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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SACRIFÍCIO DE ANIMAIS - UMA PRÁTICA ABOMINÁVEL PARA A UMBANDA





Iremos abordar um assunto delicado, mas gostaríamos de esclarecer, no nosso entendimento, a razão e o porquê a Umbanda não se utiliza da matança de animais em seus rituais. 

Não estaremos condenando e nem criticando quem faz uso desse ritual, mas tão somente afirmando que na Umbanda, categoricamente, não o faz, e tem seus motivos, que
explicaremos logo a seguir: 



Zélio Fernandino de Moraes, médium do Caboclo das Sete Encruzilhadas com 83 anos de idade, relatou o seguinte: 


“O Caboclo das Sete Encruzilhadas nunca determinou o sacrifício de animais, quer para homenagear Entidades, quer para fortificar a minha mediunidade”. Ele excluiu tudo o que de supérfluo (para a Umbanda) nos legaram as seitas africanas.
Eis aqui um assunto de grande importância no que tange a não
utilização de uma ritualística pertencente à religião do Candomblé, e, infelizmente, por falta de conhecimento é adotada por alguns irmãos que se dizem umbandistas. Vamos agora esclarecer de uma vez por todas, que o uso da matança de animais não faz parte da ritualística umbandista. 



Entendemos que, se as práticas de Umbanda são Cristãs, ou seja, de amor ao próximo, é inconcebível o sacrifício de animais, nossos irmãos inferiores, à consagração desse amor. Os animais sacrificados não serão o inverso desse propalado Amor? Não pode o Amor realçar ou ter eficácia através da morte de terceiros. Matar animais para fins ritualísticos, dentro da Umbanda, não é o caminho a seguir, quer seja com finalidade de honrar Orixás, quer seja como neutralização dos efeitos maléficos produzidos por magia negra. 


É evidente estarmos encaminhando a questão a um sentido nobre, elevado espiritualmente, fraterno, harmonioso, positivo em toda a extensão da palavra. 


Se a Umbanda pois, se nos apresenta como um campo vasto de luz, de amor e de caridade, e se Jesus ensina em seu Evangelho que é preciso amar ao próximo como a nós mesmos, como é que os praticantes da Umbanda matam animais para fazer ressaltar o Amor? Então o animal não será, também, o nosso próximo? E qual o proveito positivo revelado em sacrificar animais para homenagear Orixás ou mesmo Guardiões? 


Não sabem que o sangue derramado com fins de magia torna escravos os ofertantes e os que recebem a oferenda, além de ofenderem a Deus? 


Não sabem que somente Espíritos inferiores aceitam tais oferendas? 


Não sabem que é prática dos tempos bárbaros, retrógrados e que data de muitos milênios de anos, e que somente Espíritos atrasados e insensíveis é que dela se servem? Irmãos Umbandistas, que é que vocês estão fazendo? Quem foi que lhes ensinou a matar animais para consagrar Orixás, Guias Espirituais ou Guardiões dentro da Umbanda? 

Não foram Espíritos do bem. Não foram. 



Andam por esse mundo de Nosso Senhor, muitos copistas, muitos admiradores inconscientes. Alguém lhes disse que tal ou qual processo é bom para isso ou para aquilo, e pronto! 

Metem-se a fazer coisas cujas conseqüências, boas ou más, ignoram totalmente. 


Achamos importante, para esclarecer aos irmãos umbandistas, repetir que, realizar rituais envolvendo matança é atividade perigosíssima. 

Repetimos que a Umbanda não usa matar animais em hipótese alguma, seja para louvar os Orixás ou Guardiões ou para resolver qualquer desmando com o baixo astral. A Umbanda também não usa colocar sangue na cabeça de seus iniciados. 


