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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Zé Pilintra Um Espírito de Luz




Seu Zé Pelintra, Mestre da Jurema e muito conhecido por sua atuação junto ao Catimbó, ele é tratado e conhecido como Mestre, e por ser uma entidade diferente das que são cultuadas na Umbanda, ele não trabalha numa linha específica, porém, sua participação mais ativa seria na gira de baianos, exus e, em raros casos, pretos velhos. Seu Zé pode aparecer, portanto, em qualquer gira, desde que seu trabalho seja realmente necessário.

Apesar de sua manifestação trazer um arquétipo ligado a um espírito "boêmio", "malandro" e brincalhão, ele trabalha com seriedade e mesmo com a fama que possui, de beberrão, não é bem assim que as coisas funcionam.

Seu Zé cobra muito de seus médiuns, cobra por seriedade, responsabilidade entre outras virtudes é o primeiro guia que se afasta do médium quando este não segue seus conselhos e não adota a boa moral e conduta pregada por ele, ou seja:

Um filho ou a filha do de Seu Zé" deve ser honesto, trabalhar com firmeza para o bem, para a caridade, não pode ser adúltero, beberrão, pois ele não admite isso de seu médium e afilhados.
Muitos confundem, pois acreditam que a imagem de boemia, de adultério, de noitadas e jogos, seja o que ele foi ou seja de verdade, ledo engano, são energias e vibrações utilizadas por um espírito, para criar uma identidade que facilite a ajuda e o amparo as pessoas que o procuram e nesta apresentação e arquétipo ele facilita sua atuação e aproximação as pessoas que irão até ele pedir sua ajuda e amparo.

Na direita ele vem na linha de baianos e pretos velhos, fuma cigarro de palha, bebe batida de coco, pinga coquinhos, cachaça ou simplesmente cerveja, sempre com sua tradicional vestimenta. Calça branca, sapato branco (ou branco e vermelho), seu terno branco, sua gravata vermelha, seu chapéu branco com uma fita vermelha ou chapéu de palha e finalmente sua bengala. E ainda podendo dar preferência de trabalhar com os pés no chão, característica nas suas atuações dentro dos templos de Umbanda.

Ele é de ser muito brincalhão, gosta muito de dançar, gosta muito da presença de mulheres, gosta de elogiá-las, protege-las e ampara-las em suas dificuldades emocionais, um verdadeiro cavalheiro e amigo.
Agora quando ele vira para o lado esquerdo, a situação muda um pouco, em alguns terreiros ele pede outra roupa, um terno preto, calças e sapatos também pretos, gravata vermelha e uma cartola, fuma charutos, bebe marafa, conhaque e uísque, até muda um pouco sua voz.

Seu Zé é a única entidade da Umbanda que é aceita em dois rituais diferentes e opostos: a "Linha das Almas" (caboclos e preto-velhos) e o ritual do “Povo de Rua" (Exus e Pombas-Gira).

A Umbanda de Zé Pelintra é voltada para a prática da caridade - fora da caridade não há salvação -, tanto espiritual quanto material - ajuda entre irmãos - , propagando que o respeito ao ser humano, é a base fundamental para o progresso de qualquer sociedade.

Zé Pelintra também prega a tolerância religiosa, sem a qual o homem viverá constantemente em guerras. Para Zé Pelintra, todas as religiões são boas, e o princípio delas é fazer o homem se tornar espiritualizado, se aproximando cada vez mais dos valores reais, que são Deus e as obras espirituais.

Na humildade que lhe é peculiar, Zé Pelintra, afirma que todos são sempre aprendizes, mesmo que estejam em graus involutórios superiores, pois quem sabe mais, deve ensinar a quem ainda não apreendeu e compreender aquele que não consegui saber.

A gira de Zé Pelintra é muito alegre e com excelente vibração, e também disciplina é o que não falta. Sempre Zé pelintra procura trabalhar com seus camaradas, e às vezes, por ser muito festeiro, gosta de uma roda de amigos para conversar, e ensinar o que traz do astral. Zé Pelintra atende a todos sem distinção, seja pobre ou rico, branco ou negro, idoso ou jovem. Seu Zé Pelintra tem várias estórias da sua vida, desde a Lapa do Rio de Janeiro até o Nordeste.

Zé Pelintra prega o amparo aos idosos e às crianças desamparadas por esse mundo de Deus. Se você, ajudar com pelo menos um sorriso, a um desamparado, estará, não importa sua religião ou credo, fazendo com que Deus também Sorria e que o Amor Fraterno triunfe sobre o egoísmo.
Zé Pelintra pede que os filhos de fé achem uma creche ou um asilo e ajudem no que puder as pessoas e crianças jogadas ao descaso. Não devemos esquecer que a Fé sem as obras boas é morta.
Salve seu Zé Pelintra!

Sete caminhos eu andei. Cheguei.
Sete perigos passei. Passou.
Sete demandas venci. Conquistei.
Sete vezes tentaram me derrubar. Mais em pé fiquei.
Sete forças meu Pai Ogum me deu pra levantar e vencer. Mereci e agradeci.
Lute por aquilo que quer.
Erga sua cabeça.
Acredite.
Confie.
Tenha fé

DEUS SALVE ZÉ PELINTRA!
DEUS SALVE ZÉ PELINTRA DAS ESTRADAS!
DEUS SALVE ZÉ PELINTRA DAS ALMAS!

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