcoólicas aos Guias. Porque da
utilização dessas bebidas? Concordamos, que muitas vezes um Guia
Espiritual, ou mesmo um Guardião utilize uma pequena dose de alguma
bebida alcoólica para movimentar forças sutis necessárias a realização
de algum trabalho ou movimentação magística; mas, utilizar porque o
Guia ou Giardião não vêem a hora de incorporar para tomar uma birita é
pura ignorância. Isso é coisa do médium, que deve adorar um traguinho.
Quando presenciarmos algum Guia ou Guardião com uma garrafa de
aguardente ou qualquer outra bebida debaixo do braço, tenha certeza
que, ou é animismo, ou a presença de um belo quiumba incorporado, ou
mesmo o próprio médium que possivelmente é alcoólatra ou adora ingerir
bebidas alcoólicas.


Os Guias Espirituais, quando necessário, ingerem sucos naturais, ou
mesmo chás preparados de acordo com a necessidade; ou seja, não bebem
somente para sentir o gostinho gostoso da bebida ou para se lembrarem
da época que estavam encarnados.


A Doutrina Umbandista nada proíbe, mas mostra ao homem através da fé
racionada, que ele é livre para realizar seus desejos, mas deve ter
consciência das conseqüências boas ou más de seus atos. O ato de beber
jamais fez bem a quem quer que seja. É através dos alcoólicos que as
regiões infernais mais se abastecem de energia. Os danos da bebida são
terríveis, pois são repassados pelos exemplos dos pais para os filhos,
dos médicos para os pacientes, dos umbandistas viciados para os seus
seguidores. Todo Umbandista que se encontra engajado nos labores
mediúnicos, seja qual for a ocupação, deveria abdicar do uso dos
alcoólicos em seu regime alimentar. Isto porque o álcool traz
múltiplos inconvenientes para a estrutura da mente equilibrada e dos
chacras, considerando-se suas toxidez e a rápida digestão de que é
alvo, facilitando grandemente que, de modo fácil, o álcool entra na
corrente sanguínea do individuo, fazendo seu efeito característico.


Mesmo os inocentes aperitivos devem ser evitados, tendo-se em mente
que o médium é médium as vinte e quatro horas do dia, todos os dias,
desconhecendo o momento em que o Mundo Espiritual necessitará da sua
cooperação.


Além do mais, quando se ingere uma porção alcoólica, cerca de 30% são
rapidamente eliminados pela sudorese e pela dejeção, mas cerca de 70%
persistem por muito tempo no organismo, fazendo com que alguém que,
por exemplo, haja-se utilizado de um aperitivo na hora do almoço, à
hora da atividade noturna não esteja embriagado, no sentido comum do
termo, entretanto, estará alcoolizado por aquela porcentagem do
produto que não foi liberada do seu organismo. Segundo a ciência
oficial, a cada dose de bebida alcoólica ingerida, um neurônio
cerebral é destruído.


Finalizando, o álcool no organismo faz com que os dutos energéticos
estejam sobrecarregados de matérias tóxicas e o que você passará,
através de passes, a título de fluidos regeneradores, serão na verdade
fluidos envenenadores.


Muitas vezes os espíritos necessitam melhorar a vibração do ambiente
onde está ocorrendo à manifestação e os médiuns encarnados não estão
em boas condições vibracionais e nem colaboram para que haja a melhora
do ambiente. Então, estes espíritos apelam para certas práticas
rudimentares, entre elas é se utilizar o álcool para isto. O álcool
condensa forte carga de energia etérea e espiritual.


Quando um Guia Espiritual utiliza o álcool na sua terapêutica
fluídica, eles dinamizam a sua energia oculta e lhe apuram as
qualidades etéreo-espirituais, sob determinado processo de física
transcendental. Os espíritos aproveitam as energias etéreo-
espirituais, embora os médiuns não apresentem sintomas de embriagues,
fatalmente os resíduos materiais destes produtos químicos estarão
presentes no seu organismo, intoxicando-os. Os Guias Espirituais nunca
utilizam álcool para alimentar seu vicio e nem mesmo o vício do
médium. Lembre-se que a utilização é somente para efeitos terapêuticos
físico-espirituais e mesmo assim com muita sobriedade, sem desmandos e
exageros, pois se preocupam com o bem estar físico e espiritual de
seus médiuns.


Bebidas energéticas que poderão e devem ser utilizadas e oferecidas
aos Guias Espirituais incorporados:


Estas bebidas fora catalogadas em acordo a vibratória do Orixá regente
dos Guias Espirituais. Lembre-se que são altamente energéticas e serão
utilizadas como reforço vibratório para o médium e nunca para os Guias
em si. As bebidas deverão ser preparadas com antecedência e levadas
pelo médium junto de suas coisas, para que seja servido ao Guias com
que trabalha mediunicamente.


Para os Guias Espirituais da vibratória do Pai Oxalá:


• Bebidas: Sucos de: Maracujá – Laranja – Pêra – Uva verde -


Para os Guias Espirituais da vibratória da Mãe Oxum e do Pai Oxumarê:


• Bebidas: Sucos de: Melão – Melancia – Caqui


Para os Guias Espirituais da vibratória do Pai Ogum e da Mãe Yansã:


• Bebidas: Sucos de: Manga – Pêssego – Ameixa – Laranja – Abacaxi


Para os Guias Espirituais da vibratória do Pai Xangô e da Mãe Obá:


• Bebidas: Sucos de: Acerola – Jabuticaba – Banana (verde) - Ameixeira
– Amoreira


Para os Guias Espirituais da vibratória da Mãe Yemanjá:


• Bebidas: Sucos de: Água de côco – Melancia, Melão – Abóbora – Tomate


Para os Guias Espirituais da vibratória do Pai Oxossi:


• Bebidas: Sucos de: Goiaba – Pitanga – Banana – Mamão – Água de côco
– Jabuticaba – Amora – Ameixa (amarela)


Para os Guias Espirituais da vibratória do Pai Omulú/Abaluaiyê e da
Mãe Nanã Buruquê:


• Bebidas: Sucos de: Caju – Figo – Pinha.


Obs: Os Sucos deverão ser adoçados com mel puro.