Acreditamos – pois temos certeza – de que o sangue atrai esta classe de espíritos do quais falamos. Os irmãos dos Cultos
de Nação muitas vezes questionam a nós Umbandistas sobre o uso do sangue, alegando que este é axé e que a sua utilização revitaliza todo o sistema magístico de um ritual; mas isto não faz parte da magia / ritualística /doutrinária da Umbanda. Cada coisa no seu lugar, e cada liturgia na sua religião. 



Os elementos mais densos (sangue, carne, cadáveres, ossos), são
atratores de espíritos endurecidos e elementais negativos, que sentem necessidade de elementos materiais. 



Nós também cremos que o sangue é Axé, mas este só realiza sua função de Princípio e Poder de Realização quando no animal vivo. No nosso entendimento, para a Umbanda, matar um animal ou vários e entregá-los no seio da Natureza são uma violação e uma afronta a esta mesma Natureza, pois as vibrações expressas em oferendas deste tipo agridem aos espíritos elementares e elementais positivos que atuam na Natureza, espíritos estes que estão aprendendo e se adaptando às
realidades que os aguardam e são agredidos com estas vibrações
negativas. Como poderemos louvar, adorar e bendizer a Deus e Seus Poderes Reinantes, ofertando o sangue de animais, criações Suas, imolados na intenção de obter favores? 



É tempo de fazermos uso da razão, de sermos coerentes, de sermos honestos conosco mesmos. 


“A lei de Moisés dizia: Que os sacrifícios de sangue são agradáveis a Deus. Eu direi: Expulsai do Templo o que mancha e oferecei a Deus o coração de seus filhos. Caminhais pelo meio das flores do prado, jamais entre o massacre e as chamas. 

Oferecei a Deus a homenagem de vossas penas, de vossas dores, para ser-lhe agradável; mas não mateis o que foi por ele criado e não profaneis com sacrifícios horríveis o altar do Deus de paz e de amor”. – “Vida de Jesus, ditada por Ele mesmo – Editora Freitas Bastos – 10ª edição”. 


Acreditamos na eficácia dos métodos que aplicam o sacrifício de
animais, porém contestamos a sua necessidade; toda prática que exige sacrifícios de animais pode ser substituída por outra que não requer neste ato, e que possuirá tanta eficácia como a primeira. 



Considero o ato de "sacrifício de animais" um ato covarde de pessoas que desejam realizar feitos sem conhecer os meios, praticantes de magia que não sabem manipulá-la por conta própria e necessitam de ajudas externas para realizar seus feitos, essas pessoas são meros vínculos e muitas vezes acabam sendo manipuladas pelas forças que acreditam dominar. 


É importante lembrar que todo ato cometido em vida acumula pontos em nossos carma e que desses pontos positivos ou negativos iremos nos alimentar um dia; cabe a cada um julgar e pesar seus atos e intenções, lembrando que um não se subtrai ao outro, responderemos nesta vida individualmente por nossos atos e intenções, nenhum ato negativo nosso em vida será anulado por intenções positivas. 


Os animais são nossos professores e alunos, eles co-existem conosco em uma grande vida, devemos todos buscar a harmonia entre nossas vidas, respeitar e reconhecer os valores atribuídos a cada um de nós. Nem mais, nem menos, somos todos manifestação de um único Deus, respeitemos a vida que abunda em nós. 


Conclusões: 


1º) O Candomblé considera os Orixás deuses e tem total submissão a Eles. Em linhas gerais, efetuam o sacrifício de animais pelos seguintes fatores: 


• Os deuses necessitam do sacrifício para seu sustento e para a
manutenção de seu poder, que diminuiria sem o sacrifício; 



• Os bens sacrificiais são utilizados para realizar uma troca com os deuses, que prometeram favores aos homens em retribuição aos sacrifícios; 


• A vida e o sangue dos sacrifícios contêm “mana” – energia vital – ou algum outro poder sobrenatural, cuja oferenda agrada aos “deuses”; 


A Umbanda têm os seus postulados, a sua doutrina, seus ensinamentos e a sua maneira de ver, crer, louvar e explicar o que é, e quem são os Sagrados Orixás. 


