Dos pais da Santíssima Virgem nada nos transmitiram os escritos inspirados do Novo Testamento. O pouco que sobre eles conhecemos deve-se a vários livros apócrifos, como o Proto-Evangelho de são Tiago, o Pseudo-Mateus e o Evangelho de Maria, que apresentam sempre um núcleo de verdade e história, embora em muitas coisas sejam lendários.
O pai de santa Ana chamava-se Mátan e era natural de Belém; o marido dela era galileu e chamava-se Joaquim. A Igreja recebeu e consagrou os nomes de Ana e Joaquim, e é também muito universal e antiga a tradição sobre a esterilidade e senilidade de ambos os esposos, quando Deus os abençoou com o nascimento da Virgem Maria.
O culto de santa Ana e de são Joaquim é antiqüíssimo, sobretudo entre os Orientais, como o revelam são Gregório Nisseno e santo Epifânio, os hinos gregos e as homilias dos Santos Padres, que louvam extraordinariamente a bem-aventurada mãe da Virgem Maria. Justiniano mandou construir em Constantinopla uma igreja em honra de Santa Ana - isto em 550. Em 636, ano da tomada de Jerusalém pelos muçulmanos, existia já, em honra da mãe de Maria Santíssima, uma basílica, hoje esplendidamente restaurada, junto da piscina probática, basílica em cuja área a tradição estabelece o lugar do nascimento da Mãe de Deus. Consta de três naves esplêndidas, que terminam em ábside. No altar-mor há uma estátua preciosa de Santa Ana ensinando a Sagrada Escritura à Filha, recordação que inspirou muitos artistas, por exemplo, o imortal Murillo.
Os Sírios veneram santa Ana com o nome de Dina, a 25 de Julho. Mas geralmente os Orientais tendem a colocar a festa dos pais de Maria junto da sua Natividade ou da Assunção ao céu. No Ocidente, o culto de santa Ana não é anterior ao século VIII. Num nicho da basílica de Santa Maria Antiga, no foro romano, há uma pintura do mesmo século que representa três mães, cada uma com o seu filho: santa Ana com a Virgem, santa Isabel com são João, e Maria com o Menino Jesus. A festa litúrgica de santa Ana começa a aparecer, por aqui e por acolá, em pleno decurso da Idade Média. Entra definitivamente no Missal Romano em 1584, no tempo de Gregório XIII.
O nome de Ana é em hebraico Hannah ou Joana, e exprime graça. Joaquim equivale a «Javé prepara ou fortalece». Ambos os nomes indicam, portanto, a sua missão divina: preparar em Israel a realização das promessas messiânicas, sendo eles os imediatos progenitores da Mãe do Salvador.
Pouco nos consta da vida externa destes dois santos esposos. Basta-nos saber que foram pai e mãe da «cheia de graça, a bendita acima de todas as mulheres e a mãe de Jesus». Sabemos que no seio de Ana germinou a plenitude da graça; que nas suas entranhas se realizou o mistério da Imaculada Conceição.
Os dois anciãos tinham por muito tempo suplicado ao Senhor uma bênção; e afinal veio a ser-lhes concedida em abundância. Todos os anelos, todos os suspiros apaixonados dos antigos patriarcas se tinham condensado neles, e neles se condensou também a realização de todas as promessas de Deus, ao fazê-los pai e mãe de Maria. Eles foram a haste donde brotou a flor que havia de produzir o fruto bendito, que é Jesus, o Salvador. É isto o que sabemos de santa Ana e são Joaquim. Basta e sobra para a nossa devoção e o nosso reconhecimento. Grandes tiveram de ser aqueles corações e muito santos, para Deus os escolher como pais da Virgem Imaculada, Mãe de Deus.
O pai de santa Ana chamava-se Mátan e era natural de Belém; o marido dela era galileu e chamava-se Joaquim. A Igreja recebeu e consagrou os nomes de Ana e Joaquim, e é também muito universal e antiga a tradição sobre a esterilidade e senilidade de ambos os esposos, quando Deus os abençoou com o nascimento da Virgem Maria.
O culto de santa Ana e de são Joaquim é antiqüíssimo, sobretudo entre os Orientais, como o revelam são Gregório Nisseno e santo Epifânio, os hinos gregos e as homilias dos Santos Padres, que louvam extraordinariamente a bem-aventurada mãe da Virgem Maria. Justiniano mandou construir em Constantinopla uma igreja em honra de Santa Ana - isto em 550. Em 636, ano da tomada de Jerusalém pelos muçulmanos, existia já, em honra da mãe de Maria Santíssima, uma basílica, hoje esplendidamente restaurada, junto da piscina probática, basílica em cuja área a tradição estabelece o lugar do nascimento da Mãe de Deus. Consta de três naves esplêndidas, que terminam em ábside. No altar-mor há uma estátua preciosa de Santa Ana ensinando a Sagrada Escritura à Filha, recordação que inspirou muitos artistas, por exemplo, o imortal Murillo.
Os Sírios veneram santa Ana com o nome de Dina, a 25 de Julho. Mas geralmente os Orientais tendem a colocar a festa dos pais de Maria junto da sua Natividade ou da Assunção ao céu. No Ocidente, o culto de santa Ana não é anterior ao século VIII. Num nicho da basílica de Santa Maria Antiga, no foro romano, há uma pintura do mesmo século que representa três mães, cada uma com o seu filho: santa Ana com a Virgem, santa Isabel com são João, e Maria com o Menino Jesus. A festa litúrgica de santa Ana começa a aparecer, por aqui e por acolá, em pleno decurso da Idade Média. Entra definitivamente no Missal Romano em 1584, no tempo de Gregório XIII.
O nome de Ana é em hebraico Hannah ou Joana, e exprime graça. Joaquim equivale a «Javé prepara ou fortalece». Ambos os nomes indicam, portanto, a sua missão divina: preparar em Israel a realização das promessas messiânicas, sendo eles os imediatos progenitores da Mãe do Salvador.
Pouco nos consta da vida externa destes dois santos esposos. Basta-nos saber que foram pai e mãe da «cheia de graça, a bendita acima de todas as mulheres e a mãe de Jesus». Sabemos que no seio de Ana germinou a plenitude da graça; que nas suas entranhas se realizou o mistério da Imaculada Conceição.
Os dois anciãos tinham por muito tempo suplicado ao Senhor uma bênção; e afinal veio a ser-lhes concedida em abundância. Todos os anelos, todos os suspiros apaixonados dos antigos patriarcas se tinham condensado neles, e neles se condensou também a realização de todas as promessas de Deus, ao fazê-los pai e mãe de Maria. Eles foram a haste donde brotou a flor que havia de produzir o fruto bendito, que é Jesus, o Salvador. É isto o que sabemos de santa Ana e são Joaquim. Basta e sobra para a nossa devoção e o nosso reconhecimento. Grandes tiveram de ser aqueles corações e muito santos, para Deus os escolher como pais da Virgem Imaculada, Mãe de Deus.
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