Pode ser que algum Guia Espiritual oriente a utilização de algum tipo
de suco ou chá específico que deve ser providenciado e levado pelo
médium. Mas, sempre lembrando que essas bebidas serão tão somente para
a revitalização e proteção do médium. O Templo Umbandista também
poderá optar por um tipo só de suco ou chá nos trabalhos, dependendo
da corrente espiritual que irá atuar.


A utilização de algum tipo de bebida com álcool por algum Guia
Espiritual será tão somente para manipulação energética e sempre será
em quantidade mínima.


Porque o uso de Pinga para os Exus, e Sidra para as Pombas Gira:


Considerações Gerais sobre o álcool:


Em alquimia, como o nome já sugere é considerada a 5ª essência dos
elementos.


É um elemento que desagrega e separa a substancia etérea ao mesmo
tempo em que estabiliza um padrão que pode ser de origem mental ou
conciêncial. Sendo a 5ª essência, equivale, portanto, ao plano mental
de quem o esta manipulando, constituindo um excelente veículo na
composição de medicamentos principalmente homeopáticos e outros.


Na Umbanda, cujos Orixás constituem a consciência Divina dos elementos
planetários e suas egrégoras somatizadas, observamos uma constante
transmutação entre um elemento e outro e uma integração entre “vida e
morte”, ou melhor, transferência de uma dimensão para outra em
diversos estágios de tempo.


No trabalho em Templos Umbandistas, eles aceleram o processo,
extraindo essências de ervas, das flores e também das pessoas,
tocando, repondo, transferindo e transmutando para um padrão elevado
de acordo com o padrão mental das pessoas que buscam auxílio e dos que
dirigem o ritual.


Já, nos trabalhos da esquerda (quimbanda), os elementos são mais
densos e compactos, exigindo muito esforço para transmutar e extrair
fluidos. Por isso é preciso saturar o ambiente utilizando o éter ou
álcool para romper e movimentar os elementos astrais agregados.


Os processos de magias e formas pensamentos de baixa vibração, muitas
vezes são sustentados por poderosos regentes do plano astral inferior
e mantidos por pessoas possuidoras de ódios, sentimentos de vingança,
inveja, etc.


No entanto, para desfazer e desagregar esses processos torna-se
necessário utilizar os mesmo elementos usados para agregar. Porém, há
variações em termos de quantidade, dependendo do poder mental e
acessória espiritual de quem se predispor a inverter estes processos.


É preciso entender que os seres evocados para realizar a magia atuam
como elementos neutros. Quanto à intenção, atendem ao poder mental de
quem os solicita, ocupando uma faixa de freqüência baixa com seres do
astral inferior, que aproveitam tudo o que venha a sustentar seu meio
de ação.


No caso da utilização da bebida alcoólica, os Regentes da Quimbanda
utilizam tanto para agregar como para desagregar substancias e formas
astrais, como também formas pensamentos de origem inferior, pois estes
são imediatamente atraídas pelas substancias etéreas contidas no
álcool.. Cabe aos Regentes da Luz, utilizar elementos de natureza
superior para elevar estas freqüências e eliminar as tendências
negativas de cada caso.


De qualquer forma o éter extraído do álcool, também é um elemento
neutro que se torna poderoso agente quando submetido às forças do
pensamento que atrai esses agentes do plano astral.


Quando uma entidade espiritual ou Orixá é invocado, sintoniza com as
intenções mentais e sentimentais dos envolvidos, atraindo para o seu
centro de força, todo tipo de miasmas e larvas astrais..


Para centralizar as intenções para o bem, precisa movimentar o éter
extraindo dos elementos por eles solicitados visando controlar estes
seres inconscientes, em certos casos eliminá-los completamente, no
caso de desmanche de magias.


O álcool, por ser um agente poderoso quando ativado deve ser usado com
parcimônia. Nunca além do necessário, pois, pode levar a inconsciência
se usado com excesso. De qualquer forma é prudente evitar oferecer
qualquer bebida alcoólica antes de ser solicitada pela direção de um
Guia Espiritual, um Exu ou Pomba Gira de Lei, para evitar a invasão de
forças indesejáveis de ambientes impregnados. Dirigido por uma
Entidade Espiritual responsável, haverá um direcionamento correto,
visando o fim desejado, pois, o mesmo agirá dentro da Lei Maior que
representa.


Outro fator é que ao se submeterem ao contato com a nossa dimensão,
estas entidades usam as energias do seu próprio campo de forças para
interagir com o campo mental e intencional dos seres humanos e, para
manterem seus corpos espirituais de manifestação. Corpos astrais,
Etéricos e Mentais, precisam repor suas energias, por isso são
solicitadas as oferendas que inclui um catalisador, no caso de Exu a
pinga e da Pomba Gira a Sidra (não utilizar o champanhe; deve ser a
sidra, pois é feita de maçãs), liberando o éter para facilitar a
reconstituição dos mesmos.


Quanto à ingestão de bebidas pelos médiuns, a princípio deve ser
evitada ao máximo, a não ser que a entidade atuante em caso de
desmanche de magias muitos fortes, tenha que limpar fluidos absorvidos
pelos chacras do médium, atingindo seus órgãos internos, no entanto
sem desmandos desnecessários, bastando somente um ou outro pequeno
gole, que já bastará para acionar o éter alcoólico necessário
manipulação energética e magística.


No entanto o Sacerdote Umbandista pode usar outros meios e elementos
ritualísticos para efetuar essa “limpeza”, evitando ao máximo a
ingestão de bebida alcoólica.


A utilização de bebidas alcoólicas deve ser realizada de forma
discreta e longe do público externo para evitar interferências de
pessoas despreparadas mentalmente.


A Sidra, produto da maçã, simboliza a força sexual do Éden. A porta do
Éden é o sexo; o Éden é o próprio sexo. Para o indigno, todas as
portas estão fechadas, menos a do arrependimento. No Éden, pode-se
entrar por uma única porta, a porta por onde saiu. O homem saiu do
“paraíso” pela porta do sexo e só por essa porta conseguirá entrar no
paraíso. Na união do falo e do útero estão encerrados os grandes
segredos do fogo da vida. As grandes melodias do fogo universal
ressoam nos recantos inefáveis do Éden.