Significado resumido do que são os Sagrados Orixás para a Umbanda: 


Em primeiro lugar vamos esclarecer que a Umbanda não tem sujeição a Orixás como o Candomblé tem, pois o culto africano para os Orixás tem formas bastante definidas para seus cultos, que contrariam, e muito, os fundamentos da Umbanda. A Umbanda tem como objetivo principal o trabalho com espíritos humanos cristãos para a caridade, e não apenas cultuar os Orixás, assim como faz o Candomblé (que alias, não trabalha
com incorporações de espíritos, considerados por eles como eguns) .



Vamos agora a um pequeno estudo umbandista do que são os Sagrados Orixás, mas reafirmando, que respeitamos os que cultuam e aceitam os Orixás pela visão africana. Raciocinem conosco: 


Orixá é uma denominação Africana e quer dizer: Orí: cabeça – Xá: senhor. Portanto, numa tradução literal temos: Senhor da cabeça. 


Muitos poderão nos dizer: “Mas porque os Umbandistas cultuam os Orixás Africanos”? 


Para nós Umbandistas não existem “Orixás Africanos”, mas sim, denominações humanas para uma das Hierarquias de Deus. 

Utilizamos os mesmos nomes já consagrados pelos nossos irmãos Africanos para designar os Sagrados Orixás, pois já eram conhecidos e propalados pelo Brasil, devido à presença de Africanos por aqui (escravos) e não vimos necessidade de se dar novas denominações ao que já existia e era patente. Vejam bem, que na Umbanda, cultuamos, louvamos, oferendamos,
explicamos e aceitamos os Sagrados Orixás de forma diferenciada dos cultos de nação africana. 



A visão umbandista sobre os Sagrados Orixás: 


A Hierarquia de Deus que manifesta a vida no Planeta Terra é conhecida por nós como Orixás. 


Os Sagrados Orixás não são seres em si, mas sim, toda uma egrégora possuidora de consciência e hierarquia de elevado grau de pureza e propicia a manifestação da Vida em todos os sentidos. Seu campo de ação é bastante abrangente, pois vai desde os arquétipos até as formas concretas. De certo ângulo, representa a “consciência do corpo etérico” do Logos. Toda a circulação de energia no Planeta Terra é efetuada e assistida pelas egrégoras denominadas de Sagrados Orixás. 


Para entendermos bem, vamos dar o exemplo da Polícia Militar. A corporação (egrégora) é chamada de Polícia Militar, e todos que nela militam são conhecidos por PMs. Seja quem for na corporação (egrégora), desde o coronel até o soldado raso serão conhecidos por PMs. Assim também é com os Sagrados Orixás. Não existe uma Mãe Yemanjá, mas toda uma egrégora formada, denominada de Yemanjá; todos os seres que militam nessa faixa vibratória também serão chamadas de
Yemanjás. Assim é com todos os Orixás. Desde o menor ser até o mais evoluído, desde que esteja na faixa vibratória de um Orixá, também será conhecido como tal, ou no mínimo, como filho desse ou daquele Orixá. 



Assim como existe o comandante geral da corporação (PM), também existe um ser que “comanda” a egrégora denominada Orixá; e como o comandante geral da PM é substituído de quando em quando, acreditamos que na egrégora Orixá também aconteça o mesmo, pois todos terão a
oportunidade de servir a Deus em graus mais elevados, onde o serviço é maior. Os seres mais evoluídos e capacitados são os mais serviçais e os mais humildes. 



Orixás são uma das hierarquias de Deus, e perfazem todo um trabalho Divino no Planeta Terra, manifestando a vida em todos os sentidos. São os grandes engenheiros siderais. Chegam até nós através nos sítios vibratórios da Natureza (mar, rios, cachoeiras, montanhas, matas, etc.). Portanto, a própria Natureza é o que conhecemos como Orixá. 


