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sábado, 12 de junho de 2010

NOSSA SENHORA DA GLÓRIA (Assunção de Nossa Senhora)

 

NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
(Assunção de Nossa Senhora)
Embora sejam representadas de maneiras diferentes, trata-se da mesma festa litúrgica em que a Igreja celebra a glorificação de Maria, assunta ao Céu, coroada como Rainha da Glória. Por isso é representada trazendo uma coroa na cabeça, um cetro na mão e nos braços o Menino Jesus. Sua devoção  chegou até nós pelos colonos portugueses, que em 1503, construíram em Porto Seguro a primeira igreja a ela dedicada.
(Extraído do livro Povo em Oração – paulinas – pág. 189)

Maria aparece pela última vez nos escritos do Novo Testamento no primeiro capítulo dos Atos dos Apóstolos: ela está no meio dos Apóstolos, em oração, no cenáculo, aguardando a descida do Espírito Santo. A concisão dos textos inspirados opõe-se a abundância das informações sobre Nossa Senhora nos escritos apócrifos, especialmente o Proto-evangelho de Tiago e a Narração de São João, o teólogo, sobre a dormitio (passagem da Santa Mãe de Deus). O termo dormitio é o mais antigo que se refere ao desfecho da vida terrena de Maria. Esta celebração foi decretada no Oriente no século VII, com um decreto do imperador bizantino Maurício. No mesmo século a festa da Dormitio (= passagem para outra vida) foi introduzida também em Roma por um papa oriental, Sérgio I. Mas passou-se um século antes que o termo dormitio cedesse lugar àquele mais explícito de Assunção.
A definição dogmática, pronunciada por Pio XII em 1950, declarando que Maria não precisou aguardar, como as outras criaturas, o fim dos tempos para obter também a ressurreição corpórea, quis pôr em evidência o caráter único da sua santificação pessoal, pois o pecado nunca ofuscou, nem por um instante, o brilho de sua alma. A união definitiva, espiritual e corporal do homem com Cristo glorioso, é a fase final e eterna da redenção. Assim os santos, que já tem a visão beatífica, estão de certo modo aguardando a plenitude final da redenção, que em Maria já havia acontecido com a singular graça da preservação do pecado.
À luz desta doutrina que tem fundamento na Sagrada Escritura, o Proto-evangelho, referindo-se ao primeiro anúncio da salvação messiânica dado por Deus aos nossos progenitores após a culpa, apresenta Maria como a nova Eva, intimamente unida com o novo Adão, Jesus. Jesus e Maria estão realmente associados na dor e no amor para expiarem a culpa dos nossos progenitores. Maria é portanto, não só Mãe do Redentor, mas também sua cooperadora, a ele intimamente unida na luta e na decisiva vitória. Essa íntima união requer que também Maria triunfe, como Jesus, não somente sobre o pecado, mas também sobre a morte, os dois inimigos do gênero humano. Como a redenção de Cristo tema a sua conclusão com a ressurreição do corpo, também a vitória de Maria sobre o pecado, com a Imaculada Conceição, dever ser completa com a vitória sobre a morte mediante a glorificação do corpo, com a Assunção, pois a plenitude da salvação cristã é a participação do corpo na glória celeste.
Na UMBANDA  ela é venerada como Yemanjá , a Rainha do Mar.

Oração à Nossa Senhora da Glória

Ó Virgem Bem aventurada, louvada e querida de todos os Santos, rogai por mim, pecador, ao vosso precioso Filho.
Estrela dos Anjos, formosura dos Arcanjos e dos Santos Patriarcas, Santíssima Coroa dos Mártires e das Virgens, ajudai-me, Senhora, naquela verdadeira hora da minha morte para que possa ter ingresso minha alma em vossa preciosa morada.
Ó Bem-aventurada protetora dos Cristãos. Virgem Santíssima, nas vossas mãos, antes do sono eu entrego extenuado de fadiga, minha alma e que vosso santo Filho me ampare com sua Santa Glória.
Livrai-me, Mãe Santíssima, de meus inimigos, que eles tenham olhos e não me vejam.
Livrai-me da morte inesperada para que eu possa morrer em tua Glória.

Mãe Misericordiosa, tem piedade de mim.
Amém.

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