O elemental da macieira possui imensos poderes ígneos que fasquiam na
aura de todos os que dela fazem uso. Àqueles que caminham pela rochosa
senda das abrasadoras chamas do sexo desarvorado e viciante,
encontrarão na macieira um poderoso aliado elemental que os auxiliará
no reequilíbrio.


Com o elemental da macieira pode-se livrar de muitos perigos e
inclusive arrumar muitos lares.


Vejam então, em poucas linhas, a importância e o porquê da maçã, fruta
ígnea, incandescente do desejo, não somente pela fruta, mas sim pelo
elemental responsável por essa árvore. Entenderemos então, o porque da
utilização da sidra aliando a maçã com o álcool (explanado acima),
como bebida das Pombas Gira.

Retirado do livro: O ABC DO SERVIDOR UMBANDISTA – LIVRO DOUTRINÁRIO
SOBRE OS ASPECTOS GERAIS DA UMBANDA PARA INICIANTES – autoria: Pai
Juruá

domingo, 14 de fevereiro de 2010

ARQUÉTIPO CRIANÇA - Pai Juruá



ARQUÉTIPO CRIANÇA:

Esse arquétipo representa a pureza e a inocência que nega todos os vícios
que nos arrastam para o abismo da falta de amor próprio, o egoísmo que nos
leva a negar a existência de Deus em toda a sua criação, e a ambição que nos
faz seres exclusivistas fazendo tudo para tirar proveito próprio. Com tudo
isso, perdemos em nossos íntimos, a pureza e a inocência que nos faria
conhecer o Reino de Deus dentro de nós mesmo. O arquétipo Criança, nos vem
nos concitar que devemos aprender a sermos puros e inocentes, pois só assim,
conheceremos o Reino de Deus, dentro de nós mesmos.

LINHA DAS CRIANÇAS – IBEJIS

IBE → vitalidade de energia pura
JI → potência maior

A Linha das Crianças pertence ao Poder Reinante da Espiritualização do
Divino Criador (IBEJI), e representa em suas naturezas divinas a irradiação
da Pureza e da Inocência.

Os Guias Espirituais que militam como “crianças” na Corrente Astral de
Umbanda, realmente são espíritos crianças, pois em sua evolução espiritual,
optaram por assim serem. Existe uma faixa dimensional planetária, onde os
espíritos crianças vivem. Não são crianças desencarnadas do plano terreno.
Em suas moradas espirituais, vivem como crianças, amparadas e orientadas por
espíritos simples, humildes, caridosos e amorosos de alta faixa sideral,
adultos em sua constituição espiritual. Pode parecer difícil de compreender
como podem viver espíritos crianças agregados, pois a mente humana limitada
somente entendem que podem se parecer com as crianças terrenas ignorantes no
saber, ingênuos e simplórios. Ledo engano. Suas escaladas evolutivas se dão
na faixa dimensional própria, onde sómente vivem espíritos crianças em sua
constituição espiritual. De lá, vêem em espírito, para que através da
mediunidade redentora, possam nos encitar a sermos puros e inocentes.

Vamos nos recordar também, que existe uma hierarquia angelical chamada
Querubins, composta por “anjos crianças”; são assim, por escolha e afinidade
espiritual.

Os Guias Crianças vêm nos trazer a pureza e a inocência necessárias para a
nossa espiritualização. São as manifestações do Princípio Divino, ou seja, o
Verbo Divino manifestado na Terra. Representam o ápice da nossa evolução.
Criança significa alegria, inocência e pureza, qualidades fundamentais para
quem deseja alcançar a alta espiritualidade e evoluir nela.

Lembrem-se do que Jesus disse: “Deixai vir a mim as criancinhas, porque
delas é o Reino dos Céus”. Com isso Jesus quis dizer que somente o dia que
nos tornarmos puros e inocentes, conseguiremos galgar a mais alta
espiritualidade.

Assim são os Guias Crianças.

Para entendermos um pouco melhor a questão da manifestação de espíritos
Crianças na Umbanda, e estes mesmos espíritos não serem crianças humanas
recém-desencarnadas, lançamos mão do Livro dos Espíritos de Allan Kardec.

Um Guia Espiritual Criança jamais poderia ser o de uma criança desencarnada,
pois o que um espírito assim poderia nos auxiliar? O que uma criança
recém-desencarnada poderia nos oferecer de orientações, auxilio, desmanche
de magias negras, curas, etc.? Pensem e repensem no assunto.

Se a crença na manifestação mediúnica de espíritos de Crianças
recém-desencarnadas persistir, corremos o risco de sempre presenciar um
trabalho infantil, sem nexo, com brincadeiras de mal gosto, sem proveito
nenhum a não ser dar boas risadas das brincadeiras presenciadas. Com certeza
nesse momento estará “incorporado” a Criança “eu mesmo”, pois o médium
anímico exteriorizara sua criança interior, atulhada de mal gosto,
má-criação, esparrames, sujeiras, o que até nossos filhos encarnados não
fazem, pois com certeza são mais educados. Entendamos:

Questão 381, de O Livro dos espíritos, em que Kardec assim pergunta:
Artigo de José M. Gonçalves Coelho

• Por morte de criança, readquiri o espírito, imediatamente, o seu
precedente vigor?

Ao que responderam os espíritos:

“Assim tem que ser, pois que se vê desembaraçado de seu invólucro corporal.
Entretanto, não readquire a anterior lucidez, senão quando se tenha
completamente separado daquele envoltório, isto é, quando mais nenhum laço
exista entre eles e o corpo”.

Esse desligamento será tanto mais rápido quanto mais elevado for o grau
evolutivo do espírito em questão. Nas crianças, o seu perispírito reflete o
estado psíquico em que se encontram. A infância não é só um estado físico –
ou, antes, perispiritual – é um estado espiritual de perturbação, muitas
vezes de semi-consciência do espírito. Quando o espírito infante desencarna,
logicamente leva consigo a perturbação que trouxe de sua infância,
permanecendo no Plano Espiritual, agindo algum tempo como criança realmente.