Quando falamos que cada ponto de força da Natureza é regido por um Orixá, na realidade, as energias advindas desse ponto da Natureza, é o próprio Orixá. Por isso são ligados à Natureza.

Por conseguinte, se Deus a tudo criou; Ele é a causa e o efeito de tudo; suas emanações se encontram por toda Sua criação; os pontos de forças da Natureza nada mais seriam do que os poderes de Deus irradiados para nós através da
Hierarquia Orixá. 



Não achamos correto denominar os Orixás de divindades, pois são mais uma das Hierarquias de Deus, assim como toda a Sua criação. Seria melhor classificá-los como “Sagrados”. Divino ou Divindade é só Deus, pois Ele é a união de todas as Suas Hierarquias. O que conhecemos como Sagrados Orixás não são deuses personalizados em si. 


Os Sagrados Orixás não existem em um espaço/tempo delimitado, mas sim, vivem e reinam em todo o nosso Planeta, em toda a criação existente nele, indistintamente. 


Não existe um único ser eterno, denominado de Orixá, mas sim, toda uma egrégora formada por todos os seres terrenos e cósmicos, muitos que alcançaram plenitude espiritual e outros que ainda estão em escalada evolutiva, perfazendo o todo que é um Orixá. 


Logicamente existe uma regência responsável hierarquicamente para cada Hierarquia Orixá, mas não é um ser único e eterno, colocado num patamar espiritual e jamais tocado. Também não quer dizer que são seres criados por Deus para serem eternamente dirigentes de Suas Hierarquias. Existe toda uma simbiose perfeita aonde todos irão, irmanados no amor, cumprirem suas tarefas igualmente e com todas as
possibilidades infinitas de ocuparem “cargos de chefia” perante as Hierarquias Orixás. 



Com certeza, espíritos ascencionados ligados a Umbanda, conhecidos por nós como Orixás, tiveram suas evoluções no próprio Planeta Terra, bem como também nos vários orbes planetários do imenso Universo e com o tempo evolucional se espiritualizaram e galgaram à posição de seres
integrantes da Hierarquia Orixá. 



Uma coisa é importante esclarecer: Os Orixás cultuados por nós, com certeza, todos, tiveram de alguma forma, ligação com o Plano Terreno humano, seja encarnado ou mesmo ligado fluidicamente. 


Sabemos que todos nós um dia, através da evolução, iremos nos
espiritualizar e integraremos as Hierarquias Orixás e dentro dessas Hierarquias também evoluiremos e galgaremos cada vez mais patamares hierárquicos a fim de irmanados, irradiarmos os poderes de Deus para tudo e todos. Os seres, quanto mais evoluídos espiritualmente, mais são humildes e serviçais. Não são soberbos e jamais querem títulos, pois o que vibra em seus íntimos é a eterna gratidão a Deus e amor por toda a criação. Lembre-se do que disse o Mestre Jesus: 


“Nenhuma das ovelhas do Pai se perderá”. 


Não existe um ser divinizado, mas sim seres espiritualizados ou em processo de espiritualização, pertencendo ao Todo que é Deus. Somos filhos unigênitos de Deus, únicos em todo o Universo, e com o passar dos milênios, através das encarnações em vários orbes planetários, vamos sendo irradiados pelos Poderes Divinos, adquirindo-os e incorporando-os em nosso espírito imortal. Com a nossa evolução, vamos também irradiar Seus Poderes perante a coletividade terrena. 


Em cada encarnação terrena ou mesmo desencarnados, sempre estaremos sendo irradiados pelas Hierarquias Orixás, dentro do sistema de evolução local, e, assim sendo, sempre estaremos aprendendo e absorvendo essas irradiações que farão parte integrante por toda a eternidade do nosso ser espiritual. 


Num dado instante, seja em que local estivermos do plano terreno, estaremos vivenciando “naquele momento” uma Irradiação Sagrada. 

