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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Por que fracassam alguns médiuns?


  • A influência do meio.
  • A influência moral do Sacerdote.

Comentário de um Sacerdote Umbandista

O ambiente de um templo é direcionado pela moral do Sacerdote. Esse Sacerdote irá cercar-se de bons ou maus espíritos, que irão ajudá-lo no bem ou no mal.

Mesmo sendo desenvolvido por um Guia espiritual iluminado, esse Guia não conseguirá vencer a má índole do médium, se ele mantiver seus defeitos ou ainda dedicar-se ao mal.

Se a má índole persistir, o Guia espiritual iluminado irá afastar-se, permitindo a aproximação de espíritos da mesma faixa vibratória negativa, os quais, por sua vez, atrairão aqueles que com eles se comprazem ou ainda, incautos que os procuram na busca de solução para seus problemas.

Uma reunião de levianos, que ocorre apenas para satisfação de desejos gerados por má índole, atrairá espíritos semelhantes, independente de qualquer evocação. Os trabalhos são sempre abertos, evocando Orixás e Guias de Luz, porém, se os interesses no local forem levianos, isso também indica através da correspondencia vibratória que eles não estarão presentes, por terem aversão ao ambiente e por saberem que não serão compreendidos ou ouvidos.

Esse Sacerdote pregará entre os seus, transmitindo maus ensinamentos, que fatalmente serão transmitidos por seus seguidores a outros que irão aproximar-se no futuro. Daí a monstruosa deturpação que hoje se conhece, gerada por incautos de má índole.

A influência moral do médium chefe, uma vez transmitida a seus seguidores, formará bons ou maus médiuns e ainda, bons ou maus templos futuros.

O médium, por sua vez, mesmo iniciado em mau ambiente, que não contenha em seu coração a má semente, irá afastar-se, buscando ambiente sadio. Se conseguir eliminar seus defeitos, irá fortalecer-se.

O médium, uma vez em novo ambiente, se não conseguir eliminar seus defeitos, será afastado pelo Guia chefe do templo, que notará a sua insanidade, ou ainda sua incapacidade em perdoar ou aprender com seus erros, afastando-o dos demais médiuns, permitindo que sofra as conseqüências de sua insanidade espiritual.

O desenvolvimento da mediunidade não depende da moral do médium.

A sua prática, porém, depende da moralidade do médium.

Por esse motivo é comum que médiuns desenvolvam sua mediunidade e depois de um certo período, o Guia desse médium o afaste do ambiente em que está, se notar que esse ambiente tornou-se nocivo, levando-o a um ambiente mais sadio.

Se esse médium uma vez em ambiente sadio, der vazão a sua má índole, forçará o afastamento de seu Guia, uma vez que esse médium não se corrige.

O médium que emprega mal suas faculdades sofre duplamente as conseqüências do mau uso da mediunidade, uma vez que perdeu a oportunidade de evoluir. Se a mediunidade é para a prática da caridade e o médium a usa mal, responderá por não ter feito a caridade e também por todo dano e sofrimentos que causar a outros, por isso padece duplamente a conseqüência de seus atos.

Os Guias nos dão lições de moralidade, perdão e fé, mas o fazem com reservas e não falam claramente, esse procedimento é para permitir maior mérito aquele que ouve, aprende e pratica os ensinamentos que recebe.

O bom médium, devotado e trabalhador, ouvirá essas lições, ainda que essas lições sejam diretas, ou dêem a entender, que a ele são direcionadas. Aprenderá com elas e procurará melhorar-se.

O mau médium chamará o Guia de mistificador, mentiroso e atrevido, e irá afastar-se do ambiente. Essa conduta prova que o Guia possuía a razão ao seu lado. Romperá o elo que une o mau médium à corrente, para permitir que ele sofra as conseqüências de seus atos e com eles aprenda.

Não existe médium perfeito. O único foi Jesus Cristo. O que pode existir hoje são bons médiuns. A boa índole, a moral, a boa vontade do médium, sua capacidade de perdoar seus inimigos, sua dedicação nas horas difíceis de trabalho, ou nos transportes violentos, a capacidade de suportar a dor no lugar de seu próximo, ou permitir que seu próximo amenize seus sofrimentos, é que determinarão o sucesso ou o fracasso do médium.

Todo médium deve compreender que as horas de trabalho são horas difíceis. São horas de dedicação ao próximo. Deve compreender que, se faz parte de corrente espiritual, isso acontece porque ele é mais imperfeito do que aqueles que procuram por seus Guias.

Deus, dando provas de Sua infinita bondade, deixa ao alcance do médium os meios para traçar a própria felicidade futura. Se ele não aproveita a oportunidade, também não poderá culpar outras pessoas, no futuro, por sua infelicidade futura.

Os médiuns de Umbanda são em sua grande maioria, seres desprezíveis e rapineiros do passado, e Deus, provando Sua bondade, deixa ao alcance desses médiuns os meios para se mostrarem dignos no futuro.

Se voce é médium de Umbanda compreenda o que é a mediunidade e as horas de sacrifício nos trabalhos do templo, se elas lhe são duras, imagine-se em cadeira de rodas ou cego, ou doente com problemas e dores por toda a vida. A sua própria razão lhe mostrará a bondade de Deus para com você.

Participar de corrente de Umbanda, para os médiuns de Umbanda, já é um privilégio nem sempre merecido. Aprenda com os Guias, os seus e dos outros médiuns. Pratique os ensinamentos que receber e você traçará o seu futuro, onde colherá, através de seus atos, o seu sucesso ou o seu fracasso mediúnico.

Fonte:
Núcleo Umbandista São Sebastião

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