No livro “Materializações Luminosas”, de Rafael Ranieri, este discorre sobre
diversas reuniões de materializações de que participou, inclusive com a
presença de Chico Xavier, nas quais o espírito Araci, Guia Espiritual do
médium Francisco Peixoto Lins (Peixotinho), materializa-se sob a aparência
de uma criança de aproximadamente três anos de idade. Assim também, para sua
surpresa e satisfação, descobre que a dirigente espiritual daqueles
trabalhos de alta importância era exatamente sua filha Heleninha,
desencarnada com apenas um ano e oito meses. Por vezes, ela se apresentava
na forma infantil: noutras ocasiões, mostrava-se sob aparência adotada em
encarnação anterior, demonstrando grande domínio sobre seu perispírito.

André Luiz, em sua obra intitulada “Entre o Céu e a Terra”, psicografada por
Chico Xavier, nos conta que, em determinado momento no Plano Espiritual,
ouve uma suave melodia, ao se aproximar percebe que a música era entoada por
um coro de crianças felizes e sorridentes, em meio a paisagens de rara
beleza. Ele se encontrava no Lar da Benção – um misto de escola de
preparação para a maternidade e abrigo para espíritos que haviam
desencarnado na infância. André Luiz, então, fascinado com o que via,
questiona se haverá ali cursos primários de alfabetização; a dirigente do
educandário responde afirmativamente, pois e tratava de um “verdadeiro
estabelecimento de ensino do além”, que abrigava, na época, cerca de dois
mil espíritos desencarnados e tenra idade, que já permaneciam até reunir
condições para retornar ao plano físico, o que se dava, na maioria faz
vezes, antes que o espírito retomasse sua compleição adulta.

É certo que existem realmente colônias espirituais especificas para crianças
desencarnadas, que possuem espíritos especializados tanto no tratamento
psicológico quanto no tratamento fluídico. Com essa ajuda, as crianças vão
retornando, lentamente, consciência de si mesmas, saindo do estado infantil
que não é mais útil no Plano Espiritual, já que se encontram fora da carne.
O crescimento das crianças no Plano Espiritual está atrelado à retomada de
consciência por parte do espírito desencarnado. O que lhe permitirá plasmar
as modificações necessárias em seu corpo fluídico.

Exemplo disso encontramos na obra “Estamos no Além”, no relato mediúnico de
Sandra Regina Camargo, desencarnada aos nove anos de idade após ter padecido
durante três anos em virtude de leucemia. Menos de quatro anos após seu
desencane, na noite de 17 de janeiro de 1981, ela se comunicaria com seus
entes queridos, através de Chico Xavier, declarando:

“Saibam também que cresci. Isso aconteceu na medida de meu desejo de me
fazer pessoa grande”.

Assim também se deu com Upton, desencarnado com apenas três meses de vida.
Em carta psicografada por Chico Xavier e publicada na obra “Reencontros”,
dizia ter recobrado sua maturidade espiritual em poucos anos de regresso à
Vida Maior.

Há, portanto, espíritos que, tendo desencarnado na infância, em retorno ao
Plano Espiritual reassumem, em curtíssimo prazo, a forma adulta que tinham
antes de reencarnar ou outra apresentação perispiritual, sempre de acordo
com suas potencialidades anímicas.

Mas o espírito André Luiz, ainda na obra “Entre o Céu e a Terra”, nos afirma
que essas são exceções, pois a maioria dos seres que estagiam no planeta
terra necessitam de longo espaço de tempo e total amparo da Espiritualidade
para se desvencilharem dos impositivos da forma infantil a que se encontram
mentalmente fixados. Também são em grande número aqueles que, ao
desencarnarem precocemente, adentram o Plano Espiritual em extremo
desequilíbrio, razão pela qual são recolhidos em alas isoladas para
receberem cuidados especiais.

**********//**********

Quando toda a Natureza foi formada no plano terreno, ali estavam “as
Crianças” com toda a sua pureza e inocência, auxiliando na formação de tudo
o que existe na Terra. O Espírito da Criança está presente nas pedras, nas
águas, nas matas, nas montanhas, enfim, em toda a Natureza. Por isso os
chamamos de “Espíritos da Natureza”.

A linha de trabalho das Crianças, pela ignorância de muitos umbandistas,
ainda é de difícil compreensão. Apesar de se apresentarem como crianças
espirituais que são nos trazem a pureza e a alegria contagiante,
características da idade.

As Crianças têm uma noção de justiça diferente da nossa e não sofrem as
influências emocionais que nós sofremos ao fazer qualquer julgamento. Por
serem puras, e sua justiça é também pura.

Cada Entidade que trabalha na linha das Crianças possui as características
do elemento da Natureza em que atuam.

Quando se fala sobre Guias Crianças e, principalmente, quando se tem um
problema de saúde com uma criança da família, as pessoas não hesitam em
buscar a ajuda delas.

Vamos entender o porquê muitos chamam a Linha das Crianças de Linha de Cosme
e Damião:

Os Santos Cosme e Damião:

Cosme e Damião, canonizados pela Igreja Católica, protetores das crianças e
padroeiros dos médicos e farmacêuticos, representam à esperança de muitas
pessoas de ver seus problemas solucionados, que, com toda a fé possível,
fazem seus pedidos através de promessas, de novenas ou oferendas, seja lá
qual for sua crença ou religião.

A popularidade de Cosme e Damião é realmente impressionante. Tanta fé e
devoção só poderiam resultar nisso: milhares de graças alcançadas através
deles.

Conta-nos à história que esses irmãos gêmeos eram médicos e viveram na
Sicília, às margens do Mediterrâneo, por volta do ano 283. Em suas curtas
vidas praticaram intensamente a medicina, curando pessoas e animais, sem
jamais aceitar pagamento pelos atendimentos prestados.

Ficaram muito conhecidos pelas curas realizadas e pessoas de vários locais
os procuravam em busca de alívio e conforto. A todos eles atendiam e sempre
tinham algo para oferecer, especialmente às crianças, a quem sempre
distribuíam balas e doces.

Tudo faziam em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. A fé e o amor a Ele
devotado eram evidentes. Como viviam no auge da perseguição aos cristãos,
foram perseguidos, torturados e decapitados aos vinte anos de idade, por
ordem do imperador romano Diocleciano. Com tudo isso, fica fácil imaginar do
porque do sincretismo com a Hierarquia Ibejí. Santos gêmeos; curadores;
cuidavam de crianças, etc.

Como a espiritualidade é sabia devido à devoção aos santos “gêmeos”, alguns
espíritos assumiram os nomes Cosme e Damião, assim também de Crispim e
Crispiniano (outros santos católicos, também gêmeos).