Ex: podemos estar vivenciando o amor em sua plenitude; portanto, nesse momento, estaremos vibrando amor e estaremos intimamente ligados ao Amor Sagrado, a Hierarquia Orixá do Amor do Divino Criador, conhecido por nós como Mãe Oxum e estaremos nesse momento vibrando para todo o Planeta Terra o amor. Estamos então, nessa vivenciação importante, uma
Oxum. 



No momento especial da vibração do amor, estaremos imediatamente integrados no Poder do amor. Então, isso é a Mãe Oxum e é ali que esta o Poder do Amor Sagrado; no exato momento que vibramos o amor. 

Entendamos então que as Hierarquias Orixás do Divino Criador localizam- se no exato tempo/espaço em que vibramos àquela Irradiação. 



Usem a razão e o bem senso e chegarão à conclusão da existência das Hierarquias Orixás, que nada mais são do que forças de Deus atuando em nosso amado Planeta. 


A questão da crença na existência de “divindades” é o ponto central de muitas religiões antigas, pelo fato de morarem em cavernas ou mesmo florestas, Para sobreviverem, era preciso encontrar alimentos e, numa época posterior, plantar. Numa sociedade com crença em vários deuses, os mais proeminentes eram os deuses da caça, da fertilidade, da guerra, do fogo, da água, etc. Tudo isso podemos entender como forças
de Deus e não “deuses”. 



Cada uma das hierarquias de Deus faz no Planeta Terra um trabalho Sagrado determinado pelo Pai. Cada uma delas possui missões sagradas, que muitos chamam de “Mistérios de Deus”, pois não são abertos aos seres humanos. Dizem que, nem ao maior dos seus anjos Deus abre os seus mistérios. Não concordamos com isso, pois a Umbanda nos mostra
que não existem “mistérios”. Deus não nos nega o conhecimento; somente nos dá quando estamos preparados para adquiri-los e lidarmos com eles. 


Tudo o que existe no Universo sem fim, um dia nos será aberto e
ensinado por Deus. Geralmente, muitos chamam de mistérios, àquilo que não podem desvendar entender ou explicar à luz da razão e do bom senso. 





2º) Um dos pontos culminantes da Umbanda ser considerada uma religião da Natureza, é pelo fato de, em seus rituais não haverem a dita “matança de animais”, que contraria esse culto, pois os animais como irmãos menores nossos, fazem parte integrante da Natureza. Como podemos admitir sacrificar uma de Suas obras para Glorificá-lo? Seria uma grande incoerência. Sacrificar animais, não é cultuar a Natureza. 




3º) Um animal inocente tem que pagar com a vida para que possamos reabilitar a nossa ligação com a Espiritualidade? Cremos que não devemos destruir a vida por isso. Para harmonizar algo, devemos desarmonizar outro? Não há muita lógica nisso. 




4º) A Umbanda não usa matar animais em hipótese alguma, seja para louvar Orixás, Guias Espirituais, Exús, Pombas Gira ou para resolver qualquer desmando com o baixo astral. A Umbanda também não usa colocar sangue na cabeça de seus iniciandos. Acreditamos – pois temos certeza – de que o sangue atrai certa classe de espíritos malévolos e maldosos. 




5º) Não confundam práticas do Candomblé com práticas de Umbanda. Cada coisa em seu lugar. 




6º) Os inimigos da Umbanda, apegam-se, sempre, a este tipo de oferenda para dizer que e uma religião demoníaca. Quando uma pessoa passa em frente a um despacho numa encruzilhada, aquela cena causa-lhe desagradáveis sensações e os seus pensamentos negativos vão se juntar a egrégora negativa já criada com um despacho utilizando materiais de
baixa vibração (carnes, ossos, etc.). 





7º) Oferendas com sangue ou carne, atraem muitos quiumbas, às vezes, impedindo que os próprios Guardiões se aproximem, portanto, estaremos alimentando os vícios destes espíritos inferiores. 