Devido ao sincretismo, Cosme e Damião, trazem aos trabalhos renovação e
esperança para os seres humanos. Trazem também, como já foi dito, cura para
os males do corpo e do espírito, dando proteção contínua e bênçãos extras
para as crianças humanas.

Trabalham intermediando com todos os Poderes Reinantes do Divino Criador.

QUEM É DOUM:

Sempre pairou uma imensa dúvida de quem seria Doum. Depois de exaustivas
pesquisas, encontramos a seguinte dissertativa:

“Segundo José Francisco Holwat Gusmão, vendedor de artigos de Umbanda e
Candomblé do Rio de Janeiro, Doum surgiu por coincidência.

No princípio ele vendia ervas, produtos animais e velas num tabuleiro
próximo à estação. Ao melhorar os negócios, resolveu estabelecer-se,
adquirindo as instalações de uma joalheria falida das imediações.

Em uma das vitrines, ele passou a expor os santos comemorados naquele mês.
Um garoto que trabalhava com ele, ao arrumar as imagens separadas de São
Cosme e São Damião, deixou cair uma e que se quebrou, então ele teve a idéia
de colocar a imagem restante junto a uma outra de tamanho maior.

As pessoas, que já tinham por costume chamar aos dois santos de "dois-dois",
ao verem a arrumação da vitrine, perguntavam-lhe: quem é o baixinho no meio
dos "dois-dois"? E o garoto respondia: "no meio dos dois-dois, só pode ser o
doum".

E assim as pessoas se encarregaram de perpetuar essa figura exclusiva da
Umbanda que representava uma criança.

Segundo outra versão, os negros chamavam Doum ao filho gerado e nascido
depois de um parto de gêmeos.

http://tucpa.vilabol.uol.com.br/linhas/cosme/historia.htm

Pode parecer fantasiosa esta explicação, mas também pode ser verdade. Vejam
que a espiritualidade é fabulosa, e pode ter lançado mão de um artifício
para que uma hierarquia espiritual se manifestasse de forma efetiva entre os
homens. Será que esse menino não foi manipulado pela espiritualidade para
que agisse da forma que fez? E depois de instalada a crença, o resto ficou
ao encargo da fé do povo.

Também colhemos informações com a espiritualidade, de que a crença popular
em cima de uma figura humana, faz com que essa fé seja aproveitada pela
espiritualidade, e se porventura esse ser humano cultuado nunca existiu, a
espiritualidade imediatamente coloca um espírito responsável, e a partir
daí, passa a existir como tal, e a crença e pedidos dos fiéis serão
atendidos por esta “entidade”, segundo o merecimento de cada um.

Portanto, pode ser o caso de Doum, mas, tenham certeza: foi por vontade da
espiritualidade maior e não somente uma invenção humana.

Eis aí a Linha das Crianças.

Trecho extraído do livro: "O ABC do Servidor Umbandista - autoria: Pai Juruá

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

OS ESSÊNIOS - A Doutrina do Deserto




Em 1923, o húngaro Edmond Szekely obteve permissão para pesquisar os arquivos secretos do Vaticano. Estava à procura de livros que teriam influenciado São Francisco de Assis. Curioso e encantado, vagou pelos mais de 40 quilômetros de estantes com pergaminhos e papiros milenares. Viu evangelhos nunca publicados e manuscritos originais de muitos santos e apóstolos, condenados a permanecer escondidos para sempre. De todas essas raridades, uma obra em especial lhe chamou a atenção. Era o Evangelho Essênio da Paz. O livro teria sido escrito pelo apóstolo João e narrava passagens desconhecidas da vida de Jesus Cristo, apresentado ali como o principal líder de uma seita judaica até então pouco comentada - os essênios. Szekely não perdeu tempo. Traduziu o texto e o publicou em quatro volumes. Sentindo-se traída pelo pesquisador, a Igreja o excomungou.
Não foi uma punição tão grave. Considere o que aconteceu com o reverendo inglês Gideon Ouseley. Em 1880, ele achou um manuscrito chamado O Evangelho dos Doze Santos em um monastério budista na índia. O texto em aramaico - a língua que Jesus falava - teria sido levado para o Oriente por essênios refugiados.

Manuscrito achado no
Vaticano afirma que Jesus
era essênio e vegetariano

Ouseley ficou eufórico e saiu espalhando que tinha descoberto o verdadeiro Novo Testamento. Afirmava que a Bíblia estava incorreta, pois Cristo era um essênio que defendia a reencarnação e o vegetarianismo. Se hoje essa tese soa estranha, dizer isso na Inglaterra vitoriana do século XIX era blasfêmia da pior espécie. Resultado: os conservadores atearam fogo na casa de Ouseley e o original foi destruído.
O mistério que envolve esses dois textos e o tom místico que os descobridores deram aos seus achados acabaram manchando seu crédito diante dos historiadores. Além do mais, teorias exóticas sobre Jesus é o que não falta. Em 1970, o pesquisador inglês John Allegro, que já havia estudado os essênios, tentou provar que Jesus nunca havia existido e que teria sido uma alucinação coletiva causada pela ingestão de cogumelos. Por motivos óbvios, essa teoria não foi muito bem aceita pelos seus colegas cientistas. Segundo eles, Allegro entendia mais de cogumelos do que de Cristo.
Para os historiadores, os essênios seriam até hoje uma note de rodapé na História se, em 1947, dois pastores beduínos não tivessem por acidente levado a uma das maiores descobertas arqueológicas do século. Escondidos em cavernas próximas ao Mar Morto, em Israel, 813 manuscritos redigidos pelos essênios entre 225 a.C.
E o ano 68 da nossa era guardavam as mais antigas cópias do Antigo Testamento, calendários e textos da Bíblia. Perto das cavernas, em Qumran, estavam as ruínas de um monastério essênio e um cemitério com cerca de 1200 esqueletos, quase todos masculinos.
O achado deu início a um longo e árduo esforço de tradução dos manuscritos por teólogos e cientistas de várias universidades no mundo. Milhares deles estavam em pedaços minúsculos, menores do que uma unha. "Hoje, 90% dos textos já foram transcritos", diz o teólogo Geza Vermes, da Universidade de Oxford, que pesquisa os manuscritos. O que já é suficiente para moldar uma imagem mais precisa da história, da doutrina, da crença e dos hábitos essênios, que ficaram séculos a fio esquecidos nas ruínas daquele monastério.
O surgimento da doutrina essênia aconteceu em tempos conturbados. Os judeus viveram sob dominação de diversos povos estrangeiros desde 587 a.C., quando Jerusalém foi devastada pelos babilônios, habitantes da atual região do Iraque. Por volta do século II a.C., o domínio era exercido pelos selêucidas, um povo grego que habitava a Síria. A cultura helenista proliferava e a tradição hebraica sofria fortes ameaças. Para recuperar o judaísmo, os israelitas acreditavam na vinda do Messias que chegaria ao final dos tempos para exterminar os infiéis e salvar os seguidores da Bíblia. A chegada do Salvador poderia se dar a qualquer instante.
Os mais ortodoxos seguiam tão à risca os preceitos religiosos e buscavam a ascese e a pureza com tal fervor que ficavam chocados com os hábitos mundanos dos gregos e a presença de leprosos, cegos, surdos e cachorros passeando pela cidade e pelos templos. Entre eles estavam os essênios. Um dia boa parte deles, liderados por um sacerdote, partiu para o Deserto da Judéia (atual Israel) para orar, meditar e estudar as leis sagradas. Longe, bem longe, de tudo o que eles consideravam impuro. Surgia assim o monastério de Qumran, uma das primeiras comunidades monásticas do Ocidente.
A região escolhida para a construção do monastério é a de menor altitude no planeta -400 metros abaixo do nível do mar. As chuvas são raras e o mar é tão salgado que é impossível mergulhar nele, pois a enorme densidade da água mantém o banhista na superfície. Para prosperar, os bens individuais e as tarefas foram divididos entre toda a comunidade e regras de disciplina e de hierarquia foram instituídas. A presença de mulheres em Qumran, por exemplo, era proibida. Transgressões eram duramente punidas. A interpretação das leis e profecias cabia amestre da justiça, o mesmo sacerdote que teria guiado os essênios até Qumran. Ele era respeitado e cultuado por todos e logo virou uma entidade mítica. O guardião, por sua vez, presidia as refeições e decidia as questões a respeito da doutrina, justiça e pureza. Essa figura inspirou a formação da palavra grega "epis copus" (aquele que olha de cima), que foi a origem de "bispo".

Os monges do deserto
tinham obsessão pela
pureza e pela disciplina

É possível conhecer o dia-a-dia dos essênios a partir do legado do historiador judeu Flávio Josefo (37-100). Aos 16 anos Josefo recebeu lições de um mestre essênio, com quem viveu durante três anos. Os membros da seita acordavam antes do nascer do sol. Permaneciam em silencio e faziam suas preces até o momento em que um mestre dividia as tarefas entre eles de acordo com a aptidão de cada um. Trabalhavam durante 5 horas em atividades como o cultivo de vegetais ou o estudo das Escrituras. Terminadas as tarefas, banhavam-se em água fria e vestiam túnicas brancas. Comiam uma refeição em absoluto silêncio, só quebrado pelas orações recitadas pelo sacerdote no início e no fim. Retiravam então a túnica branca, considerada sagrada, e retornavam ao trabalho até o pôr-do-sol. Tomavam outro banho e jantavam com a mesma cerimônia.
Os essênios tinham com o solo uma relação de devoção. Josefo conta que um dos rituais comuns deles consistia em cavar um buraco de cerca de 30 centímetros de profundidade em um lugar isolado dentro do qual se enterravam para relaxar e meditar.
Diferentemente dos demais judeus, a comunidade usava um calendário solar de 364 dias, inspirado no egípcio. O primeiro dia do ano e de cada mês caía sempre um uma quarta-feira, porque de acordo com o Gênesis, o Sol e a Lua foram criados no quarto dia. O calendário diferente trouxe vários problemas para os essênios. Outros judeus poderiam atacar o monastério no shabbath – o dia sagrado reservado ao descanso, no qual era proibido qualquer esforço, inclusive o de se defender.
A correta observação das regras garantiria a salvação dos essênios quando chegasse o apocalipse, que seria a vitória dos puros “filhos da luz” contra os “filhos das trevas”. No mundo essênio, aliás, tudo era dividido segundo uma visão maniqueísta que tornava possível até mesmo determinar quantas porções de luz e de escuridão cada um possuía. Um sectário de dedos rechonchudos, coxas grossas e cheias de pêlos teria oito porções na casa das trevas para uma de claridade. No mesmo manuscrito, um outro membro obteve um placar mais favorável. Por ter olhos negros e brilhantes, voz suave, dentes alinhados, dedos longos e canelas lisas seu espírito foi condecorado com oito partes de luz para uma de trevas. Para os essênios, a beleza do corpo também era sinal de pureza espiritual.
Graças a essa organização toda, Qumran produzia tudo de que precisava. A dieta era vegetariana. Os essênios tinham um enorme respeito pela natureza. Nenhum homem poderia sujar-se comendo qualquer criatura viva. A regra permitia uma única exceção. Eles podiam comer peixe, desde que fosse aberto vivo e tivesse seu sangue retirado. As refeições eram frugais, com legumes, azeitonas, figos, tâmaras e, principalmente, um tipo muito rústico de pão, que quase não levava fermento. Eles possuíam pomares e hortos irrigados pela água da chuva, que era recolhida em enormes cisternas e servia como bebida. Além dela, as bebidas essênias se resumiam ao suco de frutas' e "vinho novo", um extrato de uva levemente fermentado. No shabbath, os sectários deveriam passar o dia inteiro em jejum. Os hábitos alimentares frugais e a vida metódica dos essênios garantiam-lhes uma vida saudável. Segundo Josefo, muitos deles teriam atingido idade extraordinariamente avançada.
A água também era canalizada para os banhos rituais, que eles tomavam duas vezes ao dia para se redimir dos pecados e das impurezas do corpo. O ritual consistia em relatar todas as faltas e então submergir. "Essa prática influenciou o batismo e a confissão dos católicos", diz a historiadora Ruth Lespel, da Universidade de São Paulo. Outro ponto em comum entre os essênios e o catolicismo seria a figura de São João Batista, o profeta que batizou Jesus Cristo. O santo promovia batismos no Rio Jordão numa região próxima a Qumran.
Sua postura messiânica era muito próxima à dos essênios. Há quem acredite que, quando foi batizado, Jesus teria visitado o monastério e sido influenciado por sua doutrina.
Há outras relações entre essênios e cristãos. "Existem passagens dos Manuscritos do Mar Morto, aqueles encontrados em 1947 nas cavernas de Qumran, que soam como as do evangelho cristão", afirma James Vanderkam, da Universidade de Notre Dame, Estados Unidos. Traços da doutrina dos primeiros seguidores de Jesus - como o elogio de uma vida humilde, a proibição do divórcio e a invocação a Deus como um pai - têm ressonância na fé de Qumran. "É possível que essênios e cristãos tenham entrado em contato", diz o cônego Celso Pedro da Silva, do Mosteiro da Luz, em São Paulo.
Quanto a Jesus Cristo, apesar das descobertas e polêmicas levantadas por Ouseley e Szekely, não há nos manuscritos encontrados nas cavernas do Mar Morto uma única menção a ele. É por isso que o maioria dos pesquisadores duvida da teoria de que Jesus tenha se aproximado dos essênios. "Não existe nenhuma evidência concreta disso", diz o historiador Nachman Falbel, da USP Para o exegeta Valmor da Silva, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Jesus pode ter recebido influência das mais diversas correntes do judaísmo, inclusive deles. "Mas não dá para garantir que ele tenha freqüentado uma de suas comunidades".

Afirmar que Jesus se alimentava apenas de vegetais é ainda mais complicado. "Eu duvido muito que Cristo tenha sido vegetariano, pois ele celebrou a páscoa judaica, que envolve alimentos como ovo, patas de cordeiro e frango", diz Vanderkam. Fernando Travi, líder da pequena igreja essênia do Brasil, tem um ponto de vista oposto ao de Vanderkam. "Cristo pregava o amor a todos os seres vivos e não matava animais para aliviar a sua fome", afirma. Assim como ele, os seguidores de Szekely e Ouseley duvidam da veracidade das passagens do Novo Testamento em que Jesus se alimenta de carne. Eles acreditam que essas histórias não passam de invenções criadas pelo apóstolo Paulo, já na segunda metade do século I. A doutrina do vegetarianismo não seria bem recebida pelos judeus, acostumados a fazer sacrifícios e a comer carne, e Paulo teria modificado os evangelhos para tornar o cristianismo mais popular. Um exemplo dessas alterações estaria na passagem do Novo Testamento em que Jesus multiplica pães e peixes para alimentar uma multidão. O Evangelho dos Doze Santos, encontrado por Ouseley traz uma outra versão desse milagre, na qual os peixes são substituídos por uvas.
No ano de 68 o monastério de Qumran foi aniquilado numa devastadora investida do exército romano que arrasou a Judéia e destruiu Jerusalém. O ataque era dirigido principalmente aos judeus zelotes, que se insurgiram contra o domínio romano. Qumran, que não era nenhuma fortaleza, foi presa fácil para as legiões do César. Mas nem todos os essênios morreram aí. Alguns fugiram para Massada onde, aí sim, no ano de 73, descobriram o que é um final trágico. O esconderijo, uma fortaleza zelote ao sul de Qumran, localizada no alto de uma colina, parecia impenetrável. Mas 15000 romanos fizeram um cerco que durou dois anos e metodicamente construíram uma rampa de terra e areia para alcançar o topo da fortaleza. Quando os soldados finalmente invadiram Massada tiveram uma surpresa: todos os 1000 rebeldes estavam mortos. Em um sorteio, os zelotes haviam escolhido um grupo de soldados para assassinar todos os habitantes da fortaleza e, em seguida, cometer suicídio. Eles preferiram morrer entre os judeus a se tomar escravos dos romanos. Sobraram para contar a história apenas duas mulheres e cinco crianças, que haviam se escondido nos reservatórios de água. O episódio foi relatado por Josefo e provou ser verdadeiro em 1965, quando arqueólogos pesquisaram a região. Eles acharam as marcas dos oito acampamentos romanos e peaços de cerâmica com inscrições dos nomes dos zelotes, utilizados no dramático sorteio.
Segundo Josefo, os essênios existiam em grande número em diversas cidades da Judéia. Mas algumas variações da seita podem ter ocupado regiões ainda mais distantes. Uma comunidade egípcia do século 1, os terapeutas, possuía um modo de vida semelhante ao da seita de Qumran e a mesma divisão entre luz e trevas. Também é possível que ebionitas e nazarenos, duas das primeiras seitas cristãs, sejam descendentes dos essênios. Há quem acredite que os nazarenos formaram uma grande comunidade em Monte Carmel, no norte da Israel atual, que seguia os ensinamentos de Qumran, mas com algumas diferenças. As regras seriam muito próximas daquelas encontradas nos escritos de Szekely e Ouseley. Ao contrário de Qumran, eles não praticavam o celibato e até mesmo formavam famílias. Fanáticos pelo princípio de amar todos os seres vivos, eram muito mais rigorosos em relação ao vegetarianismo: não comiam peixes nem matavam os vegetais para comer (comiam folhas de alface, por exemplo, sem arrancar o pé!).

Para os essênios, as
refeições devem ser uma
Comunhão com Deus


“Eles viviam em tendas, que mudavam Del lugar freqüentemente, pois construções permanentes matariam a relva”, afirma Fernando Travi. Ele acredita que Jesus, apesar de ter passado por Qumran, viveu muito mais tempo em Monte Carmel. A região em que teria existido essa comunidade está próxima ao local em que Jesus nasceu e realizou muitos de seus milagres. Afirma também que Cristo não era conhecido como “Jesus de Nazaré”, mas sim como “Jesus, o Nazareno”.
Algumas dessas comunidades essênias existem, de certa forma, até hoje.


Flavio Josefo


Historiador judeu do século I, maior referência sobre os essênios até a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto.