8º) Alguns irmãos poderão nos dizer: Mas, vocês não matam para comer?
Realmente. Também é uma prática abominável, mas, infelizmente necessária para a nossa subsistência física, assim como o é para muitos animais carnívoros na Natureza (o ser humano é onívoro). Mas, observem uma coisa; só se mata para comer; só se mata para a sobrevivência da espécie, e nunca para agradar, louvar, satisfazer ou mesmo barganhar com espíritos, deuses ou mesmo com Deus. O ideal seria o ser humano ser vegetariano; quem sabe um dia, com consciência, o
homem amadurece e se volta para uma alimentação mais saudável, sem ferir os irmãos menores. 



Reparem que na Natureza, os animais carnívoros são irritados e
briguentos (tigres, leões, tubarões, etc.), ao passo que os animais
vegetarianos são mansos e pacíficos (golfinhos, tartarugas, elefantes, etc.). Aprendemos que “tudo o que tem em cima também tem em baixo”; 


portanto, as entidades espirituais que aceitam o elemento sangue como oferenda, manipulações magísticas ou mesmo para se “alimentarem” não seriam também irritadiços, briguentos e ai por fora?. 



Aprendemos que os elementais da Natureza somos nós ontem e os anjos seremos nós amanha. Na escalada evolutiva da vida, iniciamos a jornada como elementais, e ficamos estagiando em grupos, em todas as formas de vida da Natureza. Quando vamos adquirindo os elementos da Natureza para a formação humana, seremos chamados de elementares. O reino animal seria o último estágio antes de nos tornarmos humanos; 

portanto, neste reino, estaríamos desenvolvendo o instinto da visão, da fala, do andar, etc. Então, nesse reino, onde o sangue vermelho encontra-se pulsante no corpo, nos trazendo o instinto animal, torna- se de suma importância para o desenvolvimento do futuro humano. 



Em linhas gerais: 


• No reino vegetal, mostraria maiores aquisições pelo fenômeno de sensibilidade celular Onde se adquire sensibilidade. A faculdade de reagir aos estímulos do meio;


• No reino mineral, o princípio espiritual refletiria a sua presença nas manifestações das forças de atração e coesão com que as moléculas se ajuntam em característicos sistemas cristalográficos;


• No reino telúrico, a determinação; 


• No reino ígneo, a paixão; 


• No reino eólico, o intelecto; e, 


• No reino aquático, a sensibilidade e as emoções. 


• No reino animal (a presença do sangue vermelho), o princípio
inteligente somaria novas aquisições refletidas nos instintos. 


Instinto: atitudes espontâneas, involuntárias, reflexas,
características da espécie; 



Observem que para a nossa alimentação, obrigatoriamente teríamos que comer vegetais que são ricos em minerais e terra. 

O ar que estamos respirando a todo o momento. O peixe também nos serve como alimento. 

Mas, os elementos destes reinos, quando colhidos (vegetais) ou mesmo caçados (peixes), para a nossa alimentação, não estaríamos ferindo com contundência o grupo de elementares que ali estão estagiando, pelo fato de serem elementos etéreos, transformadores e estáticos. Mas, o sangue sim; este fere de forma especial o grupo de seres elementares que ali estão no final de seu estágio evolutivo antes de se tornarem
humanos. O sangue é o fator determinante para a concepção, à
fertilidade e o nascimento, portanto, é força ativa de princípio de poder de realização. 



É melhor não utilizar e manipular este tipo de ritualística, pois os resultados, com certeza, serão negativos, prejudiciais e nefastos. 



capítulo do livro: O ABC DO SERVIDOR UMBANDISTA - LIVRO DOUTRINÁRIO
SOBRE OS ASPECTOS GERAIS DA UMBANDA PARA INICIANTES - autoria
Pai
Juruá - no prelo.

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