A Filosofia Essênia

Szekely pesquisou o pensamento dos essênios durante toda a vida. Uma de suas principais obras é a tradução de um manuscrito encontrado em 1785 pelo historiador francês Constantine Volney em viagens pelo Egito e pela Síria. É um diálogo entre Josefo e o mestre essênio Banus a respeito das leis da natureza. Eis alguns trechos:
Bem - Tudo aquilo que preserva ou produz coisas para o mundo, como "o cultivo dos campos, a fecundidade de uma mulher e a sabedoria de um professor".
Mal - O que causa a morte, como a matança de animais. Por esse motivo, o sacrifício de bichos, mesmo que para a alimentação, é condenável.
Justiça - O homem deve ser justo porque na lei da natureza as penalidades são proporcionais às infrações. Deve ser pacífico, tolerante e caridoso com todos, "para ensinar aos homens como se tornarem melhores e mais felizes".
Temperança - Sobriedade e moderação das paixões são virtudes, pois os vícios trazem muitos prejuízos à saúde.
Coragem - Ela é essencial para "rejeitar a opressão, defender a vida e a liberdade".
Higiene - Uma outra virtude essencial dos essênios é a limpeza, "para renovar o ar, refrescar o sangue e abrir a mente à alegria".
Perdão - No caso de as leis não serem cumpridas, a penitência é simples. Banus afirma que, para se obter perdão, deve-se "fazer um bem proporcional ao mal causado".

Na região sul do Iraque e do Irã, cerca de 38000 pessoas, os mandeans, mantêm uma tradição muito semelhante à doutrina essênia. Eles afirmam ser seguidores de João Batista e praticam o batismo. Sua origem, no entanto, ainda não é de todo compreendida.
No Ocidente, o essenismo surgiu com a divulgação dos escritos de Szekely e Ouseley. Na sua época, Szekely quase abandonou seus planos de difundir a doutrina quando a tradução rigorosa e detalhada que fez do segundo volume do Evangelho Essênio da Paz não contou com a aprovação de um amigo seu, o escritor Aldous Huxley, autor de Admirável Mundo Novo. "Isto está muito, muito ruim", disse-lhe Huxley, "é até pior do que o mais chato dos tratados enfadonhos dos escolásticos, que ninguém lê hoje em dia". Szekely ficou sem fala. Huxley continuou: "Faça-a literária, legível e atraente para os leitores do século XX. Tenho certeza de que os essênios não falavam uns com os outros em notas de pé de página". A critica abalou Szekely e ele pôs de lado o trabalho durante muito tempo. Mas, anos mais tarde, seguiu o conselho do amigo e reescreveu o manuscrito inteiro em linguagem contemporânea, mais coloquial. Foi um sucesso. O livro, publicado em 1928, já foi traduzido para dezenas de línguas e vendeu milhões de exemplares em todo o mundo. Com o respaldo editorial, Szekely construiu em 1940 um spa no México onde praticava tratamentos com base nas práticas essênias. Cerca de 350.000 pessoas já se hospedaram no chamado Rancho La Puerta nos seus sessenta anos de existência. Até hoje, muitas pessoas vão ao lugar em busca de um estilo de vida baseado nos ensinamentos de Szekely, que inclui exercícios, meditação e, principalmente, dieta vegetariana.
A alimentação possui um papel central na doutrina encontrada nos evangelhos de Szekely e Ouseley. Ao afirmarem que Jesus era frugívero, ou seja, que ingeria apenas alimentos que não significavam a morte de nenhum ser vivo, como folhas e frutos, eles pregam que as refeições devem ser um momento de compaixão e comunhão com Deus. O contato com a natureza é essencial. Tanto que os novos essênios (veja o quadro nesta página) possuem uma planta em todos os cômodos da casa.
Os essênios permanecem como um assunto vivo. Os pergaminhos e evangelhos que eles deixaram são exaustivamente estudados por cientistas e religiosos do mundo inteiro. Seus ensinamentos recrutam milhares de fiéis e, qualquer que seja a relação que mantiveram com Cristo, deixaram, sem dúvida, sua influência impressa no coração e na mente do cristianismo.

Os Essênios Hoje

Em 1984, o teólogo e filósofo americano Abba Nazariah fundou a Igreja Essênia de Cristo na cidade de Creswell, no Estado do Oregon, Estados Unidos. Tudo começou em 1966, quando tinha apenas 8 anos de idade. Naquele ano, Abba, que então se chamava David Owen, teria recebido a visita de Jesus Cristo, que, em carne e osso, teria lhe passado a missão de preparar a sua segunda vinda à Terra. Mais tarde, com 17 anos, Owen teria encontrado um egípcio de nome Zadok pedindo carona numa estrada da Califórnia, sentado na posição de lótus-a mesma do Buda. Ele afirmava ser um essênio e acabou ajudando Owen a formar a nova igreja.
Desde então, Abba (o nome significa "pai" em aramaico) tem professado sua teoria e recrutado muitos seguidores. Seus adeptos vivem hoje de acordo com os ensinamentos contidos nas obras de Szekely e Ouseley. Diferentemente dos antigos habitantes da Judéia, os fiéis de hoje não habitam monastérios, mas, assim como os que os precederam, estudam com rigor as escrituras sagradas e reservam o shabbath ao descanso e às orações.
Os novos essênios são despojados. Vestem-se de branco, usam barba longa e cabelos que em alguns casos tocam o chão. Pregam uma vida saudável que passa por uma dieta absolutamente vegetariana e por exercícios espirituais. Fazem relaxamentos, meditações e preces. O reverendo Abba Nazariah foi treinado em várias técnicas de Yôga, com especial ênfase no que considera a mais holística e compreensível de todas, a ioga essênia - uma união de dezesseis modalidades da prática indiana. "A saúde depende do amor por todos os seres. Inclusive pelos animais", diz o líder dos essênios americanos.
Segundo a Igreja Essênia de Cristo, depois de dez anos de constante aperfeiçoamento, os féis se tornam aptos a receber a visita de Jesus. Eles também acreditam em reencarnação. Para o psicólogo paulista Fernando Travi, líder da igreja essênia no Brasil, "todas as pessoas iniciadas estão aptas a conhecer suas vidas passadas".
As atividades no Brasil são mais modestas. Elas se resumem a reuniões semanais para discutir a doutrina essênia e formas de melhorar a saúde de acordo com os evangelhos de Ouseley e Szekely. "Os essênios ensinam a nos relacionarmos melhor com a natureza e com o Cosmo", afirma